sexta-feira, 30 de março de 2012

Vamos Brincar...Campanha A Favor da Pochete!





"Uma pochete é uma pequena bolsa com zíper que se leva à cintura amarrada por uma cinta." (pesquisa) 
Fui buscar o significado para, quem sabe, encontrar algo que elevasse o seu conceito, perante a opinião pública .
Não há muito o que discorrer sobre o assunto ou sua importância, no máximo sobre a sua utilidade.
Por que algo tão útil pode ser tão rejeitado?
Veja a Gisele Bündchen, no Blog da Tati Kli,  usando uma pochete, e diga se há  motivo para tamanha  rejeição.
 É só saber escolher e usar.

Hoje eu gostaria de ouvir: Raquel você pode sim usar a sua pochete !














domingo, 25 de março de 2012

E o Blog de hoje vai para .... Jorge Pontual !




Assistindo, nesta semana, a entrevista que a jornalista Marcia Carmo deu ao Programa Globo News em Pauta, sobre o lançamento de seu livro de turismo na América do Sul, o também jornalista Jorge Pontual, recebeu como sugestão de dicas para sua pergunta sobre roteiros para  ciclistas, a referencia de Buenos Aires e Santiago.

Com todo o respeito pela jornalista e pouco satisfeita com a resposta dada, rapidamente enviei pelo twitter, a sugestão do Circuito Europeu, em Santa Catarina. 

Tal foi minha surpresa, quando recebi a notificação de que @jorgepontual estava me seguindo no twiter. Tive, sou ré confessa, atitude de tiete, fotografei a tela, inclui nos meus álbuns, publiquei no meu Facebook e decidi que ele, Jorge Pontual ciclista, deveria saber das experiências que tenho e dos lugares que conheço para passeio ciclístico na América do Sul.

Durante muito tempo, praticamos, eu e meu marido Ricardo, ciclismo de estrada. Quem gosta de bike, sempre está em busca de lugares bonitos e bons  para pedalar.  

Por indicação de nosso amigo, várias vezes campeão de ciclismo Pedro Joel Barbosa, fomos conhecer o Circuito do Vale Europeu em Santa Catarina, que tem a grande vantagem de estar muito próximo de nós. (Reportagem na revista Viaje Mais edição 108)

Infelizmente, a realidade no Brasil para ciclismo, é vergonhosa.  As estradas são péssimas, não temos segurança, muito menos o respeito dos motoristas. Hoje nossas bicicletas estão guardadas, por falta de coragem de nos desfazer das mesmas….e talvez, a esperança de que um dia elas nos façam retornar, levados pelas deliciosas lembranças que temos dos passeios de bike.

Bem, então vamos às sugestões. 

O primeiro é o já citado Circuito Europeu: abrange 300 Km pelo vale do Itajaí-Açú, passando por sete cidades de colonização alemã, começando em Timbó, a 30 km de Blumenau. O roteiro é todo por região rural, estrada de chão batido, pontes pênseis, com várias opções de pousadas. O caminho é repleto de lugares para saborear um chopp e wurst ou um  bom café colonial, com produtos cultivados e produzidos na região. Ótimo para um final de semana prolongado.

No revellion de 2008, motivados pela propaganda dos "nativos" de Bariloche, sobre a beleza daquela região na estação do verão, onde aproveita-se para grandes passeios de bicicleta, resolvemos nos aventurar. 

Durante os preparativos da viagem, o Ricardo tratou de pesquisar roteiros. E assim tomamos conhecimento do livro "Bariloche En Moutain Bike II" (ISBN 9879829190) escrito por Juan Pablo Falaschi, Carlos Alberto Aragón y Luis Pablo Razza ("Veterenos Bionicos Bariloche") e surpreendentemente, ficamos sabendo que este é um dos raros livros bons e técnicos sobre o assunto, e que seu autor residia em Bariloche.  

Esse fato, nos incentivou ainda mais para o desafio e lá fomos nós.

Tudo verdade. Bariloche é linda no inverno e no verão. Porém, arrisco a dizer, pelo frio que passamos, que para os barilochenses, o fato de não ter neve significa ser verão. Mas colocamos nossas roupas e corta vento de inverno brasileiro e enfrentamos o verão de Bariloche. 

Pegamos nossas bikes na locadora, para desgosto do Ricardo que não levou a sua, cheia dos equipamentos, freio, grupo de primeira e amortecedores  e  optamos no primeiro dia, com base no nosso livro-guia, por um roteiro de Nível Leve. 

Penso que eles, os barilochenses, além de não saberem o que é verão, não sabem o que é percurso leve. 

O trecho, que  segundo o livro deveria ser feito em 2 horas, nós fizemos em 6 horas. 

Nunca pedalei tanto tempo, numa cadencia tão lenta. O percurso  era de  pedras soltas, que fazia a roda de bike resvalar sem que conseguíssemos sair do lugar, em algumas subidas, optei por andar empurrando a bike, obstáculos que se dissipavam a cada curva ou descida pela paisagem maravilhosa.

No dia seguinte,  completamente fora de combate (perdi todas para os caminhos de cascalho!), com sucessivos  tombos, não consegui pedalar.  O Ricardo fez um percurso de nível 2, em asfalto. Era a subida no Serro Catedral, o mais conhecido de Bariloche. 
Depois de 20 km de muita subida e vento, mas sem cascalho (risos), e por isso mesmo, segundo o Ricardo, o trajeto se torna mais fácil,  a chegada no alto da montanha é indescritível.

E para nos despedirmos de Bariloche,  não poderíamos deixar de conhecer o autor do livro que nos inspirou a fazer esta aventura. Juan Pablo, reside no Hotel…do qual é proprietário, e nos recebeu para autografar o livro e bater uma foto.

E por último seguindo a indicação de nosso amigo Valcemar Justino da Silva, nada mais nada menos do que o Campeão Brasileiro de 2008 em ciclismo, fomos conhecer as estradas do Uruguai.

Se a sua opção for por  passeios mais light, em estradas maravilhosas, acostamentos que parecem ter sido feitos para servir de ciclovia, paisagens deslumbrantes, sol de rachar com  vento do pampa, (cuidado com esse vento!), sugiro que vá para o Uruguai. Punta Del Leste é o lugar! Colônia del Sacramento é imperdível!

Sou até suspeita em falar, porque, em se tratando de América do Sul, para mim, o Uruguai é o paraíso.

Abaixo a capa do livro e a dedicatória que recebemos:

 


domingo, 11 de março de 2012

Porque Homem Gosta De Futebol e Mulher Gosta de Moda



criarfazer.net


Domingo é dia de acordar, preparar o café da manhã ou ganha-lo na cama  (acordo com a bandeja prontinha que me é oferecida),  é dia de assistir filmes da categoria "Lindos", ler jornal, checar o Facebook ou Twitter, assistir EE, caminhar, correr ou qualquer coisa que queira.
Neste domingo assisti dois programas,  que homem algum assistiria e mulher nenhuma perde.
Não faz muito tempo que passei a assumir, que todos(as) temos, conforme "teoria" de minha prima-irmã Sônia,  um lado cafona, um lado cafajeste, um lado brega. Eu tenho todos esses  para contrabalançar o lado sério e responsável que tenho com a minha família e meu trabalho. E tenho também  o meu lado fútil, de quem gosta de esmalte,  ler fofoca , de comprar bolsas e sapatos,  e por isso mesmo, paro diante da TV quando passa programa de moda.
Voltando ao domingo de manhã, assisti dois programas sobre moda e aprendi coisas  que talvez você também não saiba.
Um foi o programa Vamos Combinar, em que Marianna Weickert, recebe um convidado (*1) que conceitua  o que é moda clássica e moda  datada. Fiquei curiosa...
A moda Classica são as jaquetas de couro, jaquetas de jeans com dois bolsos na frente, camiseta polo, sapatos oxford, camiseta com estampa do Elvis, algo que chegou e ficou,  está acima de qualquer conceito. A moda Datada são roupas com ombreira, camisetas cores fluor, polaina de academia,  é tudo que foi moda e hoje deve ser jogado fora. E, quando eu  estava pronta para dizer que em programa de moda também aprendemos alguma coisa, visto que eu não conhecia  esse conceito de "datado", o convidado conclui dizendo que está sempre "super olhando" para a roupa das pessoas e identificando-as entre clássica ou datada. Este  super olhando enterrou o cara… Este  assunto já comentei em um outro  post .

No programa seguinte, o  Base Aliada,  a apresentadora, Julia Petit, iniciou o programa lançando no ar a sua preocupação com a  moda minimalista, pois, disse ela: "não consigo me desapegar dos detalhes", acho que foi aí que comecei a prestar atenção .

A moda minimalista é um look limpo, corte reto,  sem muito informação. Informação aqui significa cortes e recortes, bolsos, babados, bordados, drapeados, pregas,  etc , o mesmo que dizer uma roupa sem detalhes. O convidado Raphael Mendonça conceituou como uma roupa que passa leveza. Quem a usa é uma mulher segura que não tem medo, não precisa de muita coisa para aparecer, podendo carregar no uso de um acessório como um anel ou  brinco grandes ... E eu fui inchando ... me sentido a própria, porque é assim que eu me visto, sem saber  que era um estilo, até que ele encerrou dizendo que essa roupa reta sem curvas é ótima para quem precisa disfarçar a barriguinha daquela mulher  que não vai em academia ... ôôô cara GROSSO, precisava dizer isso??precisava???

Conclusão: vou continuar assistindo programas de moda, mas não vou querer saber como o convidado encerrou o assunto.

*1- não consegui identificar o nome do entrevistado no site do programa e  a Rede Globo não respondeu o email que fiz pedindo a informação.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Defendo Joinville Com Unhas e Dentes!




Ouvi o ex-jogador Nardela, dizendo em entrevista, que sua intenção quando veio para Joinville  jogar no JEC, era a de ficar na cidade somente uma temporada de futebol e por aqui está há 30 anos. 

Histórias assim são muito comuns,  todos conhecemos um exemplo a dar. Isto é amor por Joinville. E é de declarações assim, que hoje os jornais, TVs e redes sociais estão lotadas.

Eu também não poderia deixar de faze-lo:  A D O R O   Joinville!

Tudo aqui é bom! 

As confeitarias, o caranguejo, as empadas, o strudel, a costela assada, o bolo inglês, a torta alemã, a  hackepeter, o jogo de dominó, etc..etc..etc, porém e "...Sob o Meu Ponto de Vista" nada é melhor do que a sua localização geográfica.

Joinville está a trinta minutos do mar ou da serra, a cinquenta minutos (avião) de São Paulo, a maior cidade da América Latina; uma hora e quarenta minutos de Curitiba, que nos serve como capital, muito mais do que Florianópolis; a  uma hora de Blumenau, onde  tem a Oktoberfest, a maior festa da cerveja fora da Alemanha, e mais tudo  o que  cada um de vocês, que possam estar lendo este texto, acrescentaria à  esta relação. 

Estando em Joinville, podemos nos locomover para qualquer lugar sem nenhuma dificuldade. 

Isto justifica o constante  vai e vem de joinvillenses viajando para todos os cantos do estado, do país e do mundo.

Para nós, sair da cidade para aproveitar o final de semana em outro lugar, é tão fácil, que não precisa de grande aparato. E, comumente, fazemos isso com tanta  facilidade e naturalidade, que a sensação é a de que saimos e fomos dar uma voltinha para espairecer.

Tenho certeza até, de que é por isso mesmo, que sentimos falta de muitas coisas por aqui, do qual tanto reclamamos como bons restaurantes, bares, teatros, cinemas e shoppings. 

Eu não reclamo.

Nossos hábitos aqui são diferentes. 

É comum as reuniões de amigos em casa, sempre há alguém recebendo para um jantarzinho, uma carninha, uma feijoada e ... observe que nunca é só para um drink...aqui há fartura!

Mas nada me deixa mais injuriada do que comparar Joinville com cidades menores do que a nossa, o que não é muito difícil, já que somos a maior cidade de Santa Catarina, e deparar-me com constatações como esta:


Joinville SC : 
515 mil habit.  -   Parque da Cidade:   42.000m2


São José do Pinhais PR :
270 mil habit.  -   Parque da Cidade:  569.000m2

PARABÉNS JOINVILLE  161 anos.

terça-feira, 6 de março de 2012

Carta Para Astrid Fontenelle



Hilda Borba


Querida Astrid,


Há algumas semanas uma amiga me contou que você, através das redes sociais, manifestou com muita transparência e tristeza o diagnóstico do seu problema de saúde: lupus.


Sou sincera em dizer, que não eu tinha lido nada, e embora tenha me sensibilizado com a notícia quando fiquei sabendo,  foi ela que sugeriu que escrevesse e contasse para você a nossa experiência com pessoas portadoras do Lupus.


Primeiro, o nome da minha amiga/cunhada é Hilda Crisostomo Borba , a Hildinha (hildaestrela@uol.com.br). Sua mãe, de nome igual Hilda Crisostomo Borba, teve diagnóstico de lupus por volta do ano 1958 com 39  anos de idade. Hilda Borba, como fazia questão de ser chamada, era pernambucana, baiana de vida e amor à Bahia.  Saiu de Recife mais ou menos em 194O, indo com seu marido e dois filhos, Virgilio e Hildinha, para Salvador. Mais tarde foram morar em Santo Amaro da Purificação (BA). Sim...isso mesmo, a  terra de Caetano, Betânia, D.Canô. Todos se enchem de orgulho quando dizem que moraram lá e que foram amigos de infância, sendo que os outros dois filhos de Hilda Borba, Rui e Maria de Fatima, nasceram em Santo Amaro.


Esta localização no tempo e no espaço, é porque sei que você, se não é baiana de nascença (como dizemos nós, os catarinenses), é de coração, porque vive por lá e sempre fala das delícias da Bahia.


Bem, foi através do convívio  com a D.Hilda, que tive pela primeira vez, contato com uma pessoa com esta doença. Aliás, foi quando eu tive conhecimento da existência desse mal. 

O que mais me impressionava na época, é o quanto falavam da gravidade da doença e quanto mais eu olhava e convivia com a D.Hilda, menos eu conseguia ver sintomas ou comportamento de uma pessoa doente. 

Isto não quer dizer que a doença, nela, não se manifestava. Várias vezes ela teve complicações, que só através do aumento da dosagem de cortisona (o terror do paciente de lupus)  ou mesmo o internamento hospitalar, era possível dar um "chega prá lá" nesta danada ... (a doença). Fora isso, Hilda Borba, viajava de carro ou avião, sozinha ou acompanhada, cozinhava, praticava sua fé em seu Centro Espírita Aluizio Reis Carneiro em Salvador, jogava baralho, fumava (tá bom! isso não era muito certo, rs) .


Astrid, não podemos te dizer que não se preocupe. É uma doença com altos e baixos e é grave. Mas queremos te passar a confiança de que terás uma vida longa, e que teu filhinho, levará sim, algumas broncas da mamãe, por ter chegado tarde das baladas, ainda mais agora que não podemos dar uma palmadinha, "só para situar a criaturinha", porque é crime ... risos.


Sem querer me estender, mas é importante, porque quando temos um problema e sabemos de outras que também o tem, cria-se uma cumplicidade. 

Conheço mais duas mulheres (será que o sexo feminino é mais suscetível à essa doença?) muito próximas de mim, portadora de lupus. Todas as duas, trabalham, cuidam de seus filhos, viajam e volta e meia estão às turras com o seu lupus.


Voltando à D.Hilda, hoje ela já não está mais conosco fisicamente. Os espíritos a chamaram, aos 79 anos de idade, porque precisavam dela lá no outro mundo,  e vale te dizer que ela morreu com crise de angina e não em consequencia do lupus. É claro que estamos falando de assunto médico, como leigas, mas foi mais ou menos isso que ocorreu.


Todos os que conviveram com a D. Hilda sabem que ela sempre nos passava esperança na vida e pela vida com ânimo e bom humor, e, algumas vezes, também mau humor porque ninguém é de ferro. Levava uma vida normal com os cuidados necessários, sem sofrimento antecipado, e é esta a mensagem que a Hildinha gostaria de te passar,  e é o que eu também desejo para você.


Um grande abraço,


Raquel e Hildinha.