sábado, 18 de outubro de 2014

TÔ DERRAMADO - Frase de Jessé Andarilho




Não li o livro FIEL,  porque o assunto, assim como o do filme "Cidade de Deus" ou do atual "Trash" é uma realidade da qual não preciso ver ou ler para ter consciência dessa realidade.

Mas, assistindo a entrevista do autor, a começar pelo nome que adotou Jessé Andarilho, a expressão "TÔ DERRAMADO" fez-me rir muito. 

E sabem o que significa? Tô acabado, deitado na pior, jogado no desânimo. 

Meus ouvidos "leram" isto como mensagem e tive um insight: Fazer da tristeza somente um corredor de passagem e que seja pequeno. 
*nota necessária para explicar que insight em mim é coisa rara, sou lenta.

Agora vou ler o livro, não para saber dos perrengues e da sofrida vida do submundo do tráfico de drogas, mas para descobrir novas expressões desta gente tão criativa. 

Taí gostei do cara! Com todo respeito ao agora autor e escritor Jessé Andarilho. 

Histórias assim me remetem a uma única pergunta: Do que é mesmo que você estava reclamando???



*EM TEMPO: Mais uma vez acrescento ao post, trecho do comentário feito por Luma Rosa, com informações que valorizam esta publicação sobre o autor do livro.

“(…) Acho que o autor é intuitivo e foi persistente. Essa persistência ele demonstrou quando repetiu 5x a sétima série. E também prova que escola vem sendo apenas burocracia em locais carentes e que aprender é a vida que ensina (…).
Quando li sobre o autor, ele ainda estava em uma fase de pré-definição do livro. mas achei bacana a forma que ele escolheu para escrever e citando novamente a persistência, não sei como ele conseguiu escrever o livro no bloco de notas do celular e muito menos dentro de trens, enquanto transitava pelas estações num percurso que durava 3 horas. Quando chegava em casa ainda transcrevia para um caderno, já que não tinha computador. (…)”.



*Assiti a entrevista no Programa GloboNews Literatura de Ediney Silvestre. O link para o vídeo, até o momento da publicação deste post, não estava disponível no site.


2 comentários:

Luma Rosa disse...

Oi, Raquel!
Acho que o autor é intuitivo e foi persistente. Essa persistência ele demonstrou quando repetiu 5x a sétima série... E também prova que escola vem sendo apenas burocracia em locais carentes e que aprender é a vida que ensina. Quem sabe em um futuro teremos de novo, escolas que em parceria com as famílias ajudem a formar bons cidadãos? O uso da generalização é apenas para contextualização, já que sabemos que alguma ou outra escola ou faculdade se destaca...
Quando li sobre o autor, ele ainda estava em uma fase de pré-definição do livro, mas achei bacana a forma que ele escolheu para escrever e citando novamente a persistência, não sei como ele conseguiu escrever o livro no bloco de notas do celular e muito menos dentro de trens, enquanto transitava pelas estações num percurso que durava 3 horas. Quando chegava em casa ainda transcrevia para um caderno, já que não tinha computador. Talvez você saiba sobre o que citei - eu não assisti a entrevista e vou procurar. Desejo muto sucesso para ele!!
Obrigada por partilhar em minha timeline. Fique à vontade para fazer quando quiser!
Bom Domingo!!
Beijus,

Raquel Ramos disse...

Luma vc não é a primeira, e eu agradeço sempre comentários como os seus que acrescentam ao post. Vou fazer um "em tempo" incluindo essa tua informação. Obrigada e grande abraço.