A situação vexatória que a jornalista Mirian Leitão passou só comprova a responsabilidade que ela tem como profissional.
O fato ocorreu durante o programa Central das Eleições 2018 quando a jornalista, mecanicamente, reproduziu no ar uma nota em nome da rede Globo, em resposta à uma menção feita pelo candidato Jair Bolsonaro. O candidato citou entre aspas um editorial do jornalista Roberto Marinho, já falecido, se mostrando satisfeito com a intervenção militar em 1964.
O fato ocorreu durante o programa Central das Eleições 2018 quando a jornalista, mecanicamente, reproduziu no ar uma nota em nome da rede Globo, em resposta à uma menção feita pelo candidato Jair Bolsonaro. O candidato citou entre aspas um editorial do jornalista Roberto Marinho, já falecido, se mostrando satisfeito com a intervenção militar em 1964.
Miriam recebeu, pelo ponto, instruções dos diretores do programa da Globo News, e repetiu, na noite de sexta-feira (3), uma nota se referindo ao reconhecimento publicado anteriormente pelo erro cometido em apoio dado aos militares.
A questão vai além do que disse Bolsonaro, Roberto Marinho ou os atuais gestores da Globo. Quem levou a pior foi a comentarista. Seu valor nada tem a ver com o fato de ter sido torturada pelo regime da época. Tem a ver com o sua postura diante da vida. Nunca se prevaleceu da situação. Ela é sábia e inteligente, disso ela se prevaleceu, sem, em livros e artigos que escreve.
Os comentários de mau gosto dirigidos à ela, nas redes sociais, não condizem com a qualidade, o padrão e a capacidade que ela possui. Aliás, só uma profissional com o gabarito de Miriam para se portar com altivez num momento como esse que passou.
Continuo admirando Mirian Leitão.
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