Das belezas da rota dos Czares, o destaque de hoje é para KIZHI, Patrimônio Mundial da Unesco.
Kizhi é uma ilha, situada no Lago Onega, tem 7 km de extensão, 500 metros de largura e uma população de 80 habitantes formada por famílias de carpinteiros e restauradores.
Em pleno verão russo, onde peguei a menor temperatura, com os termômetros marcando 9º graus, sensação térmica de 5º graus, o número de visitantes aumenta levados pelo cruzeiros fluviais. Mas, a visita é de passagem, não há como se hospedar na ilha. Os navios param, os turistas descem, visitam a ilha e seguem viagem após 2 a 3 horas.
Ainda que tão pequena, a cidade está dividida em duas partes: a vila de moradores e as construções abertas à visitação. Kizhi é tida como um museu da arquitetura russa dos anos de 1700. Construções com paredes de toras de pinheiros, ajustadas, cortadas e encaixadas, sem o uso de pregos ou parafusos. Na igreja ortodoxa não há imagem de santos. Esses são representados em pinturas nas paredes ou em quadros, em especial nas paredes dos fundos que separam a "nave" da igreja do altar sagrado, onde só os sacerdotes podem entrar.
Abaixo uma típica casa de camponeses ricos. Esses camponeses ricos eram assim qualificados por possuirem todas as ferramentas necessárias para trabalhar. Cerca de 25 pessoas moravam em uma mesma casa como esta e dormiam no mesmo ambiente. Só quem tinha cama para dormir eram os bebês. Para se protegerem do frio, haviam os fornos ou estufas aquecidas à lenha, construídos de forma quadrada e serviam de cama, principalmente para as crianças, idosos ou enfermos.
Abaixo uma típica casa de camponeses ricos. Esses camponeses ricos eram assim qualificados por possuirem todas as ferramentas necessárias para trabalhar. Cerca de 25 pessoas moravam em uma mesma casa como esta e dormiam no mesmo ambiente. Só quem tinha cama para dormir eram os bebês. Para se protegerem do frio, haviam os fornos ou estufas aquecidas à lenha, construídos de forma quadrada e serviam de cama, principalmente para as crianças, idosos ou enfermos.
Mais uma vez o detalhe são as construções todas em madeira e a representação humana de um casal de camponeses.
Foto de Heloisa Soter Correa |
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