quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

O SuperLinda pelo Brasil - Serra Gaúcha



Viajar para a serra gaúcha durante a vindima requer planejamento, reservas e estar com disposição para desfrutar do prazer de andar pelos parrerais de uva. 

Vindima é o nome dado à época da colheita da uva. Período em que é possível colher, pisar na uva, beber vinho de fabricação própria, conhecer a cultura, a história, e a alegria contagiante da colonização italiana no Rio Grande do Sul.

A Serra Gaúcha vai muito além de Gramado e Canela, no Natal ou na Páscoa. Há opções de roteiros de todos os tamanhos, dos mais sofisticados nas famosas vinícolas do País, aqueles que contam, em detalhes, as histórias de família de colononizadores. Entre as curiosidades,  mostram a árvore com a raíz vazada, onde alguns imigrantes moravam até concluir a construção da casa.

O cenário tipicamente italiano deixado pelos imigrantes é conservado pelos seus descendentes, e até hoje, serve de locação, para grandes produções de cinema e televisão brasileira. O Quatrilho, Tempo de Amar, são exemplos de filmagens feitas na Casa de Pedra.

O passeio de Maria Fumaça pelas cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa é um divertido passeio regado à cantoria da música italiana. 

Comida boa, vinho, música, cultura, conhecimento e principalmente alegria é o que Betinha e Rubens Cardoso, amigos que fazem do SuperLinda também um blog de viagem, trazem para o nosso deleite.

Casa de Pedra construída pelo imigrantes

Forno para assar pão

Pão caseiro


Túnel da Estrada do Sol


Passageiros no interior do trem

Placa indicativa do passeio de Maria Fumaça

Foto do trem/Maria Fumaça

Árvore com a raíz vazada 
Museu Interativo - Bento Gonçalves
Museu Interativo
Parreiral
Betinha e Rubens
Fotos de Elizabeth da Silva Cardoso.

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O Espetáculo da pesca de rede


Foto do mar de Meia Praia com pescadores puxando a rede
Rede de arrasto, arrastão de pesca, arrasto de praia, arrasto de rede, são vários os nomes que recebe esta pratica de pescadores praianos. 

Uma pescaria dita artesanal em que os pescadores jogam as redes no mar, usando um barco até alcançar uma distância considerável da praia e então a puxam, por cerca de 4 horas,  através de cabos feitos de corda.

A ação exige força física, executada por homens em movimento sincronizado e o fazem silenciosamente.Uma pescaria dita artesanal, que se transforma em atração sempre quando os peixes surgem e refletem seu brilho por entre as tramas da rede. 

Ela acontece sempre no início do dia ou ao final da tarde, realizada entre membros de uma família, amigos e a comunidade. O resultado final da pesca é dividido por quem puxou a rede e vendidos, ali mesmo, na areia aos fregueses da praia.  

É sempre igual. Aos poucos o povo vai se juntado à sua volta para ver o que "vai dá na rede hoje". Nada muda, nem mesmo as expressões de admiração que arranca do rosto das pessoas na praia. 

Desde criança vejo este espetáculo nas areias de Porto Belo, Itapema e Meia Praia em Santa Catarina, infelizmente cada vez mais raros.


Foto do mar e da areia de Meia Praia com pessoas se juntado para ver a chegada da rede
No primeiro plano, foto do pescador recolhendo a rede sobre a areia da praia.

Foto do pescador separando os peixes na areia com adultos e crianças a observar.

Foto geral das pessoas olhando os peixes e a rede na areia da praia.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

#PARTIU último ano de jornalismo



Na loja de conveniência de um posto de combustível, vi este objeto, não me contive e o busquei na prateleira, mesmo não dizendo a verdade sobre mim. Afinal,  eu não "pintava o 7"  quando era criança, no sentido que a expressão traduz, e menos ainda, domino a arte do jornalismo.

Sou apenas estudante de uma profissão que na minha vida poderia estar no departamento do por acaso. Nem mesmo sei se um dia será, pois a distância entre se formar em jornalismo e ser jornalista é imensa. Nunca foi um sonho ou um projeto de vida atuar nesta área. Aconteceu por impulso. 

Impulso que não se deu na atitude em tomar nas mãos a xícara com os dizeres "Eu amo Jornalismo". Impossível não estar contagiada por esta profissão de seres pensantes dotados da arte de transmitir a informação. 

De certo por enquanto, sei apenas que estou iniciando o último dos quatro anos desta faculdade de grandes surpresas e crescimento pessoal. 



Seu blog dá acesso ao deficiente visual?  1 - Foto mostrando computador e minhas mãos segurando a xícara com a inscrição interna "jornalismo". 2 - Foto da xícara na cor vermelha com inscrições em branco de Eu amo jornalismo, ao lado da lata de embalagem em preto e vermelho escrito Quando eu era criança pintava o 7 e hoje domino a arte do jornalismo.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Depois dos turbantes chegou a vez dos cocares



Usar a fantasia de índio não é homenagem, é racismo. Esta foi a bandeira levantada pela ativista Katú Mirim na internet. O assunto ganhou destaque e foi absorvido pela onda politicamente correta estabelecida sob a égide de que se apropria da cultura dos povos. 

Isso não vai acabar bem. Chegará a hora em que os portugueses e suas naus vão se sentir ofendidos por serem homenageados na Sapucaí, assim como franceses, chineses, romanos, fariseus, egípcios e toda uma civilização.

_Que não se rebelem os faraós, mumificados em seus sarcófagos, ofendidos com exibição maravilhosa e digna de Viviane Araújo fantasiada de rainha-faraó, desfilando pelo Salgueiro, em trajes mínimos pela avenida.

Tudo isso pode virar efeito dominó. Se pensarmos nos ciganos, enfermeiras, palhaços, marinheiros,  até mesmo as classes pobres e moradores de ruas tantas vezes exploradas pelo grande Joãozinho Trinta. É necessário critério e discernimento, pois a imaginação das mentes carnavalescas é incontrolável, assim como as mentes racistas que levantam essas questões como  preconceituosas.

E quem perde com tudo isso é o público e os admiradores de belezas como a de Paolla Oliveira que apareceu usando um cocar e pintura de índio no rosto. Não mesmo deslumbrante estava, mais uma vez,  Viviane Araújo como rainha da Mancha Verde numa fantasia de índia.

Vale uma observação: _Que se cuide a Escola de Samba “Cacique” de  Ramos.

No meio de tantas questões sociais importantes levantadas, bom mesmo, seria que essa fosse uma real preocupação política de proteção da cultura indígena tão esquecida durante o ano inteiro.



Seu blog dá acesso ao deficiente visual?  1 - Foto de Viviane Araujo com fantasia de índia da Escola de Samba Mancha Verde ( Foto do Instagram). 2 - Foto de Viviane Araujo com fantasia de rainha-faraó da Escola de Samba Salgueiro (Foto de Marcos Sergio Lima G-l). 3 - Foto de Paolla Oliveira fantasiada de índia (Foto do Instagram).

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Quem brilha mais na avenida?



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Vivemos um novo tempo carnavalesco, quando sambar na Sapucaí, passou a ser considerado uma atividade esportiva equivalente a uma prova de corrida de 5.000 metros.

As roupas que usam chegam a pesar até 40 kgs. Os movimentos executados na evolução, associado ao esforço da cantoria, na grande festa, exige grande esforço físico e esses atletas carnavalescos, se preparam, nos dias de hoje, como quem vai participar de uma maratona. Em busca de resultados e muito fôlego, eles se exercitam para ganhar condicionamento físico e brilhar na avenida. 

Os profissionais de educação física se especializam nesta modalidade. Atuam nas academias como se fossem os bastidores do palco onde seus súditos vão desfilar. Os fonoaudiólogos também ocupam importante papel na travessia do samba pela Sapucaí. A cada ano, esses profissionais se tornam indispensáveis na preparação dos cantores e puxadores de samba enredo.

Os estilistas, figurinistas, coreógrafos, músicos, engenheiros, compositores, iluminadores, maquiadores, desenvolvem produtos de encher os olhos e tornam-se os elementos invisíveis de primeira necessidade das escolas. O carnaval, mais profissional, faz-se a cada ano um espetáculo maior.

Nenhum demérito para os carnavalescos que usam os recursos e tecnologia do mundo atual. Eles existem, devem ser explorados e há que se ter talento em saber emprega-los.

O que me ocorre é que todo o brilho dos leds na avenida e cabos de aço lançando homens no espaço, só fazem valorizar ainda mais os desfiles mais antigos. Época, nem tão distante assim,  quando era da boca do povo que saia o grito de guerra entoando o samba enredo, dos pés das passistas o rebolar as ancas e dos carros alegóricos os grandes destaques do carnaval.