terça-feira, 16 de julho de 2019

Da elegância de Zürich



O SuperLinda diante da placa da Bahnhofstrasse

Depois de aproximadamente 15 horas de viagem, a chegada à Suíça se deu pelo aeroporto de Zurique, ao norte do país, próximo da fronteira com a Alemanha. Este é um aeroporto dos mais movimentados da Europa. Curiosamente tão movimentado quanto a sua principal estação de trem. Desta estação partem em torno de 3000 mil trens por dia, com destino à Itália, Alemanha, França e outros países da Europa. 

Assim começa uma viagem de particularidades distintas. Cidade rica, de grandes banqueiros, sede da poderosa Fifa. Mas, também, assim como em todo o país, é onde desfrutar da natureza significa viver entre a neve, onde os verdes pinheiros nas encostas dos morros servem de contenção de avalanches. Terra de pessoas que não desperdiçam um dia de calor dado a sua raridade.

Entre tanto a ser mostrado, começamos pela antiga área industrial totalmente revitalizada e transformada num museu a céu aberto. Andar por ela é desfrutar de restaurantes, vida noturna e galerias de arte. As casas antigas são tombadas patrimônio histórico, e aqui não há prédios altos. "O que nós temos de alto aqui na Suíça são os Alpes" diz a guia falando em português.

Embora não seja a capital do país, Zürich é mais visitada do que Berna (a capital), é o centro financeiro da Suíça e um dos mais importantes do mundo. A cidade oferece alto luxo em entretenimento, em hotéis, em restaurantes e no comércio, para atender a sua rica clientela. Porém, proporciona estadia e possibilidades para qualquer pessoa usufruir da sua hospitalidade.

Com toda essa riqueza, a cidade não possui metrô, mas é servida por trens considerado o transporte mais confortável e rápido,  para ser usado em Zurich.  Na cidade do UBS - Banco de Investimentos e do Credit Suisse, a Bahnhofstrasse, a mais famosa rua de compras de grifes famosas, te possibilita comer uma salsicha com pão, ou fazer uma simples refeição, sentada em mesas na calçada, guarnecida com talheres de prata. 

Sobre comer o prato mais popular da região, a Bratwurst (salsicha branca) ou a Servelat (salsicha marrom) com o pão chamado Gold Bürli, de crosta dourada, crocante, macio e branco por dentro,  o melhor lugar é o primeiro que você encontrar. Há um quiosque em cada esquina, todos saborosos. A única preocupação que você deve ter, é com a forma correta de degustar esta iguaria: não cometa a gafe de cortar o pão e colocar a salsicha dentro. O jeito tradicional do povo "zuriquiano" é comer dando uma abocanhada no pão e depois na salsicha, separadamente.

Nesta terra dos famosos queijo suíços, o gorgonzola parece marmorizado, a água das fontes espalhadas a cada esquina é potável, assim como a que sai das torneiras, incluindo a dos banheiros públicos. Um país onde artistas como Tina Turner preferem morar porque os suíços primam por privacidade e não os incomodam com pedidos de autógrafos ou selfies. 

Outra particularidade desta cidade, exibida como um troféu, é o The Dolder Grand Hotel. Construído em 1899 no top da Adisberg Hill, a mais alta das montanhas de Zürich. Considerado uma obra de arte da hotelaria mundial, de arquitetura imponente, de onde se tem uma vista deslumbrante para os Alpes, para o Lago de Zurique e o centro da cidade. Próximo à entrada, mas ainda no lado externo do hotel, uma grande escultura revela algo entre o lúdico e o profano. A interpretação é sua.

Como sempre a melhor forma de conhecer uma cidade é sair caminhando pelas ruas. Neste caso, o destino é a praça  Münsterhoff. Ela fica no centro histórico e está rodeada de prédios medievais, restaurantes e cafés. A sua volta é possível visitar duas das igrejas históricas de Zurique. São “igrejas reformadas” quer dizer, foram construídas como católicas mas se tornaram protestantes há cerca de 500 anos. A mais conhecida delas, é a Fraumünster, famosa pelos vitrais surrealistas de Marc Chagall. St. Peterskirche é igreja mais antiga e única em estilo barroco da cidade. 


Rua central de Zurique com bares e restaurantes
Mesa na calçada servida com talheres de prata para refeição
Sentada em banco de rua com prato do pão gold bürli e a salsicha servelat
Fraumünster, Igreja famosa pelos vitrais surrealistas de Marc Chagall.
Praça Münsterhof
Igreja Grossmünster de duas torres.
Igreja St. Peters o rio Limmat no centro de Zürich
Queijo gorgonzola

Cisnes brancos no lago de Zürich
Cervejaria Löwenbräu na antiga área industrial

Fonte de água no centro da cidade
Prédio que é Patrimônio Histórico
Prédio que é Patrimônio Histórico.
Placa indicativa da FIFA

Entrada do The Dolder Grand Hotel
Vista para Zürich em frente ao The Dolder Grand Hotel, com a camiseta do blog superlinda.
Escultura em frente ao The Dolder Grand Hotel

Rua central talhada pelos trilhos de trem.
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