quarta-feira, 19 de maio de 2021

A consagração de Joinville como a Capital Nacional da Dança em forma de Museu

Arte/Foto feita na entrada do museu. Parede de tijolinho a vista escrito o nome do Museu em letra preta. Sobre ele, eu usando calça comprida preta, tênis vermelho, jaqueta azul marinho com o nome do blog nas costas. Do lado direito imagem de uma bailarina de sapatilha e traje de dança clássica, cor cinza. Na posição vertical o nome superlinda na cor dourada.



A visita ao Museu da Dança de Joinville, localizado na rua Vargeão 79, ao lado do Centreventos Cau Hansen, foi a grande boa surpresa da semana. A emoção ao rever a história, na entrada da primeira sala, é consumada, na saída, com a bailarina virtual que brinda o visitante dançando o Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky.

Ainda que recente, a tradição de Joinville como a cidade da Dança, é louvável a preocupação e iniciativa em preservar lembranças para que não se percam no tempo. A sequencia da exposição dos cartazes de cada ano, dos moletons, bótons, bonés, e até as sacolas plásticas da Feira das Sapatilhas, é uma viagem agradável ao passado. Um circuito iniciado, nas primeiras apresentações, na Sociedade Harmonia Lira, passando pelo Ginásio Abel Schulz, Ivan Rodrigues e atualmente no Centreventos.

Tudo está documentado. Elementos que não poderiam faltar e que tocam a cada um em particular, como aconteceu com Heloisa Soter Correa. Ela foi proprietária da Loja Shop 246, apontou para os selos colocados sob o balcão com tampo de vidro e, como um testemunho, contou: "A organização entregava aos comerciantes esses selos para colar nas embalagens. Dessa forma o turista levava junto com a compra uma lembrança do festival", e completa: "Também entregavam os cartazes e a programação para distribuirmos aos clientes".

Assim como Heloisa, eu revi fotos e imagens de antigos festivais que assisti da plateia. Lembranças memoráveis como a de Mikhail Barysnikov no festival em 2007. O acervo tem doações de bailarinos e pessoas famosos ligadas a dança, figurinos de peças clássicas em participações inesquecíveis.

Com muitas referencias das apresentações do Balé Bolshoi, o Museu é da Dança. Embora, seja impossível dissociar os dois assuntos, o que na verdade, nem queremos. Conhecida mundialmente por ser a única cidade que tem uma Escola do Teatro Bolshoi, fora da Rússia, o museu conta a trajetória do Festival de Dança de Joinville.

Há dez salas temáticas e interatividade virtual em todas elas. O museu associa referências da dança, como maquete dos maiores teatros do mundo e a história das caixinhas de música com suas bailarinas rodantes. A saída é feita através de um pequeno corredor com o teto forrado de sapatilhas, de cor pérola, penduradas sobre nossas cabeças. Uma delicadeza de encher os olhos.

Viabilizado por meio da iniciativa privada, tem na tecnologia o melhor dos efeitos para encantar a todos. 


Primeira sala. Parede de fundo, em cor amarela, exposição dos modelos de troféus e poesia escrita sobre tom verde. Moletons pendurados no teto. Na parede direita o Centreventos Cau Hansen.

Quatro sacolas de plástico presas na parede de tijulinho à vista com a arte referente ao ano do festival de cada uma. Identificado a segunda do ano de 1992 e a última do ano de 1989.

Selos das lojas dos anos de 1997-1994-1995-1992-1993

Corredor de saída com sapatilhas no teto. Fotos penduradas na parede de cor vinho .


Legenda de foto para acesso do deficiente visual. #pracegover.  Arte de Leticia Rieper.

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quinta-feira, 13 de maio de 2021

Com o Level Café Joinville entra na era do Rooftop

 

Vista da cidade, prédios, ao fundo a Serra do Mar. Final de tarde, céu com nuvens. No interior do Level Café, protegido por vidro e muro pintado de marrom. Deck de madeira para sentar e plantas verdes com iluminação amarela. Na parte de cima do card está escrito em letras brancas o título do post e na parte de baixo o nome do blog.


Joinville ganha o primeiro espaço aberto ao público no chamado rooftop com o Level Café, no terraço do edifício de mesmo nome, na rua Orestes Guimarães. Inaugurado em junho de 2020 a proposta, mesmo que indireta, pode ter sido a de oferecer um lugar ao ar livre possível de circular em período de pandemia. Um local ótimo para lanches ou, na saída do trabalho, fazer um happy hour.

A palavra rooftop vem do inglês e em tradução literária quer dizer telhado. Os rooftops, já populares em muitos países e grandes cidades, são terraços criados no alto dos edifícios para o lazer. O que de mais comum há entre todos é a linda vista que se tem da cidade.

Em Joinville não foi diferente. Lá de cima, a paisagem é espetacular e vai até onde a vista alcança. O Level Café - @levelcafe.jlle - tem um ambiente clean e  tranquilo. Excelente para um café, um drink, um vinho, um doce, uma sopa/creme e principalmente para uma boa conversa.

O paisagismo trás um verde baixo e harmoniza com plantas de galhos sem folhas criando um cenário minimalista. Seco sem perder a harmonia e apropriado ao conceito de menos é mais.

 

Parte interior de trabalho, balcão de exposição de comidas, um caixa, parede, parte de cor marron fendi, e revestida de madeira. uma mesas redonda com três cadeiras de cor cinza. Ao fundo mesa retangular com 6 cadeiras encostada em uma parede de espelho. Sobre a mesma, um lustre de cristal e lâmpadas amarelas.

Foto panorâmica da parte interna do terraço. Luz indireta, piso e teto branco, contornado de deck de madeira para sentar, estrutura metálica preta. Plantas verdes e ao fundo vista da cidade de noite com os prédios iluminados.


Vista panorâmica da cidade no final de tarde, prédios, ao fundo a Serra do Mar, eu de costas usando blusa branca escrito o nome do blog, corte de cabelo no ombro. No jardim do terraço plantas baixas verde e árvore de galhos sem folhas.


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*postagem sem interesse comercial.

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Maio o mês da Flor de Laranjeira

Arte feita com metade do lado esquerdo de transparência branca com o nome do post.  Lado direito o pé de laranja com as flores brancas, ao fundo o céu azul. Em baixo, escrito o nome do blog em letras brancas. Foto de Raquel Ramos. Arte de Leticia Rieper.



A flor de laranjeira é a flor do pé de limão, da cidreira, ou, como o nome sugere, da laranja. Ela simboliza a pureza, a castidade, a inocência e a fertilidade. Por esses valores e, tradicionalmente, por florescer no mês de maio ela passou a representar as noivas.

Por este motivo se tornou bastante popular nos casamentos. Usada para decoração de eventos, desta natureza, e a representar o desejo de felicidade, amor eterno e fidelidade para o casal.

Também conhecida como flor de azahar, de origem árabe, e trazida por eles para a Europa,  há muitos benefícios associados à ela. Das pétalas da flor é extraído o óleo de néroli, essência para a água de colônia, desde o século XVII. 

Usado na aromaterapia, em produtos para o tratamento da ansiedade, da indigestão e como alternativa para problemas de insônia. Porém a literatura disponível sobre os efeitos terapêuticos, não dispensa o seu uso sem recomendação médica, especialmente por mulher grávidas.

Na culinária, 1/2 colher de chá de água-de-flor-de-laranjeira, e somente 1/2 colher, pode ser acrescentada ao azeite de oliva, sal e limão no tempero de salada. Se na confeitaria ou sobremesas ela realça sabores e aromas.

Além dos benefícios medicinais, ela possui também poder afrodisíaco. O perfume que exala desperta bons sentimentos e diminui a tristeza.



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