sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

O colorido Egito - A experiência em uma aldeia de beduínos

 

Criança na aldeia de beduinos. Roupas coloridas e estampadas em tons de rosa e turbante roxo. Voltada para a câmera, mostra as mãos fechadas com os dedos indicador e médio entreabertos na altura dos olhos realçado a cor azul acinzentada.

 

A foto é resultado de uma visita feita a uma aldeia de beduínos na região de Hurghada. Das fotos que fiz no Egito está é uma das que mais me encanta.

As crianças beduínas e seu colorido são um atrativo que até parece proposital. Mesmo que elas te vejam como um veículo para ganhar alguma coisa, em geral recebem dos visitantes lanches, balas e sucos, elas mostram inocência, são simpáticas e interagem com você. Fora que ainda te possibilitam tirar lindas fotos.

Este é o multicolorido Egito. Um aspecto pouco explorado por sites de viagens, que naturalmente, pelo grau de importância dão total destaque para os monumentos históricos, porém incolores.

Não dá para fugir da realidade que esse povo vive. A aldeia visitada é daquelas preparadas para receber turista, tal qual nossas aldeias indígenas, no Amazonas. Vida dura, sacrificada, sem estrutura. Me indago sobre a carência de uma verdadeira localizada longe e num mundo ao qual não temos acesso.

Criança. Foto lateral sem expor o rosto. Turbante vermelho e branco, roupa amarela com detalhes verde no capuz e no punho

Criança. De pé virada para a câmera. Usa um macacão rosa, casaco azul e capuz laranjado com detalhes em flores. Segura duas maças vermelhas na mão.

Selfie com seis crianças. Elas sorriem e usam roupas  e turbantes coloridos.

A chegada a Hurghada trouxe cor, luz, exuberância para a viagem. O encontro com o Mar Vermelho acontece sob o efeito de uma sensação fascinante. Para os adeptos do fundo do mar com seus peixes coloridos e corais, a cidade balneário é uma das mais cobiçadas da região. Cursos de mergulhos e passeios de barco estão à disposição com várias opções.

Preferi ver a vida sobre a terra. A naturalidade do trânsito de camelos pelas ruas centrais e seus condutores usando telefone celular. Tomar um chá, ver o homem egípcio sempre próximo do fogo em brasa a ativar um “sheesha”- o tão conhecido narguilê.

Portal da cidade de Hurghada. Rua Central contornada por tamareiras. Noite. Luzes acesas.


Homem caminha com celular na mão e puxando um camelo branco com sela e enfeites multicoloridos.
 

Em vista de uma oportunidade única, não dá para desperdiçar e aproveitar o belíssimo espetáculo que a paisagem do deserto oferece. Visto apenas em filme, sejam os perigos dele ou romantizado, a possibilidade de me sentir a rainha do deserto, com direito a turbante egípcio, foi bem aproveitada.

Eu usando camiseta preta escrito nas costas o nome do blog superlinda na cor laranja, turbante branco e vermelho. Ao fundo, perdendo de vista,  a areia de tom nude do deserto.

O povo egípcio é hospitaleiro e quando você demonstra interesse em conhecer a cultura dele, responde com imensa gratidão. Aquilo que inicialmente parece uma simples venda de produto turístico, no final te recompensa pelo aprendizado e da cultura adquirida.

Mulheres de mãos habilidosas ensinam – embora você não vá aprender nunca - como fazer o pão. Amassa, bate, estica, roda, joga pro alto e larga sobre uma chapa quente. Sentada no chão de terra batida, a mulher, de idade impossível de ser calculada,  executa a tarefa com maestria. Olha para todos os lados, sem perder o ponto, e serve o pão cheiroso aos visitantes.

Ao final assistir um show ao ar livre, sob um céu estupidamente negro, é um espetáculo só para quem brinca de estar perdido no deserto. A dança dos Dervixer Rodopiantes, uma viagem mística através da mente e do amor que leva à perfeição encanta a todos.

Embora as mulheres egípcias não se exponham em público, elas usam roupas muito coloridas sobre o hijabe (roupa preta). Carregam seus filhos enquanto comandam o passeio de camelo e têm os olhos muito atentos.


Mulher puxando um camelo. Ela usa vestido comprido de cor vermelho com estampa branca e por cima usa a veste e turbante preto. Rosto coberto mostrando apenas os olhos.

Mulher sentada no chão fazendo o pão. Usa vestido preto com estampa verde. Um braço levantado em pose para a foto e do lado esquerdo colocado sobre o meu ombro que estou agachada ao lado dela. Uso calça comprida bege, jaqueta laranja e turbante vermelho e branco. A tenda tem paredes de palha.


Mulher puxando um camelo. Ela usa vestido de fundo preto estampas grandes em vermelho, sobre ele as vestes pretas, só os olhos ficam a mostra.

Homem que faz a dança rodopiante. Usa roupas saias rodadas e compridas cores preta, branca, amarela e verde, Camisa branca e colete igual a saia. Turbante e nas mãos objetos redondos e grandes de cor vermelho usados na coreografia.


Homem de perfil sentado no chão, pernas encolhidas, braços apoiados nos joelhos. Calças branca, jaqueta bege escuro, turbante vermelho e branco. A sua frente carvão ativado, protegido por um meio muro de pedras e na frente deste os narguiles.


Fotos de Raquel Ramos

Legenda de foto para acesso do deficiente visual. #pracegover.  Arte de Leticia Rieper.

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Roteiro de viagem Shaimaa Hassan - Menphis Tour

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