terça-feira, 12 de maio de 2020

Champagne Pommery À Reims - France


Madame Promery. Foto do site

Jeanne Alexandrine Louise Mélin Pommery, a Madame Pommery, é mais uma dessas mulheres consideradas de viverem a frente de seu tempo. Ela se revelou uma grande empreendedora e começou a criar a imagem da marca Pommery, pelo mundo afora, por volta do ano de 1870, na França.

Casada com Alexandre Louis Pommery, assumiu o controle da empresa após a morte do marido.  Seu maior feito foi quando, em 1874, criou o primeiro Champagne Brut: o Pommery Brut Nature. Além do nome vinculado à maison, ela sabiamente criou uma imagem em torno de sim mesma, e  de seu produto. Para tanto, em 1882, ela contratou o artista Gustave Navlet para esculpir a sua imagem e outras obras de arte nas paredes de sua imensa cave.

Sobre a Maison Pommery, em descrição no site, encontra-se a seguinte definição: "a Pommery é delicadeza e vivacidade, coração e alma, um estilo feito com elegância, que tem uma pontuação focaca nos aromas refinados, e não na sua força. Toda a colheita das propriedades de Pommery está essencialmente em vinhedos considerados Grand Cru, e é feita à mão".

A criação do Brut Nature, com menos açúcar do que os haviam na época, foi desenvolvido para atender o mercado inglês, um dos principais consumidores de champanhes na época. Eles buscavam uma bebida menos adocicada das que que eram produzidas até então. 

Isto foi considerado uma revolução, uma meta ambiciosa e muito bem sucedida que tornou Louise Pommery uma pioneira. Para bem realizar esse feito, a Madame mudou a cave para um lugar que combinasse as condições ideais de produção. Assim em julho de 1868, ela lançou o “canteiro de obras do século” em Reims, considerado a "metarmofose dos crayères em adegas".

A visita pela cave é uma viagem no tempo feita por entre as milhares de garrafas acomodadas pelos corredores. É como percorrer um labirinto sob arcos de pedra e esculturas nas paredes, feito galeria de arte. Um passeio alimentado pela história da construção dos 18 km de extensão do túnel e do projeto visionário da Madame Pommery. Estes subterrâneos servem de local de armazenamento para envelhecimento do champagne

Para descer até lá há um escada de 116 degraus desgastadas na beiradas pelo pés de quem trabalha ou transita nela. São túneis escavados e esculpidos em pedra calcária chamada de giz. “Giz, cré ou greda é uma rocha sedimentar porosa, uma espécie de calcário branco constituído essencialmente por carbonato de cálcio sob a forma de calcite, do final do século XVIII." informação do site.

Em 1968, para se diferenciar das demais casas de Champanhes, Louise resolveu construir um edifício no estilo neo-elisabetano gótico, finalizado somente 10 anos depois. Em 2015 Reims recebeu o reconhecimento de seu champanhe, cavas e vinhedos como patrimônio Cultural Mundial. Com isso a cidade passou a figurar quatro vezes na lista da Unesco. 

As fotos registram a passagem do SuperLinda pela Cave Vranken Pommery com informações prestadas pela guia da empresa produtora do famoso champanhe Pommery. Viagem realizada em 2019 com a agente Heloisa Soter Correa da Bel Turismo.


Foto panorâmica do edifício estilo neo-elisabetano gótico - Prédio da Caves Pommery
O SuperLinda de frente para a entrada da Caves Pommerry - Paredes de pedras cor areia e portas de madeira.
Escadaria de 116 degraus de acesso aos túneis
Escultura da Madame Pommery na parede dos corredores.
Garrafas de champagne desde 1874
O SuperLinda com a taça de champagne em momento de degustação
Corredores internos da cave.
Esculcutura de arte nas paredes da cave.

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