Umberto Eco esteve no meu pensamento durante toda essa semana. Ontem seu livro Número Zero foi assunto de estudo e debate na aula de Jornalismo Impresso II e para isso lemos a entrevista dele ao brasil.elpais.com
Hoje todos nós, alunos, repetíamos uma única frase:
_Ainda ontem falamos dele.
O livro "retrata um editor que monta um jornal que não sairá às ruas, mas cuja existência serve ao magnata para intimidar e chantagear seus adversários". Jornais especializados na máquina da lama.
Umberto Eco diz que o livro traz o "eco" de muitos outros artigos seus e "que as pessoas esquecem amanhã o que leram hoje". Ele aborda que a "internet pode ter tomado o lugar mau jornalismo", quando acredita-se em tudo sem diferenciar se a fonte é "credenciada da disparatada".
Aponta a idéia de um bom jornalismo, àquele que se dedicar a analisar e a criticar se o que aparece na internet é falso ou verdadeiro.
"Controlar a verdade do que aparece na rede é, para Eco, imprescindível . Uma tarefa à qual deveriam se dedicar os jornais tradicionais, para que esses continuem sendo, no futuro, garantidores da democracia, da liberdade e da pluralidade".
0 #SUPERLINDA faz este post com a pretensa idéia de homenagear Umberto Eco, um dos maiores filósofos da atualidade, romancista e jornalista, falecido em 19 de fevereiro de 2016.
Descrição detalhada das fotos para acesso do deficiente visual (para saber mais clique aqui) -1- foto da capa do livro Numero Um de Umberto Eco. 2 - Foto conforme descrição.
Um comentário:
Homenagem justa, Raquel, bons profissionais merecem ser homenageados, especialmente em uma era em que notícias podem ser fugazes, equivocadas e o jornalismo merece seriedade. abraços!
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