sexta-feira, 15 de março de 2019

Assisti ao filme Green Book - o Guia


Foto de divulgação do filme. Predomínio da cor azul tiffany com os dois personagens dentro do carro.

2019 - Direção de Peter Farrelly
Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Roteiro Original.


Ser “baseado em uma história real” é uma informação que, de saída, já me seduz. Mesmo consciente de que ela vem envolvida em uma romantização, eu gosto. Se assemelha a algo como uma boa embalagem para encantar quem vai receber um presente, e isto não tira o valor do conteúdo.

Dito isso, o filme é a história real do pianista Don Shirley, interpretado por Mahershala Ali e seu motorista Tony Vallelonga, interpretado por Viggo Mortsnsen. Tudo acontece durante uma tourné ao sul dos EUA,  durante o período de segregação racial.

Green Book - o Guia, título do filme é, verdadeiramente, o nome de um guia de viagem, escrito por Victor Hugo Green, com indicações de hotéis e restaurantes que permitiam a presença de negros. Dessa forma ele foi usado, orientando-os na busca por hospedagem durante todo o percurso.

Don Shirley, negro, milionário, músico, fazia apresentações para plateias exigentes, mas não podia sentar à mesa com elas. Tonny Vallelonga, era branco, motorista, de origem italiana, comportamento rude e modos grosseiros, sob a ótica da etiqueta comportamental. Se antes ele era um conservador racista, agora se indignava com essa norma. 

Um jogo de sedução, um drama com uma fantástica carga de bom humor, identidades contrastantes, personalidades fortes, em que os dois são protagonistas, vencem preconceitos e fazem o filme ser impecável.


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