A viagem foi a mais longa, em distância, feita pelo SuperLinda. E ainda nem comecei a falar de Moscou...Há muito o que escrever sobre este destino. Mas, como o principal motivo de existir este blog é a diversão, abro um espaço para recordar brincadeiras.
Viajar significa se despojar. E, se despojar significa deixar os problemas, a rotina, as manias, as implicâncias e a falta de paciência em casa. Viajar é um exercício. Um aprendizado com as novas amizades e a respeitar cada um com suas particularidades.
Mas, é também rir e rir muito. É fazer graça um do outro e de si mesmo. Rir de quem se "embola" metade inglês, metade espanhol, ambos mal falado, para se fazer entender por quem só fala em russo. É se aproveitar de quem fala bem o inglês para um russo que pouco conhece este idioma. É pegar um táxi e sentar uma no colo da outra, como se fossem adolescentes, só para economizar rublos e não separar o grupo. É ver o motorista colocar as mãos nos ouvidos como último recurso para que falassem mais baixo. É se expor, se reconhecer dentro de um vestido e se autonominar uma "matrioska". É participar de um teatro fazendo o papel de um "telón". É tomar a liberdade de chamar o único homem do grupo por "Fonsi" quando só a esposa assim se dirige a ele. É ver gente, jamais imaginada, cantar e dançar Gipsy Kings. É vivenciar com uma pessoa de elegância irretocável, que nunca bebe, fazendo curso de vodka. É cantar, é falar, é dançar a cultura russa sem compreender uma única palavra, mas entender tudo o que eles querem nos dizer.
O SuperLinda na Rússia fez acontecer alegria. Repetindo nossas interpretes, o sol dos dias lá vividos eram "de la sonrisa de las brasileñas". O Superlinda diz para Ekaterina e Lomakina, que os dias de sol foram uma retribuição pela "simpatía de las rusas".
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| Heloisa Soter Correa e Lucienne da Costa |
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| Juliana Drolsaghen |
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