sábado, 26 de abril de 2014

Infelizmente...Douglas!





Ainda hoje eu falava sobre isso. Muito receosa, afinal trata-se de um assunto que além de qualquer coisa, envolve dor e sentimento.  E a dor de uma mãe pela morte de um filho, eu respeito acima de tudo. É dilacerante.

Lancei no ttwitter, algo como, que bom seria se todas as pessoas assassinadas tivessem uma Globo atrás de si, não haveria crime sem esclarecimento.

Ouvimos repetidamente as notícias do assassinato de Douglas e ficamos cada dia mais estarrecidos com a violência que existe nesse país. O número é superior ao de mortes em países ditos violentos ou em guerra.

Até o momento em que a "comoção" de quem não está  envolvido emocionalmente no caso,  passa  da situação de emoção para a de análise.

Ouvir da mãe de Douglas, as palavras de que o rapaz foi morto com sinais de "requinte de crueldade" e "afundamento de crânio", chamou-me a atenção, por terem sido ditas, nestes primeiros momentos de emoção desenfreada, embora ela seja técnica em enfermagem.  Não que não possa ser verdade, mas  são  termos usando em laudos técnicos, após a análise de peritos.

Agora começam a surgir as ditas versões do caso. Evidências de envolvimento, relações de amizade e apoio à um traficante da favela, tudo publicado por Douglas na sua página do Facebook.

Diz-me o que publicas no FB, "que-dir-te-ei quem és".

O que não justifica este ou qualquer outro assassinato, mas "o cara quebra a cara" de quem o defende com argumentos de moço do bem.

Eu modifico a frase do jornalista Felipe Moura Brasil e digo: Vítima certamente é, mas santo não é.







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