quarta-feira, 30 de abril de 2014

Nomofobia - Víciado em Internet


                              Foto com blusa do superlinda.com e do twitter @rranjos com o iPad e iPhone.


Nomofobia é o vício pelo uso do telefone celular e redes sociais, assuntos dos mais debatidos hoje em dia.

Eu sou ré confessa. Não saio de casa sem meu IPad ou sem meu celular. 

A mim, eles só fazem bem. Não sofro mais irritação em estado de "espera" de natureza alguma. Nem na pior de todas as situações, como esta que estou no exato momento em que escrevo este post. Sem gravidade, após sofrer uma queda, estou com minha mãe no hospital da Unimed, para observação. São 15h e desde as 13h estamos aguardando o resultado do exame de RX que, segundo o enfermeiro, o médico está "laudando".

O comportamento dela dava sinais tranquilizadores de que nada de grave havia acontecido,  o que também deu-me tranquilidade para, graças ao IPad, de ficar blogando.

*Obs: esclarecendo que o assunto acidente ocorreu ontem.

Celular. Estou com ele sempre ao meu lado, seja de dia ou à noite, afinal tenho dois filhos na rua. Nunca se sabe...

Mas, certamente, esses conceitos de vícios pela internet, estão ligados a quem vive de olho grudado nas redes sociais. Comportamento que também tenho, mas com moderação. Os adultos de algumas décadas anteriores ao advento das redes sociais, ainda conseguem se manter em conversas entre amigos, sem puxar o celular. Os mais aficcionadas nem tanto.

O mesmo não acontece entre os jovens. E parece ser difícil a aceitação do uso do celular como um divertimento, uma distração dos jovens, tamanha é a quantidade de críticas que recebem dos pais, dos professores e adultos.

É incompreensível a todos,  que os jovens possam rir,  conversar e divertirem-se estando sentados em volta de uma mesa com amigos e interagindo pelas redes, com outros tantos amigos. A grande maioria comuns entre si.

Este é o jeito jovem de ser. Conversam entre si à moda deles.

Vício é diferente. Vício é problema. 

Quem é viciado em internet pode viciar-se em comida, chocolate, cigarro, jogo,  drogas, televisão. Eu acredito que o vício é como se faltasse alguma coisinha dentro da pessoa, deixando-o sujeito a qualquer vício. Um exemplo seria: duas pessoas que experimentam drogas, uma vicia-se e a outra não. 

Partindo dessa premissa, não atribuo à internet o problema do vício e sim ao seu usuário.



Outro texto sobre Nomofobia 

Outros posts sobre minha relação iPad e celular:


16 comentários:

Flávia Pardal disse...

Antigamente se debatia o vício em televisão, hoje é internet, sempre vai haver um veículo viciante rs.

Flávia Pardal disse...

Antigamente se debatia o vício em televisão, hoje é internet, sempre vai haver um veículo viciante rs.

Unknown disse...

Oi Raquel, transmita meu abraço para sua mãe. Espero que não seja nada grave. Peça a ela que se cuide. Ela continua elétrica, certamente. Quanto à nomofobia, eu vejo que há muitos jovens, que não vivem o que está acontecendo ao seu redor, pois seus olhos e mente estão direcionados o tempo todo para seu IPhone. Eu não consigo entender. Chega a me dar um mal estar quando vejo um grupinho reunido, cada um com seus polegares digitando, vertiginosamente, e fazendo biquinhos para suas selfies, e dando gargalhadas individuais ao ver as selfies dos amigos, e comentando para si mesmo :"Meeeeu, olha isso". E manda outra selfie ... ... ... A propósito, por que mesmo é que eles fazem biquinho quando batem essas fotos?

silvia helenice disse...

Imagina minha ignorancia: em princípio, achei que vc havia errado, pois relacionei o prefixo grego Nomos e adicionei o sufixo grego Fobos, o que vale à aversao às leis..tamanho desacordo, me fez surfar no Google, quando achei o significado correto; o Nomo, nao vem do grego, porém do ingles No Mobile...e realmente, agora faz sentido: aversao ou angustia de nao ter um celular à mao...a essa altura, devo concordar, somos todas nomofóbicas, sem sermos viciadas...

Luma Rosa disse...

Oi, Raquel!
Entendo como vício aquilo que é prejudicial ou que toma conta da pessoa, ao ponto dela deixar de fazer as suas obrigações. Não me incomodo das pessoas usarem o celular em um restaurante, mas que não seja o tempo todo.
A crítica sempre parte de pessoas que ainda não compreenderam que a tecnologia veio para acrescentar. Qual a diferença em ter alguém do lado lendo um livro ou conectado na internet? Porque não remetem ao vício quem gosta de ler?
Esperar é horrível e ter uma distração, melhor ainda!
Espero que não tenha acontecido nada grave com sua mãe!
Beijus,

Raquel Ramos disse...

Afinal, vivem criando coisas boas para se fazer não é Flavia?

Raquel Ramos disse...

rsrsrr biquinho? Não sei, Rosvita. Qtos ao grupinhos sempre olhando o celular, já me acostumei. Tenho dois dentro de casa. Um grande abraço.

Raquel Ramos disse...

Silvia, são coisas que considero assim como: quando eu não tínhamos o telefone fixo, vivíamos sem ele, depois que passamos a tê-lo, sabemos dos transtornos que é viver um dia com o telefone "mudo".

Raquel Ramos disse...

Luma, é exatamente isso que penso "vício" é doença. A tecnologia veio para servir, para trabalhar e auxiliar. Quantas vezes em um restaurante, estando com alguém puxei o celular para procurar na internet uma informação que complemente a conversa e quem olha "de fora"pensa que "não tiro o olho do celular". Meu conselho é: #pegaleve rsrs

Chris Ferreira disse...

Oi Raquel, eu não conhecia o nome da fobia, mas já ouvi muito sobre o vício de conexão. eu também não saio sem o meu celular, mas para postar tem que ser do meu computador. Realmente ter o celular e as redes sociais me ajuda muito nos momentos de espera. Me conecto com o mundo virtual e não me estresso com as esperas inevitáveis.
Ah, melhoras para a sua mãe.
beijos
Chris
Inventando com a Mamãe

Anônimo disse...

Olá Raquel! Gostei do texto" Nomofobia"! Um abraço... Sara

Raquel Ramos disse...

Oi Cris, não dá para viver se eles. rsrs Abraços.

Raquel Ramos disse...

Saraaaa!!!!! Que bom te ter por aqui. Abraços

Helio disse...

Sendo uma amante da fotografia, sempre estou com meu celular a mão, no caso de não poder estar com minha máquina fotografica. Curto as redes sociais e mantenho duas páginas e mais o meu facebook, além de páginas de fotografia como o Flickr onde constantemente tenho que alimentá-las com fotos.Ainda não se me identifico como viciado, mas confesso que já pensei muito sobre assunto. Digamos que, como falavam aos mais antigos, tenho gosto pela coisa.

Jô Turquezza disse...

Se veio para ficar, como viver sem?
Eu não tenho o vício, mas sempre com celular por perto,
mais pelas ligações e nem tanto pelo Face ou Twitter .........
E depois que entramos não saímos mais rsrsr
Adoro tecnologia para acrescentar!
Bom fim de semana.
joturquezzamundial
Beijos.

Sandra disse...

Eu não sabia que o nome do vício era esse... Nomofobia.
Eu gosto de redes sociais, mas as vezes enjoo delas, rs... caso do FB. O que eu não gosto é de gente que entra no FB para avisar que está "cheio", que vai fechar a conta, que quer ter mais tempo para o mundo "real" e bla bla... esses sim eu acho que são carentes de atençâo e ficam esperando os amigos se manifestarem para dizerem: "não sai não vai", rs... e concordo com vc: a gente não sofre mais de espera quando tem wi-fi para se distrair.
Espero que esteja tudo bem com a sua mãe!
Boa semana por ai Raquel.