quarta-feira, 27 de junho de 2012

CURITIBA, Como Eu Gosto!


Saí num sábado de manhã caminhando pelas rua de Curitiba. Fazia um friozinho na temperatura ideal, combinando com um lindo dia sol. Sem máquina fotográfica, usei a camera do celular(#sinaldostempos) para registrar,  os bares, restaurantes, cafeterias,  que encontrei, num curto espaço de algumas tres ou quatro quadras, indo pela Rua Vicente Machado e retornando pela Alameda Carlos de Carvalho, no trecho próximo à Presidente Taunay e a Praça da Espanha.
Dizem que a praia de curitibano é restaurante, quisera todas as cidades de praia tivessem tantos bons restaurantes e bares  quanto tem em Curitiba.
Do rústico Caixeiro Vicente ao  Caruso (1954) bar café estilo antigo.
Hamburgueria, Comida japonesa e Bar e Forneria Quintal do Guima.
Voltando pela Alameda Carlos de Carvalho, encontrei o Giotto Pizza, o The Sub's e  o Au-Au. Não falar do Au-Au em Curitiba é o mesmo que  ignorar o Kayskidum em Florianópolis (me nego a falar/escrever Floripa). 
Seguindo em frente, mais precisamente, chegando na Praça da Espanha, você pode escolher, qual a melhor cozinha ou o restaurante mais transado, para comer e beber , sentado na varanda do local e olhando de frente para a bela vista do chafariz da praça. 
O Cafe Millano Restaurant, o tradicional Familia Calicetti. o  Madero Burger & Grill, o conhecido Tartini, a Sorveteria Freddo, entre outros.
O Bar Curityba (da forma como era escrito antigamente o nome da cidade) é lindo. Em frente, o Irish Pub Sláinte e na mesma rua, o Bistrô Sel et Sucre. -* Meu filho (29), me perguntou se eu frequentei esses lugares para indicar (entendi a pergunta, como uma "espécie de crítica"), respondi: conheço alguns, outros, não. Portanto estou indicando lugares, que passei em frente, achei bonito e com cara de lugar bom como sugestão, à ser conhecido. 
 Curitiba é reconhecida mundialmente como a cidade, onde a precocupação com o meio ambiente, é uma constante. Na mesma região dos restaurantes, a bela surpresa de encontrar uma cobertura de vidro, dando espaço para a árvore passar, servindo de decoração na entrada de uma casa de balada noturna. 
É a preservação em  harmonia  com a modernidade.

sábado, 23 de junho de 2012

Minha Mãe, Minha Mãe-Poeta - 80 Anos!

Zelândia Ramos dos Anjos
Nasceu em Tijucas em 25 de junho de 1932. Uma tijucana  joinvillense desde quando, muito jovem, veio estudar como aluna interna no Colégio Santos Anjos. Casou-se com Gercy dos Anjos, tem tres filhos Roberto, Raquel e Rute, é avó e, já quase, bisavó. 
Formada em Letras pela Fundação Universidade Regional de Joinville com especialização em Lingüística pela UFSC. Foi professora de 2 Grau e de curso Superior. Ocupou cargos na Secretaria de Educação do Estado.
Foi Diretora da Fundação Cultural de Joinville, onde foi responsável pela vinda do Balé Bolshoi, pela primeira vez ao Brasil, para apresentação no Festival de Dança de Joinville.
E muito mais, curriculum é o que não lhe falta.
 Mila Ramos
 A poeta. A escritora. Autora de livros : Pé de Vento, Sete Sumos,  Na Grande Noite dos Girassóis, Terra Nossa de Cada Dia (poe­sias e crônicas), Em Surdina (poesias), Tons e Semitons.
Teve por dois anos, uma coluna "Crônicas" no jornal Notícias do Dia.
Blogueira  www.milaramos.com
Twitter  @JoiMila 
Mãe
Conhecedora de receitas para driblar noites e noites sem dormir de filhos com febre.
Com curso intensivo na administração conjunta de filhos e trabalho. Formada em levar e buscar filhos na escola. Doutora em noites, também sem dormir, de filhos em balada. Especializada na educação de tres personalidades diferentes.

Certa vez, uma pessoa se mostrou surpresa por me conhecer há anos e  por eu nunca ter mencionado ser filha de Mila Ramos, que ela conhecia através dos livros e poesias. Respondi que eu era filha de Zelândia e não de Mila, e que  quando me perguntam qual o nome da minha mãe, respondo: Zelândia e não Mila.
 Depois deste "impasse" passei a responder: Sou filha de Zelândia Ramos dos Anjos, a Mila Ramos. 
 Na minha rotina diária, não vivo nessa confusão de identidade, porque a minha mãe é a Zelândia, para os  netos, ela é a vó Zelândia, vivemos em torno dessa pessoa e não de Mila Ramos.
Mas, a Mila Ramos existe sim. Tem personalidade (é uma sonhadora), tem presença, tem  reconhecimento público e me encho de orgulho por ela.
 Dona de um belo curriculum vitae, e, aos 80 anos, vive com uma consciência intelectual extraordinária, dependente dos filhos só naquilo que lhe é conveniente ou por direito adquirido.
Para você minha mãe Zelândia,  minha mãe-poeta Mila Ramos, Feliz Aniversário !




quarta-feira, 20 de junho de 2012

CAMPANHA: Vamos Levar o Lata Velha à Rivera, UY

Um carro, se assim pode ser chamado, parado do outro lado da rua, capô aberto e o motorista com a cara dentro do motor. Me mantive discreta, até que o vi, entrando e saindo novamente do carro, para  empurrá-lo e tentando fazer  pegar no tranco.
Foi quando comecei a dar  melhor atenção à situação e não me arrependi.
Os detalhes do estado do carro são hilários, não dá para se espantar, o fato de estar deixando o seu dono a pé.  O carro é um verdadeiro amontoado de lata enferrujada. Analisem a situação da  placa.
De repente, fui vista e me preocupei com a expressão que o personagem  desta história me encarou. Pensei: o cara vai me xingar.

E disto tudo, o que é de se admirar é o entusiasmo do motorista, ao se ver sendo fotografado.
Puro bom humor!
Em Rivera, tem até matéria para o Programa Lata Velha.
Pega essa ai Luciano Huck!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Rivera, UY - A Cidade


Rivera no Uruguai tem uma  população em torno de 70 mil habitantes, faz divisa com a cidade  de Santana do Livramento (RS), no Brasil, com 190 mil habitantes, (começam aí as diferenças) constitui uma curiosa conurbação binacional, denominada Fronteira da Paz, que vivem de forma harmoniosa e integrada.  A população das duas cidades fala o espanhol, o português e entre si um idioma conhecido por PORTUNHOL.
O comércio de produtos importados na cidade de Rivera é todo voltado ao consumidor brasileiro.  A presença na cidade, especialmente de  gaúchos  de todas as regiões do Rio Grande Sul é grande. Compras, estas, que poderiam ser feitas no Brasil, se tal comércio fosse explorado em Santana do Livramento. E por ai...continuam as diferenças.
Você encontra duas cidades com todas as características de cidade de fronteira, com vida própria, separada por um marco, absolutamente desnecessário pois percebe-se a diferença quando saimos de uma e entramos na outra, simplesmente atravessando uma rua sem nenhum controle de fronteira.
No lado brasileiro, encontramos uma Feira de Artesanato, porém, o destaque é para a polícia montada, com   seu imponente uniforme. Seus cavaleiros mostram  o orgulho que  têm por serem gauchos. 
O governo uruguaio,  proibiu os camelôs de se instalarem na avenida,  onde está sendo 
feito um trabalho de limpeza e urbanização. Na foto acima, é possível notar no Uruguai sem camelô, no Brasil com camelô.
Nesta mesma avenida é onde está localizado o Hotel  Cassino Rivera, recém reformado, segue a performace dos grandes cassinos que oferecem o melhor bem estar aos seus hóspedes-jogadores. Há também  o Casinos del Estado, na Avenida Sarandy. No Uruguai, os cassinos contruibuem muito com o desenvolvimento das cidades.
Saindo da parte de comércio de produtos importados da Avenida Sarandy, que corta a cidade, encontramos a região onde vivem os riverenses e os pontos de compras para o seu dia a dia.Farmacia, Supermercado, as Queserias, esta última, é de encher nossos olhos, onde você compra tantos kilos, de queijo ralado na hora, que queira.
 O Centro Cultural Anglo Uruguaio, curso autorizado pela University of Cambridge, Jardim de Infantes e o Museo de História Arqueológica, comprovam que existe uma preocupação pela educação e cultura na cidade.                                                                                                                                                 
Encontrei e não poderia deixar de pontuar a existência do Centro de Justiça de Rivera, Correio, a Igreja, todos em torno da Praça Artigas.
Comer no Él Galpón ou no Hotel e Restaurante Hotel Uruguai Brasil, são excelentes opções de carne, vinho.
Na pequena cidade de Rivera, também há diversão na noite para a moçada, como se pode ler na fachada do bar "En la noche welcome to the fun".
 Lugar para uma parada e descanso tomando um capuccino ou a boa cerveja Patrícia, não faltam.








E como em tantas outras cidades , encontrei em Rivera,  alguém que exibe com orgulho, a qualquer tempo e hora  a bandeira do seu país, na janela ou varanda de sua casa. Outra diferença em relação  ao Brasil, onde só demonstramos este orgulho  em  época de Copa do Mundo.

sábado, 16 de junho de 2012

RIO +20 de D.Adelaide




Nunca tive a ousadia de perguntar para D.Adelaide qual a sua idade, certamente beira os 80 anos. 

Uma típica senhora de origem alemã de nossa cidade, daquelas com sotaque alemão bem carregado, de quem compro semanalmente, quinze folhas da verdadeira couve-manteiga por R$ 2,00.


Diariamente, quando vou para a academia, encontro-a já de manhã muito cedo, curvada com a enxada na mão, demonstrando um alongamento invejável, à carpir seus canteiros de couve, alface, beterraba, cebolinha e brócolis
D.Adelaide nada tem a ver com a  RIO +20, simplesmente  ela faz, tudo o que está sendo discutindo, sobre o meio ambiente.

Enquanto D.Adelaide FAZ, os políticos se reúnem para discutir tudo, decidir nada e buscam nas câmeras  o MEIO de projetar-se num AMBIENTE propício para vencer as próximas eleições.












segunda-feira, 11 de junho de 2012

RIVERA, UY - Centro de Compras

RIVERA. UY - 



Há tres anos, resolvemos fazer uma viagem pelo Rio Grande do Sul e incluimos Santana do Livramento com interesse em conhecer  Rivera UY. Estamos falando de duas cidades localizadas na fronteira que dividem (ou unem)  o Brasil e o Uruguai. 
Em 2010, em outra viagem, desta vez pelo Uruguay, acabamos fazendo o retorno por
Taquarembó (UY) e entramos no Brasil  também por Rivera e Santana do Livramento. Rivera é um centro de compras de produtos importados, com lojas destinadas ao Free-shop, voltadas ao público brasileiro. Prova da esperteza  dos uruguaios, sabedores de que brasileiros e brasileiras não resistem a tal comércio.
Há também em Rivera  um excelente comércio especializado em apetrechos de montaria, cujo material é riquíssimo de opções no Uruguai, e motivados pelo amigos Silvinho e Maria Regina Pereira, os quais foram responsáveis por muitas risadas, (assunto para outro post), lá fomos nos aventurar mais uma vez.
Voltando às compras,  me surpreendi muito com o crescimento e o desenvolvimento que ocorreu em Rivera, desde a última vez, que lá estive. Comparar em tamanho e diversidade de produtos com Ciudad Del Este, é impossível, porém o progresso de Rivera é incontestável.


Sineriz se destaca, como a maior loja de departamento da cidade.  No Duty Free America, você tem o conforto de poder utilizar carrinho de supermercado para colocar os produtos escolhidos, sem perder a classe entre os relógios, óculos, canetas e carteiras de griffe como Bulgari, Cartier, Omega, Tag Hëuer, Dolce Gabbana, Montblanc, Armani, Donna Karan e outros. Em todos os dois você encontra roupas Hugo Boss, Calvin Klein, Tommy Hilfiger, Nike, Diesel, Reebok, Cangol,  Guess, Lacoste, Timberland. Um grande setor de eletroeletronico que, de todos os setores, foi o que percebi maior crescimento, TVs, som, máquinas fotográficas, cafeteiras, jarras elétricas, ar condicionado, máquinas de tudo e para tudo.  Um diversificado setor de comidas, temperos, azeites, chocolates e balas. E o maior de todos, como na maioria das lojas, os setores de bebidas, perfumaria e cosméticos.



Vá nas lojas P.A.R.I.S.I.E.N   E INDIAN'S  e surpreenda-se com blusas, casacos, sapatos, botas e bolsas de confecção uruguaia por menos de R$ 100,00.














A loja Barão, que conheci na primeira viagem, era só uma portinha, especializada em vinho, principalmente  os uruguaios, que são excelentes, hoje é outra grande loja de departamento. Outra surpresa, foi encontrar um revendedor Apple.





Dentre as lojas menores, destaque para  a Zebra, The Place, Neutral.



    Lojas como Baguales vende roupas campeiras (inclusive a confecção Pampeiro), botas de serviço ou de montaria, acessórios como cintos, chapéus, boinas gaucha, lenços, aperos completos (rédea, cabeçada, chincha, lático, lóro de estribo, estribos fundido em bronze, sobre chincha, cabresto, pelego, bachero, manta )para montaria, representantes exclusivos da griffe Paysandu, fabricante dos mais famosos bastos (sela). Você também encontra os acabamentos para os aperos de montaria em prata e ouro feitos à mão, verdadeiras jóias com preços proporcionais. Nestor e Nívea, os proprietários, junto com o filho Fernando e os funcionários Patrícia e Iveto, foram extremamente simpáticos e atenciosos, nos auxiliando em vários momentos, com informações importantes.





Loja Malacara, também vende roupas, botas, chapéus, palas, ponchos, facas, e é especializada em armas esportivas, armas de pressão, arqueria e artigos de pesca. 







Uma loja, se destaca,  entre todas as outras, pela sua decoração, que é toda  com objetos antigos. Mas à venda, somente os  tecidos em metro para confeção de ponchos (palas) e os mesmos prontos. Se você não prestar atenção, talvez não a encontre porque não há placa indicativa na porta, guarde o endereço, Av Sarandi 474.



Existe um algo diferente nesta cidade. 
As grandes lojas por si só se destacam, porém, se você escolher entrar em qualquer loja considerada pequena, você encontrará produtos de qualidade, diferente de Ciudad del Este, onde loja pequena é sinal de produto falsificado. A qualidade do atendimento, é incomparável, as pessoas são atenciosas, educadas e bem informadas sobre o produto que vendem. 





Póximo post: Rivera UY -  Cidade 






domingo, 3 de junho de 2012

Necessaire De Viagem, Deixe Pronta.




Necessaire  significa : caixa, estojo, maleta, onde se guardam e/ou transportam utensílios destinados a algum uso. É  algo como uma  "maleta de primeiros socorros", no meu caso, primeiros socorros de viagem. 
Viagens grandes eu faço muito menos do que gostaria, mas em  finais de semana, sempre estou em algum lugar diferente. Curitiba, a maior parte das vezes, Florianópolis, praia, e atualmente acrescentei Mafra (SC ) aos meus destinos de viagens de final de semana.
Todos concordam que fazer e desfazer mala é muito chato, alguns acham que fazer é pior do que desfazer. Para mim, o pior , é  chegar ao destino e perceber que algo foi esquecido.A solução, para resolver esse probleminha é manter uma necessaire pronta, precisando há qualquer momento,  é  só pegar e jogá-la para dentro da mala. Eu, sempre muito prática, fui além. Tenho a minha  necessaire de pequenas viagens pronta, com um diferencial. Mantenho-a guardada já dentro de uma pequena mala,  que por sua vez também já fica pronta...vou explicar.
De tanto ler o que se deve levar numa mala para viagem, de tanto levar coisas que não se usa, de tanto sentir falta de coisas que deveriam ter ido e foram esquecidas, acabei por considerar como a ideal, aquela mala para pequenas viagens, que contém:
Uma calça comprida preta
Uma camiseta básica meia manga
Uma camiseta tipo segunda pele, se for inverno.
Uma roupa para atividade física e tênis. 
Uma roupa de dormir e roupa íntima.
Os ítens de banho, cremes de corpo e rosto (todos em embalagem de viagem), maquiagem, um extra-brilho para dar um toque no esmalte, escova de cabelo rotativa (não vivo sem ela).
Dois pares de brinco, um básico e um chique com o respectivo anel, que especialmente, no  meu caso, são de tamanhos grandes.
A necessaire de remédios - quem tem enxaqueca, nunca esquece....
Um par de sapatos ou bota, que sirva para qualquer ocasião e uma bolsa pequena.
A máquina fotografica, sempre.
O blazer, a jaqueta ou o casaco,  levo fora da mala. Na bolsa grande que uso diariamente, vai o "meu ursinho de pelúcia", o Ipad.
Naturalmente, os ítens que devem conter a mala/necessarie,  variam de acordo com  o seu estilo, do lugar para onde você costuma ir com uma certa frequência,  ou da temperatura local.
O grande segredo para tudo isso funcionar muito bem,  é você, quando retornar, ao tirar  o que deve ir para lavanderia, substituir imediatamente com ítens idênticos e guardá-la  novamente, pronta e montada.
Na próxima viagem curta, de última hora, que possa surgir, você  só precisará puxá-la  do armário e novamente jogá-la  para dentro do carro.
Simples assim.



*Nota de desabafo.
Por achar que nem tudo o que se pensa, deve ser dito, joguei no lixo vários escritos,  sobre políticos e política no Brasil durante a semana que passou e volto a fazer no Blog aquilo que me propus desde do início....brincar.