Famosa pela mostarda do mesmo nome, Dijon a 130 km de Paris é uma das mais bem preservadas cidades medievais da França. Em 2015 teve o seu centro histórico incluído como Patrimônio da Humanidade da UNESCO.
Das suas histórias me atento às curiosidades. Conhecer Dijon é andar à pé e fazer o roteiro chamado "caminho da coruja". É incomum, original e agradável. Passa pelos principais pontos turísticos do centro da cidade e cruza as suas ruas medievais. Cada um desses pontos é sinalizado por um placa numerada de metal no chão com o símbolo da coruja, um amuleto de Dijon.
O Caminho da Coruja
O Caminho da Coruja
Montagem de foto com a mão na coruja, placa da rua La Clouette, e o símbolo da coruja no chão das ruas de Dijon |
Mas, sem dúvida encontrar o marco da Rue de la Chouette é o mais curioso. Ali, a coruja está no chão e entalhada na parede da imponente Catedral de Notre Dame. Tocar na
coruja traz sorte e realiza os pedidos, diz a lenda. Segundo a explicação da guia para o Superlinda "É uma superstição, já
que naturalmente a igreja não permitiria isso como um símbolo de
"sorte". Ela acrescenta que pode ser uma assinatura do arquiteto, pode ser o símbolo
da obscuridade, no sentindo de 'sombra', por ser um animal noturno. Ou o mesmo o olhar noturno, de vigília, atribuído a coruja". O importante é saber, diz a guia "que são hipóteses
atribuídas ao símbolo, e em sendo assim, é possível acreditar no que
se queira".
Catedral de Notre Dame de Dijon
Catedral de Notre Dame de Dijon
Duas foto da Catedral de Notre Dame de Dijon |
Os
telhados da Borgonha.
Montagem de duas fotos dos telhados coloridos da Borgonha, Um deles com uma escultura de gato e uma coruja sobre a casa. |
O material poroso usado
na fabricação das telhas, na Idade Média, era acrescido de produto químico e levado ao forno. Após esse processo passavam um
esmalte colorido para proteger a telha, dando à ela este efeito de mosaico. Este
é um telhado que pode ser
encontrado em outras regiões e países. O que caracteriza os de Borgonha são as cores e os motivos. A imponência de cada um era como um
símbolo de prestígio do proprietário do edifício. Também é comum ver nos
telhados figuras de animais. Ter a coruja ou gato no alto da casa, era
garantia de vigília e proteção.
Culinária bourgognne
Montagem de 4 fotos com o restaurante, a praça do carrossel, o prato com o "coq ao vin"e o cardápio do restaurante. |
Caminhar pela rua principal, a La Liberté, é quase que obrigatório. Passando o Portal Guilhaume, um antigo portal de proteção da cidade, ela está a sua frente e é também o marco inicial do Caminho da Coruja.
Nesta rua, por todos os lados há oferta de lojas e restaurantes. Por indicação do guia William Mendes, na praça, onde cintilam as luzes de um carrossel , reina também a gastronomia bourgognne. Do cardápio, no restaurante de construção medieval, escolhi o tradicional "Coq ao vin".
Kir Royale
Em se tratando de Dijon e os amantes de drinks e champagne sair de lá sem um brinde com Kir Royale constitui-se em um pecado sem perdão. Este é um tradicional coquetel a base de licor de Cassis e champagne. Entre meio a outras conversas, mais uma vez William - @vetwillmendes - conhecedor da região e hábitos bourgognne, disparou outra dica a servir: 1 dose de cassis, água tônica e gelo. Vale a pena experimentar.
Mostardaria Edmond Fallot
Uma cidade pequena para os padrões brasileiros, mas de porte médio para as dimensões da França, há muito para se fazer na Dijon de 160m mil habitantes. Entre os lugares mais comentados está a famosa mostardaria Fallot. Fundada em 1840, é a última mostardaria artesanal e 100% bourguinonne, por ser feita com grãos cultivados exclusivamente na Borgonha. Hoje, uma grande quantidade deles é originário do Canadá.
Senhor Darcy
Nesta rua, por todos os lados há oferta de lojas e restaurantes. Por indicação do guia William Mendes, na praça, onde cintilam as luzes de um carrossel , reina também a gastronomia bourgognne. Do cardápio, no restaurante de construção medieval, escolhi o tradicional "Coq ao vin".
Kir Royale
Montagem com duas fotos: o garçon fazendo o drink Kir Royale e eu com o copo na mão. O drink tem cor vinho. |
Mostardaria Edmond Fallot
Fachada da Mostardaria Fallot |
Uma cidade pequena para os padrões brasileiros, mas de porte médio para as dimensões da França, há muito para se fazer na Dijon de 160m mil habitantes. Entre os lugares mais comentados está a famosa mostardaria Fallot. Fundada em 1840, é a última mostardaria artesanal e 100% bourguinonne, por ser feita com grãos cultivados exclusivamente na Borgonha. Hoje, uma grande quantidade deles é originário do Canadá.
Senhor Darcy
Entre os pontos que não fogem do roteiro turístico está o Jardim Darcy. Esse é um homem a quem se referem apenas como o "Senhor Darcy", detentor também nome dado ao cinema e teatro da cidade. Darcy era um engenheiro, fez da cidade de Dijon, a primeira da França, a ter água potável, após a epidemia de cólera, no século XIX. Por sua influência, tornou obrigatória a passagem do trem por Dijon, o que permitiu um desenvolvimento econômico e demográfico importante.
Urso branco
A figura do urso branco usado em jardins é dedicada a Francoise Pompom. Ele tinha o hábito de fazer pequenas escultura de animais, até um amigo lhe dizer que tal beleza merecia ser feita em tamanhos maiores. Quando ele morreu, a cidade fez disso também um símbolo e os artistas esculpiram em tamanhos maiores, sendo que o original está em Paris.
Rua Stéfen Liégard.
Stéphen François Emile Liégeard, foi advogado, deputado, escritor e poeta francês. Segundo a guia, ele ao se deparar com o azul do mar da Rivieira Francesa chamou-a de “Côter dÁzur”. Uma referência comparativa a Côter-d'Or _costa do ouro_ na Borgogne. Nome atribuído a cor do solo dessa região.
Dijon, uma cidade a ser conhecida à pé.
Foto tirada por dentro do vidro para o jardim do hotel. Ao fundo a escultura do urso branco. |
A figura do urso branco usado em jardins é dedicada a Francoise Pompom. Ele tinha o hábito de fazer pequenas escultura de animais, até um amigo lhe dizer que tal beleza merecia ser feita em tamanhos maiores. Quando ele morreu, a cidade fez disso também um símbolo e os artistas esculpiram em tamanhos maiores, sendo que o original está em Paris.
Rua Stéfen Liégard.
Placa da rua Stéfen Liégard |
Stéphen François Emile Liégeard, foi advogado, deputado, escritor e poeta francês. Segundo a guia, ele ao se deparar com o azul do mar da Rivieira Francesa chamou-a de “Côter dÁzur”. Uma referência comparativa a Côter-d'Or _costa do ouro_ na Borgogne. Nome atribuído a cor do solo dessa região.
Dijon, uma cidade a ser conhecida à pé.
Praça da Libertação - Uma praça de bares e restaurantes com chafariz retangular ao centro. |
Praça do Carrossel com a data de 1900 |
Rua central de pedestres e bares |
Prédio histórico dos Telégrafos |
Sábado, no Mercado Público, é dia de brunch |
Restaurante do Museu de Belas Artes, o Palácio dos Duques |
Vista panorâmica da cidade de Dijon. |
Seu blog dá acesso ao deficiente visual? Fotos legendas para acessibilidade do deficiente visual. #pracegover
Jardim de Monet. A natureza eternizada por Claude Monet
O Institut Lumiére em Lyon, na França