_Merecia 10? _Claro que sim ou não teria alcançado 9,5.
_ Fiquei feliz? _ hummmm, fiquei sim. Digamos que fiquei 9,5 feliz.
Este é o meu sentimento e falo somente por mim, sobre a nota recebida da banca examinadora para o trabalho jornalístico produzido em parceria com Fernanda de Lourdes Pereira.
Título: A NOVA TERCEIRA IDADE - Revolução comportamental da nova geração de sessentões.
Faltou o
contraponto, argumentou a banca. Sabíamos disso e a justificativa estava nas próprias fontes. Procuramos saber, de pessoas com idade acima de 60 anos, como se portavam em relação ao trabalho, tecnologia, sexualidade e saúde. O depoimento deles comprovou os conceitos do que seja longevidade e longerativade, registrada no aumento desta população confirmando as bases de dados e estatísticas.
Não, não mostramos a população idosa que passa necessidade de saúde e afetiva e sem acesso a tecnologia, porque nossas fontes não nos trouxeram essa informação. Porém, apresentamos quem lida com alta tecnologia e quem sequer sabe ou deseja manusear um aparelho de telefone celular. Trouxemos fontes, desde o intelectual professor universitário ao analfabeto do bairro Itinga, a mulher que vai para Europa com recursos próprios à aquela que foi para Angola à base de rifas e ajuda dos amigos. Trouxemos idosos de 60 a 80 anos de diferentes níveis profissionais e formação educacional.
Essa nota 9,5, vale uma reflexão sobre o jornalismo e uma pergunta: Se a reportagem fosse sobre o idoso abandonado, maltratado, o
contraponto do idoso “longerativo” teria sido questionado?
Defendemos nossa tese e temos certeza do eficiente trabalho feito. Mostramos a nova cara do idoso e a realidade da inclusão social. E, esse é o meu jornalismo, aquele que ensina pelo lado melhor, que enaltece as pessoas.
Acredito, sinceramente, que o #jornalismomudaomundo divulgando e mostrando, também, o que se faz de bom, de superação, de crescimento, de evolução. É lendo e vendo através de reportagens como A nova terceira idade que as pessoas vão se inspirar a mudar o seu comportamento.
Da mesma forma, instituições, governos, empresas privadas podem se motivar nos exemplos, como o da Univille e do Círculo Operário, para criar mais ambientes que promovam oportunidades como estas para o idoso.
Fernanda e Raquel em frente ao banca examinadora |
Raquel e Fernanda com a banca examinadora Professor Silvio Melatti, professora Maria Elisa Máximo e a professora orientadora Wania Bittencourt |
Link para a reportagem: https://readymag.com/u30034052/anovaterceiraidade/
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