quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Fotografia: História e vida


Contra fotos não há argumentos. Está é uma frase que uso como um conceito para expressar o que penso sobre fotografia. Ela é a nossa memória. Ela conta uma história. É um documento. Ver fotografia é reviver os detalhes de uma vida com as alegrias e as tristezas. É contar uma trajetória. Delas eu tiro sentimentos, volto a sentir a emoção daquele momento, até mesmo as que desejaria esquecer, mas que vivi. 

Com fotografias revejo amigos que já vejo mais, lembro dos que me fotografaram e outros que fotografei. Viajo pelos caminhos por onde andei sem precisar dizer uma palavra sequer. Quem fotografa lembra mais tudo o que viveu. Os detalhes, os contrastes, as diferenças, as cores, os nomes, e porque não dizer a sensação de sentir os cheiros e os sabores.

Sobre este marco, o primeiro registro fotográfico que se tem documentado, foi feito em 1837, pelo francês Louis Daguerre. Desde então, passou por longos testes até chegar a fotografia colorida e outros tantos processos para se transformar em digital.

O que não mudou até hoje foi a sua função como forma de comunicação. A fotografia é usada para informar atos e fatos de pessoas, lugares. Mais ainda é capaz de registrar expressões, situações e eventos, muitos deles impossíveis de serem descritos em palavras.

A fotografia é uma imagem. Uma verdade de momentos únicos que jamais pode ser repetida. De valor incontestável como prova, está qualificada como matéria de Fotojornalismo, nas grades das faculdades de jornalismo. Pessoalmente, quando escrevo, é das fotografias que faço os melhores roteiros.

No âmbito profissional, a fotografia, amplia as possibilidades de mostrar estudos detalhados e precisos de vários setores do comércio e da ciência. Por outro lado a fotografia ganhou status de arte, apesar das duras críticas dos teóricos da cultura de pinturas. Diziam que a imagem era feita pela máquina e não pelo fotógrafo. Foi só uma questão de tempo. Hoje a arte de fotografar é reconhecida como um potente segmento dentro do mercado fotográfico.

De forma mais informal ela é categorizada como um hobby. A facilidade de fotos feitas por telefone celular e suas câmeras de alta qualidade, fez da fotografia digital um ato popular. Registro de viagens, festas, aniversários, nascimentos e reuniões de amigos e familiares é uma forma democrática de arquivar momentos.

Montagem de foto feita com o registro de lugares por onde viajei: um congestionamento de caminhões na rodovia sem asfalto da Cuiabá/Santarem, a Fifth Avenue em Nova York, placas de um cruzamento indicando a direção e a quilometragem de cidades como Altamira,Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas, Itaituba, STM Cuiabá, e placa com s indicação da estrada de Hurghada no Egito. Do lado esquerdo sobre a cor marron os dizeres "Fotografia"em letra laranjada, História e Vida em letra de cor branca.  E ainda em cor branca a inscrição "Contra fotos não há argumentos. Sem elas eu não teria como comprovar nem recordar". #pracegover. Arte: Leticia Rieper 

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