Foto de Natalie Portmann no papel de Jackie e ao lado foto da verdadeira Jackie. |
O filme conta os quatro dias posteriores, vividos pela ex-primeira dama Jackie (Natalie Portmann), ao assassinato do marido, o presidente Kennedy.
Dirigido por Pablo Larrain com roteiro de Noah Oppenheim.
Particularmente, gosto mais de filmes baseados em histórias reais à ficcão. Mesmo que romantizados, prefiro a ideia da realidade vivida pelos personagens.
No filme, em questão, me incomodou a cena, bastante elogiada pela crítica, de Jackie no banheiro, limpando o rosto sujo de sangue. Não consigo crer que num hospital, dentro do cenário de gravidade do acontecimento, tenha sido ela própria a limpar seu rosto. Que não tenha passado por procedimentos e cuidados especiais de ordem médica.
Cheguei a desligar o filme, achando muito baixo astral. Me choquei com os sentimentos que tive e retomei.
O rosto da primeira dama dos EUA, que vi na adolescência, sem chorar sob o véu preto, o glamour de uma vida a la Onassis que perpetuou a sua imagem, não me diziam que naqueles dias de morte, esta mulher poderia ter sofrido e chorado. Pior, ter querido morrer junto com o marido.
Quanta insensibilidade, a minha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário