quinta-feira, 30 de maio de 2013

Uma Academia de Ginástica em Florença- no Post de Consueloblog


Consuelo Blocker é mais um exemplo de mulher bonita, fina e elegante. Tem a quem puxar....

Seguidora assídua em seu twitter e página do facebook, não foram poucas as vezes que retuitei e compartilhei seus post.

Há sempre o que aprender e conhecer com suas  publicações, sugestões ou indicações.

Hoje tive mais uma bela surpresa, com a postagem da foto da academia que frequenta em Florença, na Itália, cidade onde reside.

A foto poderia ser dos frequentadores ou dela mesma em um dos aparelhos se exercitando, mas não.
A foto é para mostrar o teto da construção, que, confesso não sei identificar o estilo, fazendo contraste perfeito e harmônico com as modernas máquinas de academia.

Aliás, essa harmonia entre o antigo e o moderno, vemos constantemente na Itália.

É antipática a observação de vou fazer, mas verdadeira.  Se fosse aqui, já teriam rebaixado o teto com gesso e colocado lâmpada fria para clarear e modernizar o ambiente.

Muita beleza e bom gosto.

Bom Dia Lua !

















Pela segunda vez consecutiva ela aparece em plena luz do dia.

O céu transparente e a Serra do Mar desnuda, realçam a presença da lua sob a luz do sol. 

Não para competir e sim para acrescentar.

Bela imagem, em Joinville (SC).


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Educação Para Quem Viaja

Viajar é só prazer.

O saber se comportar é o que na maioria das vezes, nos incomoda em se tratando de turista.

O turista que nos incomoda é aquele que chega com espírito de que o mundo vai acabar e a ordem é se divertir.

O se divertir, deste turista que incomoda, é a baderna, a gritaria, a falta de educação. 

Não importa se é turista brasileiro ou estrangeiro, aqui no Brasil ou no exterior.

Turista mal educado, identificamos em qualquer lugar.

Foi no aeroporto de Frankfurt, que vimos a chegada de uma excursão de turistas japoneses. 

Sem gritaria, sem correria, educadamente todos acomodaram suas bagagens, para as primeiras providencias do guia de viagem. 

Por que viajar é cultura?
Porque boa educação também se aprende em viagem.





domingo, 26 de maio de 2013

Uma Vida Em 52 Objetos - 38/52 Semanas - Objeto da Minha Vaidade



Meu objeto de hoje, é um objeto da minha vaidade.

É um objeto sem nenhum valor histórico ou de família. 
Pode ser encontrado em qualquer farmácia, loja de cosmético ou supermercado.

A importância dele está na atitude. Não saio de casa, sem um brinco, um anel, um baton e  p r i n c i p a l m e n t e  sem um traço escuro no olho, feito com pincel e sombra preta.


É um objeto que não sai da minha bolsa, para um retoque a qualquer hora.

A vaidade não tem idade e hoje tenho muito mais do que tinha aos trinta anos.

Uma mulher não pode dispensar uma traço no olho, tenha-os sempre realçados, abertos e atentos.
Eles são os primeiros a falar.
O olhar é o primeiro contato.



Entenda o que é "A Vida Em 52 Objetos"






sábado, 25 de maio de 2013

Aqui Em Joinville - Peculiaridades Sobre a Cidade Onde Moro

Esta idéia veio depois de ter lido o post de Helo Righetto, "a quase joinvilense", que até já intitulei "minha fada inspiradora" pela série 52 Objetos.

Em seu Blog li o post do francês sobre o Brasil, e estou esperando o da minha amiga Silvia Helenice Nitschke, uma brasileira que vive e vai escrever sobre a Alemanha.

A proposta é listar as características do cidade ou do país onde você mora, sejam elas boas ou ruins. 

É o que seus olhos enxergam, os seus sentidos percebem e o seu dia-a-dia observa e que infelizmente algumas coisas não são muito boas de absorver.

A maior dificuldade que senti, é que morando em Joinville há quase cinquenta anos, muitas dessas características estão tão enraízadas em nosso cotidiano, que não percebemos ser típica de nossa cidade.




1- Aqui em Joinville, todos sem exceção dizem que Joinville é terra de alemão.

2- Aqui em Joinville, as pessoas falam alemão misturado com português, mais ou menos assim:
"Frau Gerta und ich sind ins Viktoria Delikatesse gegang, zu unseren Freundinen von "Turma do Lanche" treffen. Dort haben wir kuchen, Torte, Süssigkeit gegessen und "salgadinhos" zu naschen und noch ein leckeres Cappuccino getrunken". Traduzido por Silvia Helenice

3- Aqui em Joinville, os proprietários, homem ou mulheres, varrem a calçada na frente das suas casas. Sugerido por Hilda Crisostomo Borba.



4- Aqui em Joinville, ninguém rouba flores dos canteiros da casa do vizinho, batem palma, chamam e pedem para comprar. Vai do(a) dono(a) da casa ofertar ou vender. Sugerido por Hilda Crisostomo Borba

5- Aqui em Joinville, todas as casas, por mais simples que sejam, tem cortinas nas janelas. Sugerido por Hilda Crisostomo Borba.



6 - Aqui em Joinville,  todos consideram ou usam Curitiba (PR), como se fosse a capital do Estado, muito mais do que a capital oficial do Estado, que é Florianópolis.

7- Aqui em Joinville,  ninguém sabe o nome de rua, nem sabe dar informação.

8- Aqui em Joinville,  endereço é dado com base na referência de perto ou longe de algum outro local. Link de outro post sobre este assunto.




9- Aqui em Joinville,  chove demais e por isso é chamada de "Chuville" (detesto esse apelido). Com as chuvas de verão, há alagamentos por toda a cidade.



10- Aqui em Joinville, só usa transporte público quem não tem realmente outra opção, como carro, moto ou carona. 



11- Aqui em Joinville, come-se a melhor empada de camarão e palmito do Brasil, no Jerke.

12- Aqui em Joinville, é a maior cidade do Estado e a terceira em indústria pesada do Brasil, mas tem cara de cidade pequena.

13- Aqui em Joinville, comida típica é "marreco assado com repolho roxo e purê de maça". Pronuncia-se com o som de um erre só, inclusive o erre de repolho e de roxo.

14-  Aqui em Joinville, tem a melhor torta alemã da região.

15- Aqui em Joinville, há sessenta anos, alfabetização no Colégio Bom Jesus, era em alemão.

16- Aqui em Joinville, o tratamento  dirigido as senhoras é Frau. Para moças é Fräulein (que na Alemanha está em completo desuso).

17- Aqui em Joinville, todos bebem "cuba"  feita  com vodka e coca cola.

18- Aqui em Joinville, nos anos 60 as mulheres só aprendiam a dirigir com a Frau Ondina Jansen, minha mãe aprendeu a dirigir com ela.

19- Aqui em Joinville, as salas de cinema antigas também se transformaram em igrejas evangélicas.

20- Aqui em Joinville, segurança de boite chamava-se leão de chácara.

21 - Aqui em Joinville, comida boa é a do Tinho.

22- Aqui em Joinville,  chopp bom é o da Oppa que é fabricado aqui mesmo.

23 - Aqui em Joinville, há uma enorme concentração de casa com piscina por habitante de tanto calor que faz.

24- Aqui em Joinville, só existe um parque público, o Parque da Cidade,  para passeio e diversão,  deixa muito a desejar e em péssimo estado de conservação.



25- Aqui em Joinville, você não encontra ninguém lendo um livro ou jornal, em praça pública, ônibus ou Shopping,

26- Aqui em Joinville, o melhor Strudell é o da Confeitaria XV. Sugerido por Heloisa Soter Correa.

27 - Aqui em Joinville, existe apenas uma sala de teatro de trezentos lugares e nunca tem nenhuma apresentação de peça, realmente significativa.

29- Aqui em Joinville, as costureiras vão costurar roupas novas ou reformas, em casas particulares, ganhando por dia.

28 Aqui em Joinville, o melhor "da noite" acontece de Terça a Quinta feira da semana.

30- Aqui em Joinville, as pessoas tem o hábito de fazer compras nos shoppings de Curitiba ou São Paulo.

31- Aqui em Joinville, ninguém respeita faixa. Nem pedestre nem motorista.

32- Aqui em Joinville,  todos reclamam de que não existe nada para fazer.

33- Aqui em Joinville, final de semana todos viajam para algum lugar.

34- Aqui em Joinville, não há turistas na cidade, as pessoas só vem aqui a trabalho.

35- Aqui em Joinville,  é a  terra das melhores confeitarias do estado.

36- Aqui em Joinville, todo mundo conhece todo mundo, tem características de cidade do interior.

37- Aqui em Joinville, a vida cultural é pequena. Há poucas exposições e os museus são pouco visitados. Destaque para os cursos da Casa da Cultura. Shopping Center é incluido na lista de ponto turístico.

38- Aqui em Joinville,  é a cidade da "minha turma"...a minha turma do lanche, a minha turma da praia, a minha turma de baralho.

39- Aqui em Joinville, é chamada a Cidade das Bicicletas, mas você só as vê em grande quantidade, quando há algum evento cívico ou aniversário da cidade.

40- Aqui em Joinville,  todos se orgulham de Juarez Machado ser joinvilense.

41 - Aqui em Joinville, a maioria da população trabalha na indústria.

42 - Aqui em Joinville, todos conhecem uma mulher que faz...o melhor docinho, um empadão maravilhoso, um marreco assado incomparável.

43- Aqui em Joinville, você pode não comer, mas todos sabem o que é rollmopps.

44- Aqui em Joinville, todos falam "capaaaazzzz", como expressão de admiração. Sugerido por Helo Righetto.

45 - Aqui em Joinville, farol é sinaleiro e rotatória é rótula. Sugerido por Cristiane Delboni

46- Aqui em Joinville, é a cidade do "já teve". Já teve a melhor cerveja Antártica produzida no Brasil, Já teve um restaurante francês excelente o La Belle Fourchette, já teve um clube de remo, o Clube Nautico Cachoeira, já teve baile do Micareme no Tenis, já teve carnaval da Lira, já teve a Whisqueria Colon, já teve o Viva Gente, já teve um conjunto de música que fez muito sucesso, Os Beatmakers. Sugerido por Heloisa Soter Correa.

47- Aqui em Joinville, você deve dar 3 beijinhos se quiser mostrar que é amiga. Um beijinho só é para sogra. Sugerido por Mila Ramos.

48- Aqui em Joinville, você pode pedir na loja de tecido, uma amostra e levar para levar na costureira. Sugerido por Mila Ramos.

49- Aqui em Joinville, tem os quartaferinos, são grupos de homens, sempre os mesmos, que se reúnem todas as quarta feiras, sempre no mesmo lugar, e até mesmo sentados à mesa, na mesma posição.

50- Aqui em Joinville, sábado e domingo a cidade fica deserta, ninguém vai às ruas.

51- Aqui em Joinville, as pessoas vão, no dia que recebem o pagamento, ao supermercado "fazer o pedido". Significa fazer as compras básicas de suprimento para o mês inteiro.


52- Aqui em Joinville, tem um jacaré de verdade no rio Cachoeira no centro da cidade, que foi apelidado de Fritz.



53- Aqui em Joinville, tem balada nos domingos até meia noite, para a moçada, especialmente nos bairros.

54- Aqui em Joinville, avô e avó são chamados de "Opapa" e "Omama".

56- Aqui em Joinville, os homens jogam dominó e general. Fazem torneios onde não é permitido a presença de mulheres e premiam com troféus.

58- Aqui em Joinville, tradicionalmente come-se caranguejo acompanhado de maionese de batata e pirão de feijão.

59- Aqui em Joinville, pão bom é o pão de casa, feito à moda antiga, amassado na mão, acompanhado de queijinho e nata  com melado de cana.

60- Aqui em Joinville, todos torcem primeiro para o JEC, o time da cidade. Depois se subdividem em torcer para o Jec e o América ou para o Jec e o Caxias.  América (1914) e Caxias (1920) foram grandes times rivais na cidade. 


61- Aqui em Joinville, todos se orgulham de ser a única cidade, fora da Rússia, a ter uma Escola do Teatro Bolshoi e ser a cidade do maior Festival de Dança, do mundo em número de participantes.

62- Aqui em Joinville, é muito comum o avião não descer no aeroporto, por falta de teto,  tendo que pousar em Navegantes ou Curitiba. O retorno dessas cidades à Joinville é feito de ônibus.

63- Aqui em Joinville o Stammtisch (pequeno encontro de pessoas para conversar e beber)   tornou-se um acontecimento tão grande, que algumas ruas da cidade são fechadas para o evento.


64- Aqui em Joinville, nos fins de semana, os casais vão aos supermercados, vestindo trajes distintos. Os homens usam training e tenis ou bermuda e chinelo enquanto as mulheres usam roupas de passeio e salto alto. 

65- Aqui em Joinville, todos comem "cuca", que pode ser comprada em qualquer padaria. É um doce feito, para acompanhar especialmente o café da tarde. Massa assada numa forma tipo tabuleiro com cobertura de farofa de açúcar, trigo e manteiga. A farofa pode ser também de banana, morango, uva, abacaxi, canela, etc etc etc. Uma melhor do que a outra. Sugerido por @ALANA-ROX 





Reportagem sobre Joinville, feita por Ernesto Paglia para o Jornal Nacional

Se você também quer apontar alguma característica de Joinville, inclua como comentário ou envie email para raquel@superlinda.com



quarta-feira, 22 de maio de 2013

Eu Copio, Mas Não Colo...



Copiar e Colar. A guerra fria da blogosfera.

Copiar e Colar é antes de tudo falta de inteligência, é roubo, portanto é crime.

É uma guerra pela proteção das suas idéias, da qual eu mesma fui ou sou vítima.

Todos conhecem a expressão "Quem está na chuva é pra se molhar". Ter um blog para expor suas idéias é o mesmo que deixar a porta de sua casa aberta. Todos vem o que tem lá dentro. E quem pode impedir que a vizinha, faça uma cortina igual a da minha casa?

"Nada se cria, tudo se copia", você já ouviu isto? O que seria dos estilistas brasileiros, se um dia não tivessem copiado a tendência de moda da Europa?

E os calçados e bolsas, que o digam Louis Vuitton, Chanel, Hérmes, Louboutin.

Na literatura e na música o amor é contado de forma sublime ou com ódio. O tema é o mesmo e alguém o fez primeiro.

O simples fato de você criar um blog, já é cópia da idéia que alguém um dia teve.

"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", você também já leu isto em algum lugar, não é mesmo? 

"Nas redes sociais nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" esta é a verdadeira idéia e é aqui que  esta a minha autenticidade. 

Eu Copio, porque nada se cria.

Não perco, porque aprendo.

Mas Não Colo, porque transformo.

Transformo aplicando sobre a idéia original, as minhas características, dando os créditos a quem me "inspirou" e divulgando o meu e o seu trabalho.

Diferente disso, é Copiar e Colar. 





terça-feira, 21 de maio de 2013

Araquari a cidade brasileira da BMW

Quantos km2 de área tem a sua cidade?

Qual a população?

Quantas universidades?

Agora responda: 
A sua cidade tem uma BMW?

NÃOOO ????

Araquari Tem.


Uma cidadezinha.
Ninguém se ofende com o tratamento, porque realmente é uma pequena cidade.

Com 24.000 habitantes, sem nenhuma universidade, somente um Campus Universitário. 

Sem hospital, somente um Pronto Atendimento. 


Sem cinema ou teatro, muito poucas opções de comércio e industria. 


Araquari hoje, faz morrer de inveja, qualquer grande cidade ou capital do Brasil.

É a única cidade do Brasil a ter uma BM...

O assunto é motivo de orgulho.
A partir de agora, todas as escolas são obrigadas a ensinar inglês visando e projetando o futuro de suas crianças na grande empresa que ali se estabelece.

Distante 20 km de Joinville, chega-se à Araquari, pela BR 101 - Rodovia Governador Mário Covas, na saída 57 B - pegando o acesso a SC 301, por onde trafegam também todos os que vão ao porto de São Francisco do Sul, ou a turismo para as belas praias, na terceira cidade mais antiga do Brasil.


A SC 301 é a única rodovia para chegar à Araquari. De pista única, divide o pesado tráfego com os pedestres, os caminhões, carros e ônibus. 

As estatísticas de morte por acidente de trânsito nesta rodovia são alarmantes. 

É também na SC 301 a única opção de via para chegar ao Balneário de Barra do Sul, a uma distância próxima  de trinta quilômetros de Joinville. 
Na época de verão, fazer esse trajeto pode levar até quatro horas de viagem.

*EM TEMPO: acrescento as informações prestadas por Adriano Silvano nos comentários ""Araquari tem acesso pela SC 301, BR 101, BR 280, além de algumas vias alternativas como a Estrada Rio do Morro".
O antigo Colégio Agrícola de Araquari hoje dá espaço para o curso de Medicina Veterinária. Único centro educacional universitário da cidade. 


Duas grandes festas populares acontecem anualmente.

Da tradicional festa religiosa do Senhor Bom Jesus de Araquari, conheço histórias desde os tempos em que minha mãe, nos idos de 1950, quando estudava em colégio interno em Joinville, ia para a casa de uma de suas amigas, da conhecida família Sprotte.

Outro grande acontecimento na cidade, é a Festa do Maracujá. Ostenta com orgulho o título da mais bem organizada festa de Santa Catarina.


O centro da cidade é marcado pela praça da igreja. Em sua volta há uma escola estadual, um antigo trem representando um dos primeiro meios de transporte da cidade.
Ao longo do muro da Escola Básica Almirante Boiteux, a artista plástica Angelita Leandra, representou com sua arte todos os pontos turísticos da cidade.


A Prefeitura Municipal de Araquari e o Forum da Comarca.


Escolinha de Futebol e uma praça de esportes, com rampa de skate e quadra de volei, demonstram a preocupação com o lazer da população, especialmente dos jovens.

O Museu da Imagem (link) é uma parceria de Luiz Hille e a Prefeitura Municipal de Araquari. 
De tamanho físico pequeno com porte e organização de grandes museus.
Foi uma bela surpresa.


A placa indicativa, informa que a Infraero já se estabeleceu em Araquari.
A rodoviária já está construída, mas não ativada.


É um grande momento para esta pequena cidade de Santa Catarina. As perspectivas de desenvolvimento é palavra constante de qualquer de seus habitantes, que, motivados, não escondem o orgulho de ser a sede da fábrica da BMW no Brasil.

E, por ser tão próxima de Joinville, cidade conhecida, poderia dizer, desde criança, tomo a liberdade de brincar com uma expressão muito típica da região: 

_ Aheeee Araquari....quem te viu e quem te vê.....de BM...!!!!


Faço este post ao seu progresso e sucesso, Araquari  - Santa Catarina - Brasil.

Previsão é de que as máquinas comecem a trabalhar no terreno no km 66 da BR-101 até o final deste mês
Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS

segunda-feira, 20 de maio de 2013

UFC - Os Meus Foram



Quantas vezes você já ouviu que: Filhos pequenos problemas pequenos, Filhos grandes problemas grandes.

Se não problemas, no mínimo preocupações.

Meus filhos, já adultos, são tudo e qualquer coisa que uma mãe pode esperar. 

Tive o privilégio de só ter filhos homens e só quem os tem, sabe o prazer que é este convívio, onde tudo é mais simples e descomplicado.

Mas não pensem que sempre foi um mar de rosas. Passei noites e mais noites sem dormir quando eram bebês, com cólicas, febres e dores de garganta.

Escola? Fui lá muitas vezes... para reclamar ou ouvir reclamações.

Gazear aula? Fiz muita vista grossa, para esse  pequeno delito (que atire a primeira pedra...), e me garantir nos assuntos realmente sérios.

Os "sérios" também existiram. Ah! Jovens que não tem medo de nada...e que precisam se auto afirmar perante a sua turma de amigos.

Problemas emocionais de pais separados, namoros terminados, inseguranças com a perda do pai, os conflitos da passagem da idade jovem para adulto.

Meus filhos foram crianças e adolescentes absolutamente dentro do normal.
Incomodaram, deram trabalho, preocupação, chateação, e muitas vezes me tiraram do sério.

Estado de Alerta, Sempre!

Quando os vejo hoje, indo assistir um evento de UFC, se fosse quando tinham os seus quinze anos, acho que não resistiria.

Hoje eles foram, junto com os amigos, e em atitude de gente ajuizada, contrataram uma van. Perfeito.

Quem enxerga esta prática esportiva, e me perdoem os praticantes e seus familiares, sem associar a idéia de violência, agressividade ou coisa de bad boy?

Vê-los admiradores deste esporte, sem que sejam tudo isto que atribui como característica da categoria, se exibindo cheios de orgulho e prazer com o ringue ao fundo ou ao lado de uma "lenda" segundo eles, do UFC Chuck Lidell - The Icemanné o que vale nesta vida.

Se os meus são, porque eles não serão também? 

Mas que é muito difícil encarar "aquilo" como esporte, não há dúvida nenhuma.

Deu saudade dos tempos em que o que eles queriam era simplesmente "brincar de lutinha".



domingo, 19 de maio de 2013

52 objetos - 37/52 Semanas - Prendedor de Papéis









Adoro este prendedor de papéis.
Pode ser pendurado na parede com lembretes ou sobre a mesa do escritório.
Eu, como funcionário pública, não passo sem um "papelzinho" e uma escrivania, até mesmo em casa.
É onde o meu prendedor de papel fica, ao lado de uma outra mais comum, mas  também antiguinha.
Comprada numa feira de antiguidade, em Santiago do Chile, tem um trabalho bordado como se fosse uma luva.
É linda.




Entenda o que é "A Vida Em 52 Objetos"

Vó Mila


Nós morávamos em Tijucas (SC) uma pequena cidade a 40km de Florianópolis, onde não havia quem não conhecesse a Da.Emília, a tia Mila ou a Da. Emília da Silva Ramos, seu nome completo.

Essa era a minha avó. Ela era enfermeira obstetra, a parteira da cidade. Se agarrou à profissão, ainda muito jovem, como forma de sustentar seus dois filhos, após o falecimento de seu marido. Mulher de presença marcante, personalidade forte, porte físico grande, muito bonita e elegante. A atitude de ir para a capital se especializar, enfrentando os preconceitos da época mostram a perfil de independência que tinha. 

Na profissão ela foi brilhante. Cerca de 10.000 crianças nasceram em suas mãos, numa época, em que os partos eram feitos em casa, pela parteira. 

Todos os dias ela almoçava na nossa casa, que ficava no caminho, entre o Posto de Saúde, onde trabalhava, e a casa ela onde morava. Próximo ao meio dia, sempre ouvia meu pai dizendo: Pode servir o almoço, porque a Nina chegou. Somente meu pai se dirigia à ela chamando-a de Nina, não sei porque razão.

Sentados à mesa, minha mãe, invariavelmente perguntava: E como foi sua noite? Isto porque todas as noites, alguém ia buscar minha avó, em casa, para fazer partos. Fosse aonde fosse, ela se levantava de madrugada para atender suas pacientes. O transporte podia ser carroça, carro de boi, automóvel ou a pé, ela nunca se negava. Com frio, com chuva, lá ia ela. E não foram poucas as vezes que ela fez mais de um parto por noite. Quanto ao pagamento dos honorários, eram inúmeros os casos que ficavam para pagar quando e se pudessem, ou em forma de dúzia de ovos, galinha caipira, morcilha, carne de porco, farinha de mandioca, aipim.

Assim, no meio de tanta conversa, ficávamos sabendo se o parto havia sido fácil ou difícil, se nasceu menina ou menino, se só um bebê ou gêmeos. Desde crianças, termos como "fórceps", "sofrimento fetal", "hemorragia", assim como "parto fácil", "a criança chorou fácil ou não" ou "a mãe passa bem",  são comuns para nós e eram falados abertamente na mesa de refeição. 

Eram também muitas as histórias, das grávidas, dos maridos, das sogras ou das mães das pacientes. Casos engraçados, alguns tristes. Constantemente havia relatos de quando ela se alterava com a própria parturiente. Parece que estou ouvindo a sua voz contando que: "eu me virei para ela e disse: minha filha ou você para de gritar e faz  força para a criança sair ou seu filho não vai nascer". Não foram poucas as vezes que ela mandou o marido da gestante sair do quarto porque estava incomodando. Quanto as avós dos bebês, que estavam nascendo, ela nem permitia que ficassem próximas: "só atrapalham" dizia ela.

Sobre momentos tristes e alegres, ou quem sabe curiosos, muitos foram constados, inclusive, no dia em que minha avó faleceu. Durante o seu velório apesar das lágrimas, muitas vezes rimos. Isso porque toda pessoa que vinha para nos dar os pêsames, nos contava uma história que conhecia. Ou era do seu próprio parto, ou do parto da vizinha, ou da cunhada, ou de uma tia. Muitos, emocionados relatavam principalmente dos atendimentos e cuidados pós parto que ela dava. Até que caísse o umbigo, ela ia diariamente dar banho na criança e na mãe.

Hoje, na cidade de Tijucas existe uma avenida com seu nome. Há também uma sala cultural num asilo de idosos, e em qualquer homenagem a personalidades que fazem parte da história do município, o seu nome é citado.

Além do mais, como avó, ela cumpriu seu papel no verdadeiro sentido da palavra. Coisa boa era ir para a casa da Vó Mila. Com as três netas meninas, ela brincava de boneca, de ir à manicure (ela fazia nossa unha da mão e do pé) e a melhor das brincadeiras na qual ela era especializada: brincávamos que estávamos grávidas. Ela amarrava um travesseiro na barriga de cada uma e "íamos na D.Mila fazer exame".

Vale explicar que ela mantinha, em casa, um consultório próprio e as mulheres grávidas iam lá frequentemente fazer exames "pré-natal". Lembro que quando elas chegavam para serem atendidas, minha avó, mandava que fóssemos brincar na rua. Logo que terminava, ela nos chamava e a brincadeira continuava. Nos colocava deitadas na mesa, tipo maca, para os "exames". Com o seu estetoscópio de madeira "ouvia o coração do nenê" dizendo que "ele" estava muito bem, quando ia nascer e quando deveríamos voltar para novo exame. risos.

Essa casa onde a Vó Mila morava era alugada, ficava na rua em frente a ponte sobre o rio Tijucas, ao lado da casa da D.Gina e do seu Pedro tintureiro. Aos fundos fazia divisa com o campo do Tiradentes Futebol Clube. Por esta localização, fica o registro de que fomos testemunhas oculares da construção da ponte e do quanto era incômodo a poeira e o barulho do bate estaca dos pilares. O proprietário da casa, o Dr. Sizenando Teixeira Neto, casado com a Lalinha Andriane eram meus padrinhos. Ele era médico e trabalhava no Hospital e Posto de Saúde, com a minha avó. 

Mas não só das netas meninas que minha avó gostava. Muito pelo contrário, ela não escondia a preferência que tinha pelo seu primeiro neto, Roberto, meu irmão. Para ele, ela comprava a camisa para todo o time futebol dos meninos, e assim fazia do Roberto o "dono do time". Algo como: só tem jogo se o Roberto jogar. Ao final do jogo, todos atravessavam uma tábua que ela mesma removia, na cerca feita de madeira que havia entre o campo de futebol e o seu terreno, e iam para sua casa tomar o lanche que ela fazia. Fora o dinheirinho (rsrsrs) que ela sempre colocava no bolso dele para o picolé.

Ciúmes infantis e brincadeiras à parte, ela foi para todas nós uma avó maravilhosa. Quando os bisnetos nasceram, ela então aposentada, vinha para a casa das netas e se encarregava dos cuidados pós parto desde o primeiro banho até o umbigo no nenê cair, era sempre ela quem cuidava. Nas nossas casa, em alta hospitalar,  cuidava de nós no período chamado "resguardo", ao qual os antigos, davam muita importância, fazendo canja de galinha, e mingau de maisena polvilhado de canela para a sobremesa.

As brincadeiras de criança se tornaram verdadeiras pelas mãos habilidosas e o carinho da Vó Mila.


A vó Mila com o bisneto Vinícius
A vó Mila com o bisneto Bernardo




Vó Mila na foto com o neto Roberto (o preferido rs) e o bisneto Rodrigo, a segunda foto com o bisneto Ricardo.


Esta crônica foi escrita para participar de um post proposto por Fernanda Reali para homenagear as mães durante o mes de maio, com o tema  "AVÓ". Fiquei mais motivada ainda, com a coincidência de poder contar a história da minha avó, no dia e ano em que ela completaria 100 anos, 19 de maio de 1913.

sábado, 18 de maio de 2013

Mais Papel Para o Guardanapo de Papel = + Lixo

A ordem agora é que o guardanapo de papel oferecido em restaurante seja embalado.
Já havia observado em dois ou três outros estabelecimentos e ontem o assunto veio à tona.
Disse o dono do restaurante, tratar-se de mais uma obrigatoriedade, imposta por autoridades, que agora deve ser cumprida.
Muito bom...muito mais apresentável, muito mais higiênico.
Absolutamente nada contra o fabricante, que está fazendo o seu papel, trabalhando para o seu crescimento, inclusive com geração de empregos. Porém o " politicamente correto" da embalagem feita de material ecológico, conforme o descrito, não impede que o surgimento de outro problema. O lixo.
Para cada guardanapo usado, teremos  um envelope de papel para ser colocado no lixo.



É uma questão de saúde pública, vigilância sanitária, questões de higiene? Certamente.
Em contraponto,  a apresentação dos talheres na forma abaixo, continua permitida. 


Importante afirmar, que o restaurante onde todo este assunto surgiu, muito antes desta nova exigência, sempre teve extremo cuidado com os serviços prestados, apresentação dos pratos, das pessoas que atendem, e do ambiente físico do local .

Fica aqui somente uma questão:  A  PRODUÇÃO DE MAIS LIXO PARA O MEIO AMBIENTE.