sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Assisti à minissérie O Gambito da Rainha



Arte com montagem de fotos de divulgação/Netflix da personagem Beth Harmon em duas fases. Acima, quando criança no cenário do porão do orfanato, usando roupas de cor cinza, cabelos ruivos, corte curto com franja e reto na altura da nuca. Abaixo sentada em uma mesa a frente de um tabuleiro de xadrez. Ela usa vestido preto de gola e mangas compridas.Cabelos ruivos, corte reto na altura do ombro. Nos fundos homens sentados em cadeiras acompanhando o jogo.


De nome estranho, assisti essa minissérie por indicação do amigo Helio de Aquino que tem gosto e critério compatível com o meu para recomendar filmes. Ao final posso afirmar que é excelente.

O Gambito da Rainha conta a história de uma pequena orfã e a sua ascensão à elite do mundo de enxadristas. O filme é uma adaptação do romance escrito por Walter Tevis (1928 – 1984). Não é uma história real. Ela tem uma relação com a vida do autor do livro que era um jogador de xadrez. Esse consultava mestres da vida real para estudar as complexidades e regras do jogo. Uma realidade que repassou para os personagens.

A trama inicia quando Beth Harmon, vivida por Isla Johnson quando criança, aprende o jogo com o zelador do orfanato, Mr. Shaibel (Bill Camp). Embora de temperamento pouco amigável, o zelador desde o início percebe que tem a sua frente um prodígio do xadrez. Aos 13 anos, a personagem passa a ser interpretada por Anya Taylor-Joy. Ela é adotada e sua vida toma um rumo com altos e baixos.

A produção criou um visual de belos cenários e figurinos autênticos da época dos anos 50. Aclamado pela crítica quanto a interpretação dos atores, com desempenho perfeito em externar a emoção dos personagens. São sete episódios que prendem a atenção durante todo o desenrolar dos acontecimentos.

O nome que inspira a minissérie vem de um movimento de abertura no xadrez quando o jogador sacrifica peças para posteriormente ganhar uma posição vantajosa. A ideia de mexer a rainha é sacrificar temporariamente um peão para ganhar o controle do centro do tabuleiro. Essa é a jogada que Beth usa contra Valisy Borgov, o campeão mundial russo, no ápice da história.

Mesmo para quem não joga ou não entende nada de xadrez, a minissérie cria expectativa, desperta interesse nem que seja sobre a origem do nome O Gambito da Rainha.  


Foto divulgação/Netflix. Elizabeth Harmon sentada de costas, em uma sala retangular e comprida, com iluminação baixa e centrada nas várias mesas de participantes do campeonato mundial de xadrez na Rússia. Dos dois lados, separados por um degrau, uma fileira de homens usando terno e gravata sentados para assistir as partidas.

 

Trailer da Minissérie
Link do trailer oficial Netflix



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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

110ª Flag do SuperLinda veio da Islândia

 

 

Card feito com uma superposição de imagem. No fundo a aurora boreal em tons de verde e sobre ela o print do registro da 110ª Flag na Islândia do site FlagCounter. O print tem fundo branco, do lado direito a bandeira do Brasil e do lado esquerdo a da Islândia de cor azul,vermelho e branco. Gráficos das visitas. Acima, em letras brancas está escrito o título do post, mais "A terra da Lagoa Azul e da Aurora Boreal. Na parte inferior esta escrito SuperLinda.

 

Este é o registro da 110ª Flag dos diferentes países que acessam o blog SuperLinda. Ela veio da Islândia, a chamada terra do gelo, mas de encantos tão quentes quanto o da Lagoa Azul e da Aurora Boreal.

Muito mais do que “terra do gelo” a Islândia deveria ser chamada de “terra da água”. O país é abundante em fontes termais, como os gêiseres, que lançam água ou vapor em intervalos de tempos regulares.

As paisagens naturais são encantadoras e certamente é o que mais atraí os visitantes a aquele país. O Haukadalur é um parque geotermal que abriga um dos maiores gêiser em atividade, o Strokkur. 

Há também o Parque Nacional de Thingvellir, patrimônio da Humanidade pela Unesco. Neste parque está o Lago Thingvallavatn, o maior lago natural de água quente. 

O país possui muitas cachoeiras, entre elas a Gullfoss, conhecida como “cachoeira de ouro” pela cor dourada da água durante o verão.

A capital Reykjavik é calma e bucólica, mas mantém uma vida social e noturna ativa. A comida é a base de cordeiro e pescados, em especial o bacalhau. Carnes embutidas e defumadas, queijos, além da carne de baleia. Uma questão comercial e cultural do povo.

Islândia, seja bem vinda ao SuperLinda.


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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Crianças aprendem a arte de tecer tapetes na Oriental Carpet School - Sakkara no Egito.

Um homem e dois meninos sentados em frente ao tear olhando para trás. Eles tecem um tapete em que predomina a cor azul. Acima deles, presos numa corda, há quatorze novelos de fios de várias cores. Na parte superior do card de fundo bege está escrito, em letras escuras, crianças na arte de tecer tapetes. Na parte inferior está o nome SuperLinda.


Os tapetes egípcios estão entre as peças de decoração mais antigas da civilização. Desde os tempos dos faraós eles revestem os templos ocupados por reis e rainhas.  Há muitos séculos eles impõem a qualquer ambiente sofisticação e personalidade.

Ainda feitos artesanalmente esta arte milenar é tecida por mãos incrivelmente rápidas. Essas mesmas mãos habilidosas ensinam crianças a técnica de criar peças que são verdadeiras preciosidades.

Tudo isso acontece em escolas como a Escola de Tapetes Oriental, em Sakkara no Egito. Ela oferece educação escolar para crianças, o ofício especializado de tecelões e assim preservam a cultura egípcia. Uma obra de arte que começa pela criatividade de artistas que desenvolvem o projeto desenhado em uma simples folha de papel quadriculado e colorido com caneta hidrocor. 

O trabalho feito no tear confere à peça um valor especial e riqueza de detalhes. Muitos tapetes contam a história do país, retratam o cotidiano, as criaturas místicas e os deuses celebrados pelo povo. Uma cultura que transcende o tempo carregada de simbologia e beleza. 

 

*Vídeo feito no interior da Escola mostrando homens e crianças tecendo tapetes. 




Parte frontal da entrada da Escola de Tapete. Prédio de tijolos aparente cor amarelo claro. Na parte superior está escrito em árabe e inglês o nome da Escola. Nas laterais cerca viva de cor verde.

Criança sentada no tear, virado para trás, vestindo calça jeans e pulover preto e branco. Ele está borbando um tapete com predominância da cor amarela.

Homem sentado em uma cadeira vermelha em frente a uma mesa. Sobre esta,  uma folha de papel branco quadriculado com o desenho que vai servir de estampa para o tapete. Sobre o papel caneta hidrocor vermelha e preta. Aos fundos pessoas sentada em frente ao tear.

Homem de camisa listrada de cor clara, echarpe de cor vinho no pescoço, sentado no tear, tecendo um tapete estampa branca e preta.

Interior da loja da Escola com muitos tapetes expostos.


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domingo, 15 de novembro de 2020

Minicrônica de um dia de votação.

 


Desde que sou eleitora não lembro de ter encontrado entre os mesários alguém conhecido.


Hoje cedo fui votar. Aguardei a pessoa que estava na minha frente sair e entrei atendendo o chamado do rapaz da mesa a quem entreguei minha identidade. 


Sem pegar no documento ele disse: “Não precisa já localizei o seu título”. Olhei pra ele perguntei: “Como você sabe o meu nome”? Ele respondeu: “Conheço a senhora”. Perguntei novamente: “De onde”?. Ele rindo repetiu: “Conheço a senhora”. Eu também ri e, tentando disfarçar minha surpresa, disse para os três da mesa: “ tão vendo? Não dá para fazer nada de errado na vida. Até de máscara somos reconhecidos”. 


Votei, olhei para o jovem e saí desejando a todos um bom trabalho. Ainda estou sem saber quem é o moço que me reconheceu. Uma sensação estranha. 


Espero encontrá-lo no 2º Turno para, ao menos, perguntar-lhe o nome. 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

10 anos do blog SuperLinda

 

Quando comecei este blog eu era uma pessoa completamente diferente. Levava uma vida mais enquadrada num formato burocrático tanto quanto é a profissão que tenho. Achava que blog era coisa para escritores e jornalistas. Hoje sou os dois. Incentivada por pessoas próximas e sem projeção de aonde chegaria o blog SuperLinda, hoje ele completa 10 anos. Um caminho feito a base de tentativas, erros e acertos. O que aprendi foi resultado de exercícios ao longo dos anos.

Foi escrevendo, fotografando, conversando, postando e conectando com pessoas que tracei esta trajetória. Quanto mais interagia, mais ia adquirindo conhecimento. Fazer amizades reais e virtuais fizeram toda a diferença. Confesso que quando releio os primeiros posts, de alguns, sinto até vergonha de tê-los publicado. Mas me contenho no impulso de excluí-los pois é a maneira de medir o meu crescimento.
 
Ambos evoluímos: Raquel e o SuperLinda. Sem dúvida a Faculdade de Jornalismo é o marco divisor deste crescimento. O número de matrícula 20150853 jamais será esquecido. Um desafio que me fez viver um mundo de descobertas. A importância de um e de outro foi tamanha que serviu de tema para a minha monografia. Um estudo de observação de elementos textuais e estratégias discursivas de blogs políticos escritos por profissionais formados em jornalismo. Não podia deixar de dar relevância para a categoria de diploma na mão.

Se eu mudei em 10 anos, os blogs muito mais. Quando surgiram em 1997 tinham um conceito associado ao termo "diário pessoal". Atualmente o interesse na monetização mudou essa característica. Por insistir no conceito incial, o SuperLinda ainda traz na essência essa personalidade de um diário pessoal. Aqui o termo blogar por blogar é o espírito que impera. Ser uma digital influencer vai muito mais de quem se deixa influenciar pelos conteúdos do que por imposição minha.

Das mudanças, face a evolução tecnológica, o que mais sinto é que os blogs não são mais tão lidos quanto costumavam ser. As pessoas realmente pararam de ler, e não só os blogs. Atualmente tudo está estruturado em vídeos e fotos. Uma comunicação rápida de quem não tem tempo para nada. Mas fiz da escrita um modo de expressão que não pretendo abandonar. Contar boas histórias é o jornalismo que pratico.
 
Dar mais movimento ao blog é um assunto em estudo, mas confesso resisto em fazer vídeos por total falta de habilidade. Ainda batalho na associação do nome SuperLinda como um blog que sugere assuntos de moda e beleza para mulheres. Porém, mudar agora me parece um despropósito. Esse nome já carrega a personalidade do blog e a minha. As pessoas que se conectam a ele encontram alguém real por detrás das palavras, com quem podem realmente interagir. O que está postado é a minha opinião, as minhas impressões e o meu pensamento.
 
Além disso continuo no caminho contrário de quem defende que os blogs devem ter um assunto específico. Mas a espontaneidade de falar sobre o que me inspira no momento recusa essa orientação. O trabalho de um blog não é tão simples quanto pode parecer. Para escrever, criar conteúdo, ter periodicidade, manter atualizado é necessário dispor de tempo e ter perseverança. Fazer de uma ideia algo que alguém queira ler, exige dedicação. É necessário cuidado em colocar as imagens adequadas  ao texto e legendadas para acesso de deficiente visual.
 
Já não é mais um trabalho que realizo sozinha. Conto com a colaboração da colega e jornalista Fernanda de Lourdes Pereira para a edição de textos maiores e mais complexos. A função de criar arte e divulgar nas redes sociais é assunto delegado à colega, também jornalista, Leticia Rieper. Além da revisão gramatical, um auxílio que recebo,  quando consulto, da minha amiga professora Sara de Moura.

O suporte da parte técnica, layout, plugins, velocidade de carregamento, segurança, trabalhar em sintonia com as expectativas do Google,  é de Ricardo Von Linsingen, desenvolvedor deste site e grande incentivador nestes dez anos. Pesquisar e entender as estatísticas, o porquê de alguns posts terem mais acesso do que outros para os quais nem dei tanta importância é quase um enigma. 
 
Sim, é preciso muita dedicação e tempo para alimentar um blog. Talvez, por isso, já tenha esmorecido tantas vezes. Mas continuo em busca de conteúdos interessantes e com muitas experiências sendo compartilhadas. Os blogs já não fazem mais o papel que tinham quando surgiram, mas ainda é uma ferramenta de pesquisa e que atraí leitores em busca de informação de qualidade. É um ambiente que permite interação, comentário de publicação imediata. As evoluções tecnológicas continuarão, mas saber quem está por traz deste ambiente é a carga de confiabilidade que ainda atraí o leitor. 


Legenda de foto para acesso do deficiente visual. #pracegover. Foto/Card ilustrativa feita com fundo preto, letras e detalhes dourados. Foto minha usando blusa branca, sobre a cabeça foi aplicado chapéu de palhaço dourado com estrelas pretas. Um bolo de cor branca e sobre ele velas representando o número 10. Na parte superior está escrito 10 anos do blog SuperLinda. Arte de Leticia Rieper.

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