Cheguei na metade do caminho. Cursando a 5ª Fase do curso de Jornalismo, não tenho dúvidas de que o que vim buscar, encontrei. As novas descobertas é que ainda me surpreendem a cada dia.
Na busca da notícia, o jornalista investiga e busca a verdade, na publicação delas, a censura, muitas vezes, é a sua própria ética.
Nas reportagens com histórias de vida, o dito jornalismo humanizado, é onde mais me identifico. O aprendizado adquirido com elas, vai além dos ensinamentos da academia. É um verdadeiro caso de amor o vínculo que se cria e que se rompe no momento em que os textos caem na mãos dos editores. Estes, em cumprimento da sua função, cortam nossas ideias com o discernimento jornalístico que possuem.
O jornalista por obrigação e juramento se compromete a informar todos os lados que envolvem os fatos. Em contrapartida, no exercício da profissão, ele publica o que seu patrão determina, ou se for jornalismo independente, publica aquilo que seus conceitos e ideologias querem que seja divulgado.
A dinâmica é uma de suas características atuais. Em tempos de internet e redes sociais, nada é mais rápido. Só não é mais dinâmico, do que o jornalismo feito pelo leitor, duramente criticado, recebe o nome de jornalismo cidadão, e é um grande parceiro ou nosso maior inimigo.
Na faculdade nos ensinam a diferença entre jornalismo, jornalista e mídia. Porém, ainda não me convenci da diferença e conceitos, já que uma coisa não existe sem a outra. Ou não é o jornalista que faz o jornalismo? Ainda que hajam diferenças, a responsabilidade é a mesma. Juntos são donos do poder de opinião, influenciador de massas, capazes de promover revoluções políticas, econômicas, e sócio culturais. São convictos, cometem crimes e abuso à sociedade travestidos de donos da verdade.
O jornalista tem que ser ético, mas quem não tem?
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