quinta-feira, 30 de julho de 2020

Dia da amizade sem data certa para comemorações


O Dia da Amizade se confunde com o Dia da Amigo na data da celebração mas não em sentimento. Cada vez mais as comemorações acontecem sem dia e hora certa, especialmente neste período de pandemia. Diariamente recebemos mensagens de carinho e amizade de todos os tipos. Quem tem amigo tem tudo, amizade é compartilhar tristezas e somar alegrias, #forçaamigo, entre outras que sempre nos fazem muito bem.

Esta é uma data que não está regida por lei, talvez por este motivo não exista um dia correto para festejá-la. Portanto se dia 20 de julho você recebeu mensagem de Feliz Dia do Amigo, assim como em 18 de abril, não estranhe. Da mesma forma o Dia da Amizade pode ser celebrado tanto em 14 de fevereiro quanto hoje 30 de julho.

Diante de tanta divergência, talvez valha a pena saber um pouco sobre a origem destas datas.


A história do Dia do amigo ou Dia da Amizade

No Brasil, a data mais usada para comemorar o Dia do Amigo é realmente a de 20 julho, assim como na Argentina, Chile, Uruguai e Moçambique. Já na Ásia, a celebração é feita no primeiro domingo de agosto com troca de cartões e presentes.

Com a globalização, datas e países distintas é possível que recebamos notificações de amizade dos mais diferentes lugares e em datas diversas. Porém tudo começou quando o dia  30 de julho foi instituído o Dia Internacional da Amizade pela Organização das Nações Unidas – ONU.

Esta iniciativa de reconhecimento internacional foi promovida, em 1958, pelo médico Ramón Artemio Bracho, do Paraguai. A campanha em favor da valorização e amizade entre as pessoas foi embasada na cultura da paz e recebeu o nome de Cruzada Mundial da Amizade.

Outro movimento que se destacou foi o de Enrique Ernesto Febbraro, da Argentina. A inspiração, do também médico, veio com a chegada do homem à Lua em 20 de julho de 1969. Ele viu no acontecimento um símbolo de união entre todos os seres humanos, capaz de superar desafios impossíveis. A relação dos fatos feita por Febbraro, no momento atual, parece mais real do nunca.

Já 14 de fevereiro, mundialmente conhecido como  Valentine's Day ou Dia dos Namorados, também é uma referencia como o Dia da Amizade, especialmente para nós brasileiros, já que celebramos o dia dos Namorados em 12 de junho. Origem, razão e motivos para tantas comemorações não se sabe, o que vale de verdade é a amizade.


A nova cara da comemoração de amizade é virtual



Em tempo de isolamento social as comemorações tiveram de ser customizadas para a forma virtual. Cartões, músicas, chamadas de vídeo e lembranças substituem o abraço não recebido.

Através das plataformas virtuais as distâncias desaparecem. Para isso promova encontros virtuais, faça contatos e converse. Sem atos ou decretos para regulamentar o ato da amizade aproveite para desfrutar de mais este dia com os amigos sem medo de transgredir as leis.


Foto: montagem feita com fotografia com mãos sobrepostas de várias pessoas legendadas com letras brancas comemorativas ao dias da amizade. #pracegover.

Arte: Leticia Rieper
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terça-feira, 28 de julho de 2020

A 109ª Flag do SuperLinda veio de Madagascar





De flag em flag o SuperLinda vai alçando o mundo. O registro do site Flag Counter aponta o 109º país a acessar o blog. Isto aconteceu em Madagascar. O nome de uma ilha que ficou famosa graças aos filmes de desenho animado, bichos e natureza, lançados com o seu nome.


Dados oficiais informam que o país se chama República do Madagascar e a capital é Antananarivo. Ela é a quinta maior ilha do mundo, ficando abaixo somente da Austrália, Groenlândia, Nova Guiné e Bornéu. O país possui 21 mil habitantes aproximadamente (dados de 2011) e ocupa uma área de 587.041 km2.


Pesquisas na internet nos dão conta de que ela é um paraíso, banhada pelo Oceano Índico, para os amantes da natureza, para passeios e atividades como snorkeling, trilhas e esportes aquáticos. Os parques nacionais possuem uma flora e fauna só encontrada em Madagascar. Só por isso já deu vontade de conhecer mais este cantinho do mundo.

Foto: montagem feita com o registro da 109ª Flag recebida pelo blog do site Counter Falg, bandeira de Madagascar e um lemure, animal da fauna da região.
Arte: Leticia Rieper
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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Foto para cartão postal - Ponte Kapellbrücke - Lucerna





A ponte Kapellbrücke, também chamada Ponte da Capela é um dos principais pontos turísticos mais fotografados de Lucerna, na Suíça.

Construída em 1333 e restaurada em 1994 após um incêndio ela é uma das pontes de madeira mais antigas da Europa. No seu interior há 112 pinturas do século XVII que retratam a história da cidade.

Outro destaque deste local é a torre de formato octagonal com 24 metros de altura que serviu de câmera de tortura e prisão no período medieval.

Legendas
1- Foto panorâmica da Ponte Kapellbrücke sobre o Rio Reuss com a torre octagonal ao fundo.
2- Minha foto com o mesmo cenário aos fundos.

Arte: Leticia Rieper
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quinta-feira, 9 de julho de 2020

O novo normal X o antigo normal


O novo normal chegou. Já nem o coloco entre aspas, uma vez que veio para ficar. O termo é citado nos debates sobre os novos hábitos, integração, gestão, imersão no mundo digital, aprofundamento em inovação e negócios, consumo, e-commerce, trabalho remoto, aprendizado à distância e uma profusão de novas tecnologias para um mundo novo e normal.

Esses são os assuntos do momento. Compreender os processos de transformação enquanto se aprende a viver, conviver, e principalmente driblar a experiência com o ignóbil Covid 19. Mas em resumo tudo isso significa se adaptar a conviver à distancia.

A leitura que faço desse novo normal é a de que o novo normal é anormal e que vai detonar com o mundo do idoso. Não me refiro às mortes pela doença, mas da letargia que paira sobre nós. Quando jovens as grandes mudança não nos abalavam, hoje nosso poder de recuperação é infinitamente mais lento e não haverá tempo de nos reerguermos. Nessa fase da vida tempo perdido é literalmente tempo perdido.

O vírus não distingue o jovem do velho, mas mata o segundo, justamente por sua vulnerabilidade. Todos os cuidados são para preservar estas vidas, mas o processo e mudança é penoso e está causando uma transformação muito mais séria. Simplesmente viramos um número de estatística na categoria grupo de risco, sem vontade própria, sem sentimento, sem voz.

Todo cuidado é pouco, dizem. A quarentena se prolonga em demasia e torna esta frase, envolvida de atenção e carinho, extremamente deprimente. A realidade da vida do idoso está muito além da possibilidade da aplicação da palavra resiliência. O despertar da solidariedade entre vizinhos, o leva e traz de alimentos e remédios em casa, a atenção manifestada por vídeoconferência familiar, já não é satisfatória. Quero a minha vida de volta. Quero o meu antigo normal de volta.

Fui forçada a aceitar uma vida que não é a minha, mudanças que não desejo, adaptação comportamental para um modelo que não tenho. O novo normal para o idoso é ficar isolado dentro de casa a conversar com uma tela de celular. Os exemplos vistos em reportagens do mundo inteiro mostram idosos rindo quando interagem com os familiares usando esta tecnologia, mas não mostram suas lágrimas quando desligam.

Durante anos palestras sobre longevidade nos diziam sobre fazer atividade física, sobre caminhar em meio a natureza, sobre estudar ou participar de grupos de leitura, de trabalhos manuais. Até aulas de uso de computador e celular deveríamos frequentar, teria sido um presságio?

Interação social era a expressão recorrente para a saúde e sanidade mental do idoso. Hoje isolados, garanto como parte desse grupo, que é preciso um olhar mais atento sobre o futuro deles. O novo normal não é saudável para o idoso, é solitário. Enquanto uns morrem nos hospitais, outros estão se esvaindo dentro de casa.

Os dias começam com a preocupação do vazio que há dentro deles. Eu quero é deitar a cabeça no travesseiro e dormir de felicidade pelo dia atrapalhado e corrido que tive. Meus planos foram por água abaixo. Nunca tive uma vida pacata e não quero ter. Sou ativa. O trabalho de casa ou em casa não me faz feliz. Quero voltar a ter vontade de ficar um final de semana jogada no sofá assistindo televisão e não que essa seja a minha rotina diária.

Não quero estar feliz por estar viva, quero estar feliz por viver a vida, ter um sentido maior, cheia dos problemas normais que sempre tive, atividades e planos. Quero a minha mente me desafiando, criando textos e para isso preciso vivenciar experiências, contatos. Quero a minha independência. Quero meus músculos treinados em academia. Preciso deles para sentar, levantar, deitar e caminhar, justamente porque sou idosa.

Quanto aos alongamentos da coluna e da lombar, eu juro: queria não precisar deles porque alongar dói muito mais do que levantar peso. Mas exijo meu pilates de volta. Preciso dele para desde a fechar o sutiã nas costas a alcançar um prato na prateleira de cima do armário, para ter equilíbrio, para ter postura e andar ereta.

Há quatro meses que tudo mingua em nós idosos. Não acredito neste “admirável mundo novo” mais solidário que viveremos a partir desta experiência. A utopia é a realidade. A extinção de pandemias não existe. Outras virão e temos que viver o antigo normal com urgência.

Quero a minha alegria de volta ou eu vou começar a gritar: cadê a minha endorfina que tava aqui?


FOTO: Montagem de uma foto do globo terrestre com máscara e sobrescrito o título do post.


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quinta-feira, 2 de julho de 2020

Foto para cartão postal - Paraty - RJ




Caminhar por sobre as pedras irregulares conhecida como calçamento pé de moleque, no Centro Histórico de Parati, Estado do Rio de Janeiro, é um verdadeiro exercício de equilíbrio, porém, o único jeito de conhecer a cidade.

É um esforço que deixa de ser dificuldade diante de tanta beleza a ser apreciada. O conjunto de casarios coloniais é um dos  mais importantes do Brasil. As ruas têm nome e sobrenome distribuídas por quarteirões completamente irregulares e de esquinas desencontradas. Mas é nesses recantos e encantos que é possível encontrar uma verdadeira exibição de casas pintadas de branco e janelas multicoloridas entre tantas construções históricas.

Paraty pode ser considerado um paraíso para os fotógrafos, mas se quiser fazer a foto perfeita e sem turista a que sair cedo, pela manhã, ou tarde da noite para conseguir uma imagem limpa. Todo esforço vale a pena.

1- Foto título do post de uma rua com os casarios antigos.
2 e 3 - Foto de ruas centrais, casas brancas e janelas multicoloridas.
4 - Foto na rua principal do comércio, de noite com chuva, muito colorida, eu com camiseta laranja escrito superlinda nas costas.

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