sábado, 30 de janeiro de 2021

Há muitos olhares diferentes sobre o mesmo amanhecer na praia.

 

Eu com a camiseta do blog SuperLinda, boné amarelo, no painel escrito "Eu (coração vermelho) Itapema". Ao fundo o mar e os morros verdes. No card está escrito Superlinda em Meia-Praia/Itapema. Arte Leticia Rieper.


Quem nunca sonhou em trabalhar na praia? Este é o desejo de muitas pessoas, porém, querem como opção ou escolha. Veem nessa possibilidade obter mais qualidade de vida do que dispõe na cidade grande. 

Esse desejo, certamente, implica em manter o mesmo segmento de emprego, ou, no mínimo, aquele que possibilite ter um nível sócioecônomico de qualidade. Ou seja, a associação de tudo o que é bom.

Por outro lado nem só de glamour é o trabalho de quem vive à beira mar. Há aqueles que executam a sua profissão para sobreviver. Aquele que faz, não por sonho, e sim por subsistência, para literalmente ganhar o pão de cada dia. 

No verão é trabalho dobrado.  Durante o período mais quente do ano, se estendem nos horários e se dedicam arduamente para depois aguentar a escassez do inverno. Do trabalhador braçal da limpeza pública, até o vendedor de roupas, chapéus, milho verde e do profissional de bombeiros, o prazer de trabalhar na praia pode ser visto com outro olhar.

Sim, o mar tem o poder de relaxar o físico e a mente. Isto não é segredo para ninguém. Ficar diante do oceano alivia tensões e fornece sensação de bem-estar: a dopamina que precisamos. Pescar, matear, é bom, e se jogar na areia, até cachorro gosta. 

O que poucos se atentam é para o olhar de quem está de frente para o mar, realmente a trabalho, defendendo o seu dia a dia, com suas dores e preocupações.


Ao fundo, o mar, morros. Sete trabalhadores da limpeza da praia.Homens e mulheres de roupas amarelas, bonés, vassouras e carrinho de mão. Foto Raquel Ramos

Barraca de milho,crepes. Um homem e uma mulher limpam o milho para cozinhar.Foto Raquel Ramos

Dois salva-vidas do corpo de bombeiros, de costas, correndo na pista da beira mar. Eles estão sem camisa e usam tênis e bermuda vermelha.Foto Raquel Ramos

Homem de camisa do time do Grêmio, na cor azul, preta e branco, sapatos marrons, bermuda, sentado no banco da passarela de passeio, segurando a cuia de chimarrão. Foto Raquel Ramos. Imagem autorizada.

Homem de bermuda, camiseta preta, boné branco, de frente para o mar e duas varas de pescar.

Dois cachorros de porte médio, cor preta, deitados na areia da praia.


Legenda de foto para acesso do deficiente visual. #pracegover.  Arte de Leticia Rieper.

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

LILLET VIVE o drink do verão 2021

Foto: ao fundo luminária de luz amarela. À frente uma garrafa de Lillet, rótulo bege escrito em letras vermelhas, com foto da maison na cor escura. Do lado direito copo com o drink, folhas de hortelã e tira de casca de laranja. Em cima está escrito o título do post e embaixo o nome do blog
 

LILLET VIVE é o nome dele. O drink do verão brasileiro de 2021, nas suas versões mais variadas. Feito a base do LILLET. Uma combinação de vinhos franceses e licor de laranja e casca de laranja quinada com descanso de oito a doze meses em barris de carvalho.  Ele é vintage. É francês da região de Bordeaux. Criado em 1872, pelos irmãos Paul e Raymond, de Lillet, Maison Lillet. Informações do site.

Ainda é pouco conhecido entre nós, mas o uso do Lillet em drink ficou famoso internacionalmente desde que foi citado, por James Bond, no filme Casino Royale. Na cena, o personagem se dirige ao barman e explica como fazer e servir a bebida: “três doses de gin, uma de vodka, ½ de kina Lillet (hoje o Lillet Blanc), misture gelo e ponha uma casca de limão bem fina”.

O Lillet é considerado um clássico na França. É produzido artesanalmente e mantém sua autenticidade baseado em conhecimento transmitido entre as gerações. Tem sabor frutado, é fresco e leve. Fabricado com uvas francesas semmillon, grenache e sauvignon blanc, ervas especiarias e frutas cítricas.  O teor alcoólico é maior do que a média dos vinhos e menor do que bebidas destiladas. 

Com toda essa delicadeza, o drink feito à base de Lillet é um coquetel de paladar elegante. Pode ser servido puro, só com gelo ou acrescidos de licores refinados, casca de laranja, limão, gotas aromáticas ou água tônica. É considerado um aperitivo ideal para harmonizar com refeições. O segredo das misturas é mantido como arma secreta de cada bartender.

Tradicionalmente, há duas versões clássicas do drink: a Vesper, nome dado por Bond em homenagem a agente Vesper Lynd. Uma personagem fictícia, criada pelo escritor britânico, Ian Fleming, assim como o próprio James Bond. A outra é o Lillet Vive, a versão que virou hit na Europa, e agora, no Brasil.

Viva o verão. 

Viva Lillet nas suas suas versões clássicas:


Lillet Vive

50 ml de Lillet Blanc

100 ml de Água tônica

Gelo

1 fatia de pepino, 1 fatia de morango e um ramo de hortelã.


Vesper Lillet

½ medida de Lillet Blanc

3 medidas de Gin

1 medida de Vodka


Adicione o Lillet Blanc, gin e vodka na coqueteleira, adicione o gelo e agite vigorasamente. Sirva usando um coador de coquetel. Esprema a casca de limão para liberar o aroma e o sabor e coloque no copo. Decore com casca de limão.


Link do YouTube do filme Casino Royale - Cena James Bond pede a bebida.


Dublado



Legenda de foto para acesso do deficiente visual. #pracegover.  Arte de Leticia Rieper.

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Whisky a "água da vida".

 
Montagem de foto. Fundo imagem que lembra um copo de whisky com gelo. Sobre o card foto da garrafa de whisky Laphroaig, cor verde, selo bege com letras marrons escura.Ao lado direito, caixa da embalagem em cor verde e escritos em letras bege.Na frente copo transparente, glencairn, com uma dose de whisky.Em cima escrito em letras brancas o título do post e embaixo o nome do blog.

Este é o Whisky Laphroaig - 18 anos. Um Single Malt Turfado. Turfado por ter sabor defumado. Ele é o mais vendido de Islay, uma ilha na Escócia e o preferido do Príncipe Charles. No rótulo, está certificado que "Por nomeação, a Sua Alteza Real, o Príncipe de Gales, conferiu a D. Johnston & Co Laphroaig Isle of Islay, destilador e fornecedor de uísque escocês Single Malt, o mais rico sabor de todos os scotch whiskys".
 
Naturalmente, a referência do whisky como o preferido do Príncipe agrega, a nós súditos, um valor fantasioso. Convidada para um drink, fui servida da bebida do monarca inglês, embora, naquele momento, eu não soubesse dessa informação. Ninguém citou o fato, mas quem me oferecia era um estudioso do assunto. Foi num clima de simplicidade em alto estilo, que entre conversas, aprendi que beber uma dose de whisky é um ato que envolve algo quase que cerimonioso. A começar por: o consumo deve estar relacionado a uma prática extremamente ligada ao prazer.
 
A literatura sobre o tema é vasta e especializada. "O interesse pelo Whisky nunca foi tão grande, e os atuais níveis de investimento em produção e marketing refletem isso. Nós estamos, sem dúvida, no alvorecer de uma idade de ouro do Whisky", citação do Guia Ilustrado Zahar - Whisky - Editado por Charles Maclean.
 
Absorva a cultura do whisky e esqueça aquela imagem de entrar num bar, pedir um estilo cowboy, beber o “shot” numa só golada. Para eles, isso é coisa de cinema americano. Sim, ele deve ser ingerido puro, mas há que ser degustado gole a gole. Existe um protocolo para saborear whiskies especiais e guarnição própria. O Glencairn. Um copo oficial para degustação de whisky utilizado nos mais respeitados bares e destilarias do mundo. 
 
Quando perguntei se podia ser com gelo, a resposta foi outra pergunta: Você coloca gelo no vinho? Há muito tempo, essa é uma bebida para apreciadores, conhecedores e especialistas que dominam o assunto através do olfato, paladar, testam o fim de boca. O termo "fim de boca" é uma expressão de qualidade. A sensação final deixada por uma boa bebida. Esta tem que ter um final longo, ao que eu completo: "e certamente feliz".
 
Os puristas, segundo minha fonte, não admitem nenhuma mistura, salvo duas gotas, apenas duas, de água para retirar a acidez do álcool e “abrir”o sabor. Para isso existe um conta gotas próprio, que pode ser adquirido em casas especializadas. “Se uma pessoa fizer a degustação com atenção, percebe claramente a mudança de sabor” e completa: “Gelo, jamais. Aí vira drink e festa. Nesse caso não há uma degustação da bebida”.
 
Assim, o whisky, entra para o rol das bebidas que devem ser apreciadas com encanto e magia. Própria para celebrar uma vitória, um encontro, uma realização, um happy hour ao fim do dia ou encerrar uma noite. Talvez por isso ouvimos tanto a expressão tomar um whisky para relaxar.  
 
Essa bebida que sempre gostei, nunca acrescida de qualquer ingrediente, a não ser gelo, continuará sendo degustada, por nós mortais, on the rocks, e neste caso, em um copo tradicional de whisky. Mas, há de ser com elegância. O aprendizado foi adquirido e o whisky, que se eu já consumia com prazer, agora está revestido de excelência.


Sobre o Laphoroaig

Islay é uma ilha do arquipélago de Arvyll, Hébridas, onde há 8 destilarias e vivem cerca de 3 mil habitantes. Estas são informações encontradas em qualquer site de bebida. O Laphroaig,  versão de 18 anos, é produzido em pequenas quantidades anuais. Importado da Escócia. Laphroaig significa “Entrada da grande bahia”, uma  pequena vila com o mesmo nome da ilha de Islay) foi fundada em 1810.

Whisky Turfado: A turfa é encontrada em abundância no solo escocês, usada na fabricação do scotch whisky, e conferindo à bebida o sabor defumado. A turfa é adicionada ao fogo do forno para gerar a chamada "fumaça de turfa" e promover características fenólicas.

Ilustração sobre as Turfeiras de Islay do livro O Guia Mundial Definitivo - Whisky - Michael Jackson.

Mapa e explicações das Turfeiras de Islay

Foto de um forno de portas abertas com fogo e as turfas.


Legenda de foto para acesso do deficiente visual. #pracegover.  Arte de Leticia Rieper.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2021

114ª Flag para o SuperLinda - Lituânia

Arte feita com superposição de imagens. Ao fundo campos verdes do território lituano, e pássaros (cegonhas) voando. Sobre ela o print do registro da flag do Superlinda, no site Flagcounter, de cor branca com gráficos de cor azul. Na parte superior, lado esquerdo, a bandeira do Brasil e lado direito a bandeira da Lituânia, de três listras horizontais nas cores, de cima para baixo, amarelo, verde e vermelho. Na parte superior do card está escrito, em letras brancas, o  título do post e na parte inferior o nome do blog.

O ano começa com mais uma flag para o SuperLinda. Agora, da Lituânia. Um país que tem um cheiro oficial chamado de "Cheiro da Lituânia". Uma mistura de flores silvestres, gengibre, framboesa, sândalo e almíscar. O "Lietuvos Kvapas" foi desenvolvido pelo perfumista Galimard

Só por isso já dá vontade de conhecer este país. Aliás, está é a intenção do perfume, segundo o site RPL - Replicário: "...há uma ciência sólida por trás do perfume. É sabido que aromas agradáveis evocam nostalgia e desejo, tornando alguém que sente o cheiro de Lietuvos Kvapas, em Londres, mais propenso a pegar um avião para Vilnius", a capital da Lituânia.

Mas, tem também a inocência das crianças que acreditam que são as cegonhas que trazem os bebês, pois este é o animal nacional. Como uma tradição, dia 25 de março, comemoram o Dia da Cegonha com presentes pendurados em galhos de árvore e fogueiras feitas de palha. Para os lituanos, essas aves trazem harmonia ao lar onde fazem seu ninho. Por outro lado eles têm a superstição de que assobiar dentro de casas, lojas ou lugares fechados pode atrair demônios.

No que se refere a economia, o maior destaque está na extração do âmbar. Uma resina fóssil usada na confecção de joias. O país possui uma cultura rica e homogênea. O povo é independente, orgulhoso da sua terra, amável e generoso. Czeslaw Milosz já foi Prêmio Nobel de literatura em 1980 e o Festival da Canção, na Lituânia, foi classificado como obra de arte do Patrimônio Oral e Imateral da Humaninadade pela UNESCO. 

Outra tradição é inserir entalhes de madeira de santos ou de cruz sobre postes altos, nos cruzamento de caminhos, em praças ou lugares elevados. Castelos, igrejas, fortalezas e até prisões conservam a arquitetura medieval.

É uma das três Repúblicas Bálticas, junto com a Estônia e a Letônia, de onde o SuperLinda já recebeu flags. Faz fronteira com a Bielorrússia, com a Polônia e com Kaliningrado, a oeste é banhada pelo mar Báltico.



Legenda de foto para acesso do deficiente visual. #pracegover.  Arte de Leticia Rieper.

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