Quem nunca sonhou em trabalhar na praia? Este é o desejo de muitas pessoas, porém, querem como opção ou escolha. Veem nessa possibilidade obter mais qualidade de vida do que dispõe na cidade grande.
Esse desejo, certamente, implica em manter o mesmo segmento
de emprego, ou, no mínimo, aquele que possibilite ter um nível sócioecônomico de qualidade. Ou seja, a associação de tudo o que é
bom.
Por outro lado nem só de glamour é o trabalho de quem vive à beira mar. Há aqueles que executam a sua profissão para sobreviver. Aquele que faz, não por sonho, e sim por subsistência, para literalmente ganhar o pão de cada dia.
No verão é trabalho dobrado. Durante o período mais quente do ano, se estendem nos horários e se dedicam arduamente para depois aguentar a escassez do inverno. Do trabalhador braçal da limpeza pública, até o vendedor de roupas, chapéus, milho verde e do profissional de bombeiros, o prazer de trabalhar na praia pode ser visto com outro olhar.
Sim, o mar tem o poder de relaxar o físico e a mente. Isto não é segredo para ninguém. Ficar diante do oceano alivia tensões e fornece sensação de bem-estar: a dopamina que precisamos. Pescar, matear, é bom, e se jogar na areia, até cachorro gosta.
O que poucos se atentam é para o olhar de quem está
de frente para o mar, realmente a trabalho, defendendo o seu dia a dia, com suas dores e preocupações.
Ao fundo, o mar, morros. Sete trabalhadores da limpeza da praia.Homens e mulheres de roupas amarelas, bonés, vassouras e carrinho de mão. Foto Raquel Ramos |
Barraca de milho,crepes. Um homem e uma mulher limpam o milho para cozinhar.Foto Raquel Ramos |
Dois salva-vidas do corpo de bombeiros, de costas, correndo na pista da beira mar. Eles estão sem camisa e usam tênis e bermuda vermelha.Foto Raquel Ramos |
Homem de bermuda, camiseta preta, boné branco, de frente para o mar e duas varas de pescar. |
Dois cachorros de porte médio, cor preta, deitados na areia da praia. |
Legenda de foto para acesso do deficiente visual. #pracegover. Arte de Leticia Rieper.
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