segunda-feira, 20 de maio de 2013

UFC - Os Meus Foram



Quantas vezes você já ouviu que: Filhos pequenos problemas pequenos, Filhos grandes problemas grandes.

Se não problemas, no mínimo preocupações.

Meus filhos, já adultos, são tudo e qualquer coisa que uma mãe pode esperar. 

Tive o privilégio de só ter filhos homens e só quem os tem, sabe o prazer que é este convívio, onde tudo é mais simples e descomplicado.

Mas não pensem que sempre foi um mar de rosas. Passei noites e mais noites sem dormir quando eram bebês, com cólicas, febres e dores de garganta.

Escola? Fui lá muitas vezes... para reclamar ou ouvir reclamações.

Gazear aula? Fiz muita vista grossa, para esse  pequeno delito (que atire a primeira pedra...), e me garantir nos assuntos realmente sérios.

Os "sérios" também existiram. Ah! Jovens que não tem medo de nada...e que precisam se auto afirmar perante a sua turma de amigos.

Problemas emocionais de pais separados, namoros terminados, inseguranças com a perda do pai, os conflitos da passagem da idade jovem para adulto.

Meus filhos foram crianças e adolescentes absolutamente dentro do normal.
Incomodaram, deram trabalho, preocupação, chateação, e muitas vezes me tiraram do sério.

Estado de Alerta, Sempre!

Quando os vejo hoje, indo assistir um evento de UFC, se fosse quando tinham os seus quinze anos, acho que não resistiria.

Hoje eles foram, junto com os amigos, e em atitude de gente ajuizada, contrataram uma van. Perfeito.

Quem enxerga esta prática esportiva, e me perdoem os praticantes e seus familiares, sem associar a idéia de violência, agressividade ou coisa de bad boy?

Vê-los admiradores deste esporte, sem que sejam tudo isto que atribui como característica da categoria, se exibindo cheios de orgulho e prazer com o ringue ao fundo ou ao lado de uma "lenda" segundo eles, do UFC Chuck Lidell - The Icemanné o que vale nesta vida.

Se os meus são, porque eles não serão também? 

Mas que é muito difícil encarar "aquilo" como esporte, não há dúvida nenhuma.

Deu saudade dos tempos em que o que eles queriam era simplesmente "brincar de lutinha".



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