Lembrando um post que publiquei "Joinville Onde Tudo É Perto De..." não me perdoo por não ter citado esta referência.
EM TEMPO: Tudo o que localiza-se na rua do Príncipe, entre a rua Jerônimo Coelho e a rua Abdon Batista, creia-me, dizemos: é antes de, é depois de, é passando a, é quase em frente à ....Farmácia Minancora.
Agora tudo vai mudar, vai ser: lá onde era a Farmácia Minancora.
Encontrei-a fechada.
Uma antiga e maravilhosa construção localizada na esquina do maior símbolo da história e ponto turístico de Joinville: a rua das Palmeiras que leva ao Palácio dos Principes.
Qual será o destino desta construção?
O seu futuro fará jus ao passado que teve?
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3 comentários:
Olá,
É um prédio lindo que espero não seja descaracterizado por falta de interesse ou de incentivo fiscal do seu próximo ocupante.
Lindo domingo!
Bj.
Oi minha blogueira favorita:
Como idosa que sou, já não caminho pelas ruas da cidade. Mas essa notícia de que a Farmácia Minâncora fechou é muito desalentadora.
O que acontecerá com o belo prédio, com sua torre, com sua marquise com armação de ferro, com os balcões antigos, com as prateleiras lindíssimas... É doloroso assistir a cidade modernizar-se assim.
Em 1912, Eduardo aportou em Joinville, norte de Santa Catarina, para trabalhar como gerente de farmácia. Lá conheceu a jovem Adelina Moreira com quem se casou dois anos mais tarde. Ao lado de sua mulher, Eduardo iniciou a fabricação caseira de uma pomada anti-séptica, que batizou com o nome de Minancora, uma mescla dos nomes Minerva, a deusa grega da sabedoria, e âncora, palavra que aludia a sua permanência definitiva em solo brasileiro.
No ano de 1915, Eduardo registrou a fórmula da Pomada Minancora no Departamento Nacional de Saúde Pública. Em seguida passou a viajar por todo o país para vender esse e outros medicamentos de sua autoria, como o Xarope Doméstico, o Lombrigueiras e o Remédio Minancora contra a Embriaguez. Durante as viagens do marido, Adelina cuidava da fabricação artesanal dos produtos.
A consagração da marca é alcançada
A partir daí a marca Minancora tornou-se nacionalmente conhecida. Em 1929, foi construída a sede da empresa, em um dos pontos mais tradicionais de Joinville: a Rua do Príncipe, esquina com a Rua das Palmeiras, cartão-postal da cidade. A princípio, funcionavam no local - que também servia como residência da família - a farmácia e a produção dos remédios. Hoje, o prédio de dois andares é considerado patrimônio histórico-cultural joinvilense, motivo pelo qual as características originais de sua fachada foram preservadas, de acordo com o que estabelecem o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville (IPPUJ) e a Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
Com a morte de Eduardo, em 1977, sua filha Lady Gonçalves Dória assumiu a presidência da Minancora. Em 1992, Lady convidou a neta e advogada Lourdes Maria Dória para exercer um cargo executivo na empresa, que até então fabricava apenas a já consagrada Pomada Minancora.
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