terça-feira, 27 de março de 2018

"O Mecanismo" abala a esquerda





A esquerda ofendida desperta curiosidade sobre a nova série O Mecanismo. Com isso, se havia alguma dúvida sobre o êxito da nova produção da Netflix, hoje o sucesso está garantido. 

Trata-se de uma obra de ficção, filmada em 8 episódios, dirigida pelo cineasta José Padilha, com base no livro Lava Jato, escrito pelo jornalista Wladimir Netto. 

Embora a operação Lava Jato, faça uma associação imediata ao nome do juiz Sergio Moro, o protagonista é o Delegado da Polícia Federal Marco Ruffo, interpretado por Selton Mello.

A história começa em 2013 com o investigação envolvendo o nome do doleiro Roberto Ibrahim, até chegar na pessoa da presidente do Brasil "Janete Ruscov". A personagem interpretada por Sura Berditchevzky, moldada em Dilma Rousseff, tem sido motivo de críticas, por parte da ex presidente. Dilma afirma "haver distorção da realidade e propagação de mentiras " lançadas à ela e ao ex presidente Lula.

José Padilha se consagrou roteirista com o documentário Ônibus 174, em 2002. Seu trabalho foi assunto de análise sob vários aspectos em sala de aula na Faculdade de Jornalismo. Técnica de gravação, iluminação, trilha sonora, a cobertura da mídia e a sua influência no desfecho do caso 174, sempre com reconhecimento e admiração pela exposição realista produzida.

Aplaudido pela direção da série Narcos, que conta a ascensão e queda de Pablo Escobar, o maior traficante de cocaína da Colômbia. Com Tropa de Elite, o cineasta ganhou o Urso de Ouro, em Berlim  e conquistou o maior número de espectadores no Ranking nacional de 2007, falando da corrupção na polícia.

Pois agora, eis a questão:
_Onde será que Padilha errou?

segunda-feira, 26 de março de 2018

Pronuncie: Ottokar Doerffel

Ottokar Doerffel

Diz que é de Joinville e não sabe pronunciar o nome de Ottokar Doerffel?

Este é um meme que viralizou nas redes sociais, fazendo a relação da cidade em a pessoa mora ou nasceu e desconhece algum fato ou local típico/característico. 

Se você se enquadrou entre os que não conseguem articular o nome alemão de quem foi prefeito de Joinville, numa época em que o cargo era ocupado pelo Presidente da Câmara de Vereadores, saiba que é tão simples quanto dizer "Otocar Derfel".

Comemorando os 200 anos de nascimento, o SuperLinda faz de uma maneira bem humorada esta homenagen a Ottokar Doerfell, um nome que é a essência da vida cultural, política e social de Joinville.

Nascido na Alemanha, migrou para o Brasil em 1848 e se fez um autêntico joinvilense. Fundador do Kolonie-Zeitung, o segundo jornal em alemão da região sul, em 1862. Firmou a Cultur-Verein zu Dona Francisca (Sociedade de Cultura da Colônia Dona Francisca). Foi político, movimentou a economia, deu importância à vida social com a criação da Sociedade Harmonia Lyra, como é conhecida hoje, e participou do lançamento da pedra fundamental da construção da Igreja de Paz, da Comunidade Evangélica Luterana.

Parabéns Joinville, que teve um Ottokar Doerffel na sua história.


sexta-feira, 23 de março de 2018

Opressão das Minorias

"Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor". Paulo Freire. #boraestudar.

Um exército tomou o Brasil em 1964. 
Um exército toma o Brasil em 2018.
Ao contrário do que comumente se prega, de que quem domina é a maioria, é a minoria que domina e tem o poder.
Como toda opressão, calam as vozes, mas não controlam os pensamentos, muito menos exterminam a capacidade de raciocínio e o intelecto. De quem tem, claro.


domingo, 18 de março de 2018

Ditadura do pensamento



Mariliz Pereira Jorge, jornalista, em sua coluna na folha.uol, do dia 15/03/2018, faz uma análise sobre "O prazer que sentimos em humilhar os outros".  Descreve o poder que domina as pessoas  atrás de um computador, a capacidade de dizer tudo o que querem e assim satisfazer seu sentimento de vingança. "Arruinamos vidas com comentários, likes e memes". O mais interessante é perceber, o quanto contribuímos para o linchamento. Assim ela inicia a abordagem.

O exemplo dado por ela para argumentar seu raciocínio nada tem a ver com a gravidade do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, porém o comportamento das pessoas nas redes sociais, sim. São reflexões que sugerem o atual estado ditatorial que vivemos no Brasil de hoje:

_Marielle, por dizer o que pensava, morreu.

_Desembargadora. por dizer o que pensava, está sendo apedrejada em praça virtual.

Isto é ou não uma ditadura? Uma ditadura de pensamentos, onde o poder está centralizado no povo, que não admite divergência de ideias, com o autoritarismo instalado para punir quem não segue as suas regras? 

Violenta, como toda ditadura, ela cala vozes, com a morte, no caso de Marielle ou com ameaça de repressão imposto à Desembargadora, que pouco importa qual nome tenha. Afinal explorar seu cargo é mais importante.

Diz a Constituição Brasileira de 1988, no art 1 - parágrafo único "O poder emana do povo". E é este mesmo povo brasileiro, livre da ditadura militar,  onde está se concentrando o poder de ditador e que não admite oposição. Vivemos uma ditadura severa, rígida e com requintes de crueldade, piores do que as estabelecidas pelos governos oficiais. 

A ditadura do povo. Sem nome, sem endereço, que mata e pune quem expõem seus pensamentos.




quinta-feira, 15 de março de 2018

Stephen Hawking é vida



Stephen Hawking will exist forever. 

Desde quando assisti ao filme Teoria de Tudo minha admiração por este homem, vai muito além das teorias físicas e científicas que desenvolveu. Hawking impressiona pela sua capacidade de não se entregar diante de uma doença incurável e fazer da sua existência uma eternidade .

O que há de especial neste homem é algo que se chama vida. Seu brilho vai muito além das estrelas para onde ele preferia olhar, da estratosfera ou do buraco negro que sua mente estudou.

Um gênio da física, cientista extraordinário, viveu sobre uma cadeira de rodas computadorizada. Se comunicava por um botão utilizando um sintetizador de voz. 

Foi capaz de surpreender, mais uma vez, o mundo deixando seus súditos em suspense, sem conseguir entender o alcance  da frase  "não importa o quão ruim a vida possa ser, há sempre algo que se possa fazer e ter sucesso".  Incompreensível, vinda de um homem num corpo desfigurado pela doença degenerativa.

Suas descobertas geraram debates entre consagrados cientistas, mas jamais serão capazes de explicar a força da mente desse homem.

segunda-feira, 5 de março de 2018

DIA DA MULHER DESDE 1975




O Dia Internacional da Mulher foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1975, como forma de reconhecimento e valorização dos direitos das mulheres. Enquanto a ONU celebra e toma para si as glórias das conquistas sociais, políticas e econômicas femininas, são os homens que continuam ocupando os principais cargos na hierarquia daquela organização.

A luta pela igualdade teve início muito antes de 1975. O marco histórico foi a Revolução Industrial, no século 18, quando a mulher entrou para o mercado de trabalho.  Cada vez mais ela determina o seu lugar na sociedade, mas ainda assim segue em situação de desigualdade. Continuam sendo as maiores vítimas de violência física e verbal, preconceito, discriminação, opressão e desigualdade salarial.

Uma questão cultural, social, biológica? Ninguém responde com exatidão, mas é notório que a soberania masculina prevalece.

Ela prevalece, inclusive entre as próprias mulheres, como se houvesse dentro de cada uma um olhar masculino querendo ser superior muito mais a outra mulher, do que ao homem. Aceitam o melhor desempenho profissional de seu amigo homem, mas não aceitam o da sua amiga mulher. Neste caso, a disputa é acirrada com golpes baixos, a competição se dá com puxadas de tapete e não se constrangem em difamar.

O valor do homem, ou da mulher, talvez, passa por diferentes critérios no julgamento da sociedade.  Um exemplo recente é o processo de transformação que ocorreu com Fátima Bernardes.

A jornalista foi casada com Willian Bonner, recebeu duras criticadas em atuações quando das coberturas de Copas do Mundo,  e mais ainda à frente do Programa Encontros da Rede Globo. Famosa por estar na bancada do Jornal Nacional, durante 14 anos, ao lado do ex marido, apresentadora do Fantástico e dona de vários prêmios de "Melhores do Ano" no Programa do Faustão. Sua capacidade profissional não foi suficiente para fazê-la estourar nas redes sociais. No entanto, hastags de "poderosa", "empoderamento" "superação" e tantos outros rasgados elogios à sua beleza, bombaram, no último carnaval, depois de aparecer, magra, cabelo liso e consagrada por estar namorando um homem 20 anos mais moço.

A cada dia elas ocupam diferentes espaços no mercado de trabalho e em todas dimensões da sua própria vida, ainda assim, é atribuído ao homem o poder de transformação da felicidade e beleza da mulher.


Dia de qual mulher, é esse aí que tanto proclamam?

sexta-feira, 2 de março de 2018

102ª Flag para o SuperLinda - Ghana


Foto do site Flag Counter do registro da 102ª Flag no Ghana


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Gana é conhecido como um país de pessoas simpáticas e alegres e como um país ideal para quem visita a África pela primeira vez. 

Para muitos a falta de infraestrutura turística organizada, mas já em pleno crescimento, faz toda a diferença para aproveitar a sua beleza  natural.

É de Gana que vem o Kente. Um tecido de grafismo e colorido típico feito por tecelões, utilizado para turbantes. Uma peça do vestuário de chefes de estado, da população e comprados em grande quantidade por turistas.

Ghana  é o 102º país a acessar o blog SuperLinda.

Foto de tecidos Kente


Foto da população trajados com o tecido kente
Mapa geográfico de Ghana
Arco da Independência de Ghana



Seu blog dá acesso ao deficiente visual?