A Bisteca é uma cachorra “guapeca” com porte de lady: querida, bonita e tinhosa. Muito tinhosa. Nunca duvide do que essa cachorra é capaz. Mas também não admitimos que ninguém confira-lhe atos dos quais não teve nenhuma responsabilidade.
Ela é extremamente ciumenta com o seu dono. O lugar dela é no meio, esteja quem estiver ao lado dele. Ele é exclusivamente dela. Ela é a dona, a princesa da casa. Isso a faz ser mais querida por todos, em especial por mim.
Para ir trabalhar, ele costumava deixá-la numa creche para cachorros, mas o preço ficou insustentável. Para acalmar, foi dado a ela um amiguinho de presente. Um gato. Um santo remédio. Passam o dia inteiro brincando. A relação deles varia entre algo que poderia ser considerado diversidade de sexo entre os animais. Há ainda outras experiências, que prefiro omitir para preservar sua intimidade.
O bichano, com sua espetacular agilidade, quando quer descanso, se enfia embaixo do sofá e a Bisteca se desnorteia indignada. Afinal, quem manda no "barraco"? Mas na vida ninguém, nem mesmo a Bisteca, tem tudo o que quer aos seus pés.
De temperamento forte por trás desse ar singelo, Bisteca não pode ficar sozinha em casa. Ela rói tudo. Inclusive a porta. Uma conduta pouco comum que reflete negativamente em seu conceito, a ponto de ser acusada por crimes que não cometeu.
Uma chave de carro sumiu de dentro de casa e a ela foi imputada a responsabilidade pelo ato.
- Foi a Bisteca que comeu, afirmava categoricamente o dono da chave do carro.
- A Bisteca fez o quê?, perguntei ao ser comunicada do fato pelo celular. - Ela pode fazer de tudo, mas que eu saiba, não é o homem engolidor da facas do circo.
Procurou-se a chave em todos os cantos da casa. Como nada foi encontrado, e mesmo diante de uma situação onde só a negação era possível, continuou a suspeita sobre a cachorra.
Acionado o chaveiro para que fizesse uma cópia, lá se foi o dono do carro, não sem antes, mais uma vez, conferir à Bisteca a responsabilidade pelo sumiço da chave.
Até que, no dia seguinte, o objeto pontudo voltou a cena, quando localizado sob o tapete da sala, salvando a Bisteca da sentença condenatória. O caso virou assunto no grupo da família no WhatsApp. Todos, com exceção do acusador e de seu pai, no papel de advogado, ficaram em defesa dela naturalmente.
Suas atitudes são de possessão, mas daí a comer uma chave...
Ela é extremamente ciumenta com o seu dono. O lugar dela é no meio, esteja quem estiver ao lado dele. Ele é exclusivamente dela. Ela é a dona, a princesa da casa. Isso a faz ser mais querida por todos, em especial por mim.
Para ir trabalhar, ele costumava deixá-la numa creche para cachorros, mas o preço ficou insustentável. Para acalmar, foi dado a ela um amiguinho de presente. Um gato. Um santo remédio. Passam o dia inteiro brincando. A relação deles varia entre algo que poderia ser considerado diversidade de sexo entre os animais. Há ainda outras experiências, que prefiro omitir para preservar sua intimidade.
O bichano, com sua espetacular agilidade, quando quer descanso, se enfia embaixo do sofá e a Bisteca se desnorteia indignada. Afinal, quem manda no "barraco"? Mas na vida ninguém, nem mesmo a Bisteca, tem tudo o que quer aos seus pés.
De temperamento forte por trás desse ar singelo, Bisteca não pode ficar sozinha em casa. Ela rói tudo. Inclusive a porta. Uma conduta pouco comum que reflete negativamente em seu conceito, a ponto de ser acusada por crimes que não cometeu.
Uma chave de carro sumiu de dentro de casa e a ela foi imputada a responsabilidade pelo ato.
- Foi a Bisteca que comeu, afirmava categoricamente o dono da chave do carro.
- A Bisteca fez o quê?, perguntei ao ser comunicada do fato pelo celular. - Ela pode fazer de tudo, mas que eu saiba, não é o homem engolidor da facas do circo.
Procurou-se a chave em todos os cantos da casa. Como nada foi encontrado, e mesmo diante de uma situação onde só a negação era possível, continuou a suspeita sobre a cachorra.
Acionado o chaveiro para que fizesse uma cópia, lá se foi o dono do carro, não sem antes, mais uma vez, conferir à Bisteca a responsabilidade pelo sumiço da chave.
Até que, no dia seguinte, o objeto pontudo voltou a cena, quando localizado sob o tapete da sala, salvando a Bisteca da sentença condenatória. O caso virou assunto no grupo da família no WhatsApp. Todos, com exceção do acusador e de seu pai, no papel de advogado, ficaram em defesa dela naturalmente.
Suas atitudes são de possessão, mas daí a comer uma chave...
Cena inusitada entre um gato e uma cachorra |
Momentos de paz. |
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