terça-feira, 28 de maio de 2019

Libélula. A minha nova amiga do peito.


Broche de libélula prateado colocado no peito sobre a escrita do superlinda.com

Dizem que usar um pingente de libélula significa que há uma mudança acontecendo na sua vida ou que você está procurando seu próprio equilíbrio e controle mental.

As ideias fantasiosas associadas a este inseto me arrebataram. Adquiri o broche simplesmente porque achei bonito, algo no estilo retrô, e descobri maravilhas sobre a libélula. Ela é um inseto alado, que efetua seus movimentos com leveza, cheia de elegância e garbosa.

A magia que provoca com o poder que tem sobre a mudança da cor de suas asas a faz tão fêmea quanto as mulheres e suas constantes trocas de roupas. Dona do maior olho proporcional do reino animal, ela usa-o como um radar. Seus olhos podem ter até 30 mil facetas, o que lhe permite ter uma visão de 360 graus do ambiente. São ou não são características essencialmente femininas?
 
Ela nasce larva aquática, por isso qualificada como ninfa, é exigente e não habita água com alteração química ou sinal de poluição. Enquanto vive neste ambiente, foge dos sapos, peixes e pássaros para sobreviver. Já com asas, na condição de inseto, metamorfose que acontece naturalmente assim como com as borboletas, seus inimigos passam a ser as aranhas, louva-deuses e pássaros.

Dessa forma, embora de aparência frágil, ela demonstra bravura por toda uma vida. Talvez por isso, os japoneses usavam a representação da libélula, presa nos capacetes dos samurais como esperança de vitória sobre o inimigo e como símbolo de força e coragem.

Porém, não é só de significados positivos que vive a libélula. Nem ela, nem ninguém. Ter pensamentos negativos, lá na mais profunda escuridão dos nossos pensamentos, todos temos. Sou ré confessa e digo: também me identifiquei muito com as versões, ditas negras, da minha nova "amiga do peito".

Em contos suecos, por exemplo, há narrativas de que o diabo pesava a alma das pessoas usando uma libélula. Para os noruegueses a libélula “fura olhos” e para os holandeses “morde cavalo”. Ainda na Europa, ela pode estar associada às bruxas enviadas por Satanás para criar confusão. Chamada também de “cortadora de orelhas” ou “agulhas do diabo” por causa do seu corpo fino, de forma delgadas e longilíneo, nesse caso, faz parte da mais pura inveja que se abate sobre nós.

Assim vemos que os simbolismos da libélula variam entre significados positivos e negativos. Da transformação à vitória, da força ao equilíbrio, ou em dúvidas, confusões e "olho grande", cabe a você interpretar o significado de uma libélula em sua vida.

Quanto a origem de seu nome, as correntes de pensamentos, vêm do termo latino “libra” que significa balança, uma referencia ao perfeito equilíbrio que se mantém durante o seu voo. Enquanto outra corrente diz que a origem pode vir do termo latino “libellum” de liberdade ou da palavra “livro” porque suas asas em voo se parecem a um livro aberto.

E mais, diz a lenda que a libélula era um dragão muito sábio. Durante a noite, ela difundia a luz com sua própria respiração de fogo e assim teria criado a arte da magia e da ilusão. Um dia, porém o dragão acabou sendo prisioneiro de sua própria magia: para enganar um coiote se transformou em uma libélula, mas, ao fazê-lo, acabou ficando preso no novo corpo, perdendo todo o seu poder.

Portanto, cuidado: O dragão pode estar solto travestido de libélula.


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quinta-feira, 23 de maio de 2019

Alecrim alegra a alma e cura o corpo



Sobreposição feita por Guilherme Kuehnen. Foto de costas usando camiseta #SuperLinda com o vaso de alecrim nos fundos


Nada poderia me trazer mais ânimo, neste momento, do que a informação, no site www.grenme.com.br , de que o alecrim "também é ótimo para aligeirar o coração pesado". Para tanto basta colocar um ramo da planta numa jarra com água e beber este aromatizante durante o dia.
 
Minha busca inicial, por esta planta, foi das mais racionais, como sempre. Depois de saber sobre a ação benéfica que o alecrim exerce sobre os cabelos, saí em busca de um vaso, bem ao estilo #coisademulherzinha.

No retorno do trabalho, ao abrir a porta da casa, me surpreendi com o efeito decorativo e o ar aconchegante que esta pequenina árvore deu a minha sala. Parecia me receber com palavras de boas vindas. 

Na sequencia, bem ao estilo #blogueira, quando tudo pode se transformar num post, fui pesquisar mais sobre a nova moradora do meu apartamento. Nada sabia além de que servia para chá, recomendado por todas as avós, e como tempero integrante, e indispensável, em pratos à base de ervas finas.

Porém a pesquisa trouxe informações mais valiosas do que as que eu já conhecia. Além de empregada na culinária, serve para uso medicinal, purificador de ambiente e em cerimonial religioso. Desde a Idade Média ele é usado como defumador em rituais para a cura de determinadas doenças ou para espantar os espíritos causadores de males.

Em se tratando de prática de rituais, acredito em todas. Não preciso que me convençam de nada. Tenho minhas própria convicções e estou certa de que se rezamos para "livrar-nos do mal" é porque ele existe, e está sempre a nos rondar.

Dessa forma, no combate das energias negativas que nos cercam, esta delicada erva serve para levantar o ânimo.  Em momentos difíceis e tristes da vida quando dar a volta por cima, é a única saída,  ela vem em auxílio para que "adotemos a resiliência como filosofia de bem viver".

Cada vez mais o assunto despertava meu interesse. Além da instigante história da Água da Rainha da Hungria, contada abaixo, a frase/título: "Alecrim alegra a alma e cura o corpo" serviu como um alento. Especialmente, nesses últimos dias, eu precisava de alecrim, não só para dar mais brilho e acelerar o crescimento dos cabelos, mas para a minha alma.

Olho para o vaso e vejo a delicadeza dos ramos sem demonstrar fragilidade. Uma transparência encorpada nos talos envergados, mas de pontas erguidas. Uma escultura natural em equilíbrio na suavidade necessária para me trazer de volta à calmaria.

Um arbusto perene, uma erva solar, assim chamada porque gosta do sol e por elevar a sensação de bem estar de quem faz uso dela. E em um só dia, com tantas percepções e sensações o alecrim passou a ser a minha planta da alma e do corpo. 

Não é simplesmente uma receita, é algo de sentir que te faz bem.


Água da Rainha da Hungria
Imagem da internet com frasco e inscrição no rótulo de Água da Hungria, um ramo de alecrim, foto da Rainha da Hungria.

Diz a lenda que farmacêuticos do século XII desenvolveram um tônico feito de alecrim e álcool para uso da Rainha Isabel da Hungria (1305 -1385), que sofria com dores reumáticas.

Com o passar dos anos e uso diário, a Rainha livrou-se das dores e percebeu que a mistura agia também para manter a sua jovialidade. As mulheres da realeza começaram a perceber que a rainha, ano a ano,  estava cada vez mais jovem e passaram o usar o tal tônico, que ficou conhecido como Água da Rainha da Hungria.

Verdade ou mentira, o certo é que passada de geração para geração, a dita poção mágica, feita inicialmente apenas com álcool e alecrim, recebeu novos ingredientes e é uma mistura que permanece conhecida até nos dias de hoje. Há muitas informações e receitas disponíveis na internet, assim como linhas de cosméticos que vendem o produto com o nome de Água da Hungria.


Vaso de alecrim como vi quando entrei na sala.

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quarta-feira, 8 de maio de 2019

Curso Revolução de Resultados - Dr Paulo Guimarães Jr

Dr Paulo em frente ao painel sobre DHEA e Cortisol
Paulo Guimarães Jr, médico, nutrólogo, do Instituto Performance Humana, lançou no último dia 30 de abril, terça feira, o curso Revolução de Resultados, com uma palestra de 4 horas de duração. Os inscritos ainda têm direito a um ebook, aulão virtual com conversa e esclarecimentos sobre saúde, alimentação, nutrição e atividade física.

O curso tem o propósito de fazer o participante compreender e se integrar no processo de conhecimento dos elementos benéficos a sua saúde. Neste aspecto, discursou longamente sobre gordura corporal, o sono noturno, a importância do cortisol, como fatores desencadeantes de sobrepeso, obesidade e distúrbios hormonais.

O médico citou que "80% das queixas relatadas em consultório são de fadiga". Os pacientes reclamam de cansaço, sono durante o dia, e insônia. Ainda assim, quando chega no horário entre 22 e 23h, considerado correto para dormir, não conseguem.  "Parece", diz ele, "que dispara automaticamente uma bateria extra dentro das pessoas e elas só conseguem dormir de madrugada".

Esse é um fator altamente prejudicial à saúde. Dormir mal está ligado a capacidade de produção do cortisol que ocorre durante o sono da noite . O cortisol é um grande aliado no nosso organismo e é o primeiro a ser ameaçado quando alterada a rotina do nosso dia a dia. O estresse é o mal do século. "É preciso obedecer os limites do corpo, respeitar o período da noite, como um horário de regeneração do organismo" enfatiza o médico. Embora, reconheça que há pessoas que trabalham em horário noturno e ele próprio se dá como exemplo de quando era médico plantonista.

Foi abordado, também, sobre a importância da água. Alertou que o índice de pessoas desidratadas, porque não lembram ou não gostam de tomar água é grande. "Somente quando as pessoas decidem por realmente dosar a água que consomem, é que se dão conta, em sua maioria, de que não bebem nem um litro de água/dia" enfatiza.

O intervalo para um cooffe break de comidas fit foi bastante concorrido e bem apreciado.  O que deu direito ao palestrante para perguntar a todos, ao final, se "alguém comeu mal" ou se "a comida estava sem sabor".  Isto serviu de argumento para a tese de que comida, noite bem dormida, a importante e imprescindível atividade física, se bem trabalhados provocam aquilo que ele chama de Revolução do Resultados.

Para tanto é preciso também "Positividade" e foi sobre isso que Thiago Rodrigo falou. Ele contou a sua trajetória de vida. Entre altos e baixos, sucesso e conflitos e trouxe a palavra "indesistíveis" que ouviu de uma amiga, no sentido daquele que não desiste. 

Thiago, levou os participantes, em meio a risadas e descontração, a refletirem sobre o tema. Ele diz: "Desistir de um projeto é possível, o problema é quando desistir se torna um 'vício mental' e passa a ser  um padrão de comportamento". Atitudes que acabam interferindo até nos relacionamentos pessoais e muito comum quando se trata de assiduidade de atividade física e hábitos de saúde e alimentação.

Outro assunto levantado, na palestra, foram as dietas amplamente divulgadas nas redes sociais. Estas não podem ser seguidas sem orientação médica ou nutricional. Todo o conjunto de carboidratos, proteínas, tem que ser avaliado para cada paciente. "Se jejum intermitente, se dieta low carb, alimentos com ou sem glútem, todas tem indicação própria e o mau uso leva ao desequilíbrio nutricional" advertiu o médico.


O #SuperLinda se fez presente. Quem estava lá, aprendeu, se divertiu. O caminho foi mostrado, porém colocar em prática, depende de cada um. Para isso, é imprescíndivel perseverar. Acima de tudo, é necessário se tornar "indesistível" ou os resultados não se tornarão uma revolução

O curso Revolução dos Resultados está só começando. Este é um trabalho abrangente e complexo de conscientização, de mudança de comportamento. Paulo,  que também é especialista em longevidade, defende que "o nosso organismo é uma máquina. É um sistema de engenharia que precisa ser constantemente regulado". 

drpauloguimaraesjr@gmail.com
@drpauloguimaraesjr
Rua Henrique Meyer, 280 - Edifício Helbor Office. sala 905/906
Joinville


Post sem interesse ou troca comercial.
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Dr Paulo explica alguns destaques sobre alimentação: carboidratos, carne vermelha.
Thiago Rodrigo palestrando sobre Positividade
Buffet de comidas Fit, suco e água saborizada
Jarra de Kombucha - bebida feita a partir de um chá.
Buffet de comidas Fit
Dr Paulo e Raquel do blog #SuperLinda

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Quando escrever e publicar ou escrever e deletar.


"A doçura que transmite em palavras como saudade, cheia de amor, é capaz de explodir em agressividade, quando se transforma em uma saudade a nos matar de tanta dor". Frase do SuperLinda no texto sobre a Língua Portuguesa.

A foto foi enviada, recebida e lida, conforme registro da hora, validado pelos pontinhos azuis. Em tempos de WhatzApp, os tais risquinhos azuis valem mais do que assinatura em recibo de AR.

Feito o post no Instagram desisti de falar mais sobre aquele sentimento. Escrever, mesmo que poucas palavras, como as redes sociais aceitam, serve como desabafo. Conheço pessoas que após escreverem, rasgam, deletam seus registros, pois aliviadas, como quem conversa com alguém, acham bobagem publicar. 

Sou daquelas que entendem que amor não acaba nunca. Eles pausam. As lembranças ficam. Sou capaz de relembrar, em pensamento, amores com a mesma intensidade do período em que foram vividos. Por detrás daquela foto sei exatamente o que estava sentindo e porque estava sorrindo. Este foi o motivo da postagem. Uma saudade daquele momento "a nos matar de tanta dor".

E entre postagem, publicação, escrever e deletar este post parece ter se deparado com uma bifurcação. Feito por um motivo, acabou encontrando outro. Para qual lado devo seguir?

O primeiro, e não posso esquecer dele, foi falar de saudade, de amor e de dor. Em um dia de felicidade em alta, com o amor estampado no brilho dos olhos, tal qual um emoji, essa foto foi enviada para uma pessoa. Hoje essa relação não existe mais. Mas, e o amor? Ele ainda existe?

E decidi que escrever o meu sentimento é o que de mais importante tenho a deixar registrado. Quantas pessoas podem ler isso e se identificar? Quantas concordam mesmo que nada comentem? Quantas se sentirão aliviadas, de alguma forma, por já terem passado por experiência parecida? 

Neste texto senti isso. Aliás, em muitos outros também. Assim tomei coragem para expressar esta experiência, o que veio a ser o segundo caminho da bifurcação.  Pode parecer bobagem, mas desde então vivo um conflito entre o que é importante: escrever e publicar ou escrever e deletar, arquivar ou guardar na gaveta, por achar que a ninguém isto vai interessar.



*Na foto, os nomes e data foram excluídos e assim resguardar a privacidade.





quinta-feira, 2 de maio de 2019

O SuperLinda pelo Brasil afora - Campo Mourão PR


Com a camiseta SuperLinda no Parque do Lago
A distância entre Curitiba e Campo Mourão é de 450km. Sua população, segundo o IBGE em 2018, se aproximava dos 95 mil habitantes. Não é uma cidade classificada como turística, mas ela está no principal entroncamento rodoviário, com grande fluxo de veículos, para quem vai com destino a Foz do Iguaçu, Mato Grosso, Paraguai e Argentina.

Nem por um motivo, nem por outro, mas conheci Campo Mourão e me digo surpreendida. É preciso um olhar atento para as suas belezas. Enxergar no pó vermelho das calçadas a fertilidade do solo que sustenta a sua atividade agrícola, é uma delas. Rica no plantio de soja e milho é sede da maior cooperativa do Brasil e a terceira maior do mundo: a Coamo.

Encontrei uma cidade de avenidas largas, intercaladas por rotatórias e sem semáfaros. No passeio a pé, me dei conta de que é preciso ter cuidado e atenção para fazer a travessia. Porém, essa atenção é de todos os que dividem as ruas e calçadas. Pedestre olha e espera a sua vez, e veículos param para dar passagem. Uma convivência humanizada e civilizada. Sem atropelos, sem freiadas bruscas, sem buzinas ou estresse.

Pelas ruas, chama a atenção a quantidade de folhas secas no chão. Não podia ser diferente com tantas árvores para amenizar o calor da cidade. É bom observar que isto não é sujeira. São folhas que caem e em sendo de plátanos, me encantam ainda mais.

Na praça central está a Catedral São José. Em poucas cidades vi uma praça tão grande, tão arborizada e tão limpa. De frente para a mesma praça, de nome Getúlio Vargas, está a Biblioteca Pública Municipal Professor Egydio Martello. A cidade possui também a Academia Mourãense de Letras, o que vem demonstrar o grau de cultura de seus habitantes. Há quatro instituições de ensino superior, além de um Teatro Municipal, com cursos e espaço para exposições gratuítas.

Ao lado da Catedral, o Museu Municipal Deolindo Mendes Pereira conta a história desde quando esta se chamava Campos do Mourão até os tempos atuais. O Museu foi composto com “fotos, relatos, depoimentos de familiares que através de testemunhos, se reuniam semanalmente e assim reconstituíram os fatos históricos e os personagens da cidade”, contou Hilda, funcionária do Museu. Residente há apenas 10 anos na cidade, ela se mostrou uma ardorosa defensora do povo hospitaleiro e trabalhador que lá habita.

Sem dúvida o maior local de encontro informal do campomourense é o Parque Estadual do Lago Azul. Lugar de atividade esportiva, encontro de amigos por entre florestas de araucária e mata virgem, quase que no centro da cidade. O parque tem duas trilhas, sendo a que contorna o lago, a mais utilizada. A sua volta, é possível se deparar com cachoeira feita da barragem de água do lago e o campo livre como habitat natural de capivaras.

Não é possível falar de Campo Mourão sem citar o "Carneiro no Buraco". Uma iguaria da culinária local. Não comi, mas já tenho um grande motivo para voltar à cidade.
Frente da Catedral São José
Praça Getúlio Vargas com a Catedral aos fundos
Quiosque da praça, árvores e as quatro torres da Catedral
Rua central coberta por árvores formando um túnel.
Painel e fachada do Museu em cores preto e branco
Acervo de telas de artistas paranaense doados pelo Banco Itaú ao Museu.
Utensílios indígenas encontrados na região e em exposição no museu.
Fogão de lenha, guarda louça, fotos de moradia dos pioneiros da cidade
Foto de personagens da cidade, incluindo a da primeira professora e objetos escolares: estojo de madeira, caneta tinteiro da década de 40.
Concha acústica para shows e músicos no Parque do Lago.
Trilha do parque com folhas de plátanos no chão.
Cachoeira formada pela barragem do lago
Vista panorâmica do anoitecer, luzes amarelas e as capivaras em volta do lago.

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