domingo, 25 de maio de 2014

A Lei da Palmada







Uma palmada na hora certa tem o seu valor e pode ser extremamente eficiente.

Mas agora, dar palmada é crime. 

Eu quero ver um pai ou uma mãe, dialogar e fazer uma criança em pleno "surto" dentro de um shopping, entender que ela não pode fazer isso ou aquilo naquele exato momento.

As crianças tem comportamentos, que ninguém explica. 

A tal birra de criança é típica de crianças de temperamento forte, que desde pequenas querem impor sua vontade. Isto existe e não é porque seus pais fazem tudo o que elas querem como é habitualmente dito.

Só ilustrando, e a criança que não dorme a noite? Eu que o diga o quanto sofri com isso e nunca quis ou deixei que meus filhos tivessem esse comportamento, mas eles tinham.

É possível que tenham nascidos "notívagos". O que quero dizer é que nem tudo que criança faz é por mau hábito ou ensinamento dos pais. Muito pelo contrário, criança tem personalidade.

Em nome das crianças, fizeram uma lei, e vai a tal da Xuxa, que nada mais faz na vida além de fabricar produtos para vender para os seus baixinhos, chorar no Senado pela aprovação da lei. Levou o troco, quem mandou....

Os argumentos são de que a lei é necessária para proteger as crianças que sofrem maus tratos dos pais, com castigos e torturas, crianças queimadas por ferro quente ou com hematomas no corpo.

E desde quando, torturar, bater com pau, ferro quente ou sei lá o que, é permitido em qualquer ser humano? Assunto muito bem abordado neste texto de Rodrigo Constantino.

Estamos falando de educação comportamental de crianças ou de pais insanos? De dar um palmada ou de torturar uma criança?
Quer dizer que se você dá uma palmada num filho, só para que aquele toquinho de gente, se ligue de onde começa e termina o limite dele, você vai estar cometendo um crime como quem está torturando uma criança?

O assunto é polêmico, mas também há de ter um limite.

Queimar com ferro quente é um coisa, palmada na bunda é bem outra.

E claro que eu não sou a favor de bater em criança, mas também não sou a favor desta lei. 

Fico indignada é com o nível que colocaram uma palmada, coisa que muitos de nós sofremos. Podemos não ter disso uma boa lembrança mas ninguém morreu. Muito pelo contrário, quantos devem ter sido salvos por uma atitude mais severa de seus pais.

Agora realmente se alguém morreu por isso, sofreu um assassinato, o que é bem diferente.



2 comentários:

Andreia Evaristo disse...

Lei controversa, arbitrária e, como diz Constantino, com segundas intenções, sem dúvida.
Boa reflexão, Raquel, como sempre.
Beijo.

Lulu on the sky disse...

Levei palmada na bunda e nem por isso cresci adulta revoltada. Pra tudo tem que ter limite.
big beijos e boa semana.