Bruxaria, magia e poderes malignos assombram o mundo desde a
antiguidade. Acreditar neles é ter curiosidade no fantástico mundo do
sobrenatural.
No dia das bruxas faço uma chamada especial em grande estilo
a mais famosa delas. A cartomante. Não
neguemos os nossos desejos mais íntimos, senão, impuros em usar dos seus poderes para
realizar os nossos sonhos. Nos enfeitiçamos com a sua capacidade de dizer as
emoções que sentimos. Queremos usufruir da sua habilidade de controlar pensamentos,
comportamentos, projetar nosso futuro como esperança numa vida feliz. E, se
alguma dúvida persiste à leitura que ela faz nas cartas, os acertos do passado, garantem
nossa crença.
Ivan Lins musicou "Cartomante" e Elis Regina cantou:
“Já está escrito, já está previsto,
Por todas as videntes, pelas cartomantes
Tá tudo nas cartas, em todas as estrelas
No jogo dos búzios e nas profecias “
E, pasmem, até o grande Machado de Assis escreveu sobre elas.
“Ria, ria. Os homens são assim. Não acreditam em nada. Pois
saiba que fui, e ela adivinhou o motivo da minha consulta antes mesmo que eu
lhe dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-me: A senhora
gosta de uma pessoa...” Confessei que sim, e então ela continuou a botas as
cartas, combinou-as, e no declarou-me que eu tinha medo de que você me
esquecesse, mas que não era verdade...”
_Ah! Minha querida cartomante. Quantas vezes você me disse, tudo
o que eu queria ouvir. Um alento para o meu coração sofrido. Outras, nem tão doces assim. As ações duras e maquiavélicas, sempre armada pelas forças do mal.
Procuramos essas enigmáticas criaturas, em busca de mágicas soluções, de esperança no seu poder de falar, mudar e controlar o caminho dos nossos sonhos com o seu encantamento.
Procuramos essas enigmáticas criaturas, em busca de mágicas soluções, de esperança no seu poder de falar, mudar e controlar o caminho dos nossos sonhos com o seu encantamento.
Porém, alguns não acreditam em bruxas, mas jogam canela na porta da
casa para dar sorte, não passam embaixo de escada, pedem desculpas quando
tropeçam “em nada”, jogam arroz nos noivos, colocam ferradura na porta, pés de
coelho, talismãs, amuletos, folhas de arruda, louro.
Nem mesmo toda a tecnologia do mundo atual, diminui a curiosidade
popular dos poderes sobrenaturais, superstições e crendices que existem desde
que o mundo é mundo.
É certo que também vivemos sempre em busca de comprovações.
Porém, nosso imaginário é tão grande quanto os poderes que à elas atribuímos. Intuímos
sobre essas figuras de formas fantasiosas e são incontáveis as vezes que desejaríamos ter os
seus poderes.
"No creo em brujas, pero que las hay, las hay", de autoria atribuída a Miguel de Cervantes, é um ditado popular de origem galega descrito no site Ciberdúvidas.
"No creo em brujas, pero que las hay, las hay", de autoria atribuída a Miguel de Cervantes, é um ditado popular de origem galega descrito no site Ciberdúvidas.