sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

PITAYA - A fruta do Dragão também é produzida na região de Joinville (SC)



Legenda #pracegover - card de fundo branco. No canto esquerdo foto da flor da pitaya de cor branca com miolo amarelo. À esquerda foto de Jaime Leandro no meio da plantação. Usa calça comprida com botas, blusa escura de manga comprida e chapéu. Embaixo à esquerda foto da plantação com os frutos rosados antes de serem colhidos. No canto esquerdo o título do post escrito em letra preta.
 

De beleza exótica ela já não é uma raridade nas gôndolas dos supermercados, frutarias ou feiras. Raridade é se deparar com uma plantação delas. A 40 km de Joinville, na Estrada Geral do Itapocú, saída 74, distante 500 metros da BR 101, está a propriedade de Jaime Leandro.

Inegavelmente o contraste do cáctus verde com o vermelho rosado da fruta madura toma proporções de rara beleza a medida que você se aproxima dele. O arbusto tem altura média de 1,5 m e cresce apoiado em estruturas de mourão de madeira, concreto ou tronco de árvore. Sobre essa estrutura há um suporte para o apoio dos brotos que nascem e se expandem. Uma imagem que lembra os tentáculos de um polvo.

Cada vez mais esta fruta de aparência peculiar atraí os consumidores e conquista o paladar dos brasileiros. Fato que promove o desenvolvimento deste mercado para produtores da região de Joinville e Araquari.  Jaime diz que "a cultura existe no Brasil há cerca de 20 anos e em sua propriedade há 3 anos".  

Enquanto percorre as fileiras da plantação, usando blusa de manga comprida, chapéu, botas e alicate de poda nas mãos, ele conversa com outros interessados que chegam para comprar mudas. Com entusiasmo explica que a pitaya pode ser consumida in natura, usada na culinária, doces e drinks.

Ele também é dono da loja "Rock Total" no centro de Joinville mas tem como objetivo se transferir definitivamente para este seu sítio de pitayas, aipins, maracujás e tanque de tilápias. Ao final do acesso de entrada um imenso pé de flamboyant faz sombra para quem chega e deseja tomar caldo de cana com pastel feito na hora.

Outro espetáculo à parte é a da floração. O processo ocorre três vezes ao ano. As flores se abrem somente à noite e em posição ereta. Maria Gorete Leandro, não se intimida em dizer que na região há muitas plantações, "inclusive bem maiores do que a nossa, mas nenhuma tão linda e bem cuidada como está".

Conhecida como dragon fruit ou fruta-do-dragão, a pitaia originária do continente americano se adaptou ao solo catarinense. Este é o segundo maior produtor do Brasil depois de São Paulo, conforme o site da Epagri.

Legenda na foto para acesso do deficiente visual #PraCegoVer. Seu blog dá acesso ao deficiente visual? 
Arte de Leticia Rieper.


 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Pâtisserie Le Jardin - Doçura autênticamente francesa

Legenda #PraCegoVer - Card com quatro fotos. Na parte superior o jardim de grama verde, a casa de uma porta larga e um janela de dor rosa com o nome Pâtisserie escrito com letras pretas. Ao lado esquerdo da construção varanda com mesas para sentar. Embaixo da esquerda para a direita os doces Green Valley, o Paris-Brest e o Saint-Honoré servidos com uma xícara de café.


A primeira impressão que se tem da Pâtisserie Le Jardin é a de ser uma casinha de brinquedo. Construção pequena, de cor rosa e apenas três mesas para sentar. No balcão de vidro estão expostos poucos, mas preciosos, doces franceses.

A riqueza está no detalhe e toma proporções do tipo prêmio ouro de qualidade quando começa a prova degustativa. Os nomes são pouco conhecidos mas de uma elegância e requinte sem similar na região.

A pâtisserie está localizada, em uma rua sem pavimentação, no interior do município de Balneário Piçarras (SC). O acesso é pela saída 100, da BR 101, no sentido norte/sul.

Pâtisserie é um termo francês sobre preparação de massa fina usada e elaborada para doces finos. O chefs pâtissiers Gustavo Alberto Pinto Schreiner e Jéssica Matilde Maestri Schreiner são os mentores, os criadores deste ambiente de aromas e sabores doces. 

Em busca de conhecimento na arte da pâtisserie o casal decidiu ir para a França e Espanha. "No início o nosso trabalho era só com confeitaria brasileira. Nós tínhamos uma loja de venda de bolos, de objetos e utensílios para a produção de doces e a Jéssica dava cursos" conta Gustavo.  

Na volta da França, em novembro de 2019, venderam a antiga loja, os equipamentos e foram para Gramado (RS) fazer pesquisa de mercado para instalação do novo comércio naquela cidade. Com a chegada da pandemia, em março de 2020, decidiram por permanecer em Piçarras, investir na cidade  e no imóvel de sua propriedade.

Sobre a localização, fora das vias movimentadas do centro comercial, o pâtissier  diz: "Eu e a Jéssica apostamos em fazer um trabalho de qualidade, diferenciado e certos de os clientes viriam nos procurar". Dessa forma iniciaram oferecendo 80% de confeitaria brasileira e 20% francesa. 

Hoje a vitrine é 100% de confeitaria francesa. Um trabalho único com atendimento quase que exclusivo e resultado acima do esperado. "Temos noção que nossos consumidores não vêm todos os dias para comer, mas saem daqui com um sabor marcante de paladar exclusivo".

A divulgação é feita pelo Instagram @patisserielejardin e pelos próprios clientes que se surpreendem com o lugar e com a delícia dos doces. 

O Paris - Brest

O Paris-Brest, xícara de café, envelope com desenho de talheres e lata de leite môça usada para os sachês de açúcar.


O Paris-Brest é uma das receitas mais famosas e tradicionais da pâstisserie francesa. Foi criado em 1910 em homenagem à corrida de bicicleta chamada Paris-Brest-Paris (PBP) que teve início em 1891. O formato redondo com um furo no meio é inspirado na roda da bicicleta. A massa é tão macia que se confunde com recheio de creme de avelã salpicado de lascas da mesa amêndoa.
 
O Saint-Hanoré
O Saint-Honoré, xícara de café, louça de porcelana branca.

A torta Saint-Honoré é outro clássico francês do século XIX. Criado por Chiboust, chef da pâtisserie Place da La Bourse, localizada na rua do mesmo nome. Assim como uma homenagem ao Saint Honoré, santo protetor dos confeiteiros. Creme chiboust caramelizado entre chantilly.

O Green Valley

O Green Valley servido em prato de cor verde.
 
O Green Valley é uma combinação surpreendente feita com o salgado do pistache, a refrescância da tangerina e a acidez do limão yuzu. Montado sobre uma base patê sucree 100% cacau, combinados de forma cremosa, reunindo elegância, sabor e textura.
 
Legenda na foto para acesso do deficiente visual #PraCegoVer. Seu blog dá acesso ao deficiente visual? 
Arte de Leticia Rieper.